Visualizar anexo 27049
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A nostalgia da ninfa "suja" do Norte. A balcânica Salónica no que tem e mantém de atracção-repulsão.
Toda a vibração da restauração e o que se salva do pouco mantido património arqueológico. Uma selva de cimento inestético, maltratada a desaguar na marginal da Torre Branca, virada ao mar...
E depois aquele entardecer no Toumba...
Só para devotos. Ainda todo o pulmão gutural raivoso de fortaleza mas já não como antes, no delírio louco das labaredas a cravar todo o medo e pânico.
O futebol na relva passa a "secundário". De qualidade duvidosa onde se salva a leveza sedutora de Konstantelias. 2 golos e perfume errante. Uma pérola frágil de qualidade superior. Inusitado na Grécia.
PAOK da explosão inicial, tão cedo, à inércia da reviravolta do AEK, 1-2. Mas nova viragem consumada aos 90 na alucinação final do 3-2 de Sartre-Baba.
Campeonato relançado e mais 3 jogos em Salónica com Páscoa ortodoxa pelo meio.
E o perturbante entranhar de uma cidade caótica, um subúrbio em si mesmo que ainda consegue desarmar decadentemente ao pôr do sol.