A única coisa que me surpreende neste fórum é a quantidade de pessoas que não tem ou não percebe comportamentos democráticos, confundido animosidade pessoal com politicos (por comportamentos ou politicas) com aquilo que se deve realisticamente esperar numa democracia.A questão do Twitter é absurda? Um egolatra mitomano ameaça primeiro disparar balas contra o seu próprio povo, que se insurge e revolta com vários exageros contra uma execução sumária em praça pública sem que haja um mínimo voto de pesar ou de condenação pelo presidente da AmeriKKKa, e depois perante ser sancionado como QUALQUER USUÁRIO, porque o facto de ser presidente da AmeriKKKA não lhe dá privilégios especiais na rede social, ameaça fazer o shutdown da mesma, qual criança mimada a quem se tira o brinquedo.
@Branco eu tinha-te como um tipo equilibrado, com opinião própria mas com uma base de sustentação racional, concordando ou não contigo. Pois bem, o tempo acaba de fazer cair as máscaras, e o teu posicionamento do político tira-te completamente a razoabilidade argumentativa.
Os EUA especialmente o seu sul, são um antro de racismo exacerbado, e de uma suposta supremacia branca assente em décadas de escravatura e de opressão racial.
Numa democracia liberal toda a gente (ainda para mais dirigentes politicos) precisa de ter capacidade de se expressar livremente, só em casos extremos como os de claro incintamento à violência é que isso pode ser posto em causa, nos outros casos cabe aos eleitores entender o que é ou não censurável e agir em conformidade nas eleições.
Não acho que o tweet do Trump seja de incitamento à violência, pode ser criticável por estar a relativizar a mesma mas em momento algum ele está a dizer para alguém atacar os protestantes, está sim a fazer a salvaguarda entre aquilo que é admissivel numa acção de protesto e aquilo que não é, usando a hipotética violência como factor dissuasor caso seja obrigado a mandar as tropas, é certo que de forma ridicula (um tweet ao estilo cowboy) mas perfeitamente enquadrável dentro daquilo que são as competência de um chefe de estado.
E quanto ao racismo nos EUA, certamente existe e merece discussão, mas neste momento confundir alguns destes protestos e a forma indiscriminada como estão a destruir a propriedade privada e publica de comunidades ironicamente maioritariamente negras, com acções de protesto razoáveis em democracia, é de brandar aos céus.