Eu era mais team Vogue. Passava a vida lá. Havia também o clube Mau Maunem Massarelos.
Existiam um sem número de discos naquela época, era um outro conceito de sair à noite. A baixa tinha pouca oferta em comparação com os dias atuais. Deu-se a noite branca na zona industrial e as coisas foram mudando bastante a partir daí. Evolui quase tudo para bares de rua de porta aberta em comunhão com a cidade, sendo a esmagadora maioria na baixa, desde o eixo rua do Breiner/Miguel Bombarda, passando pelas Virtudes, Carlos Alberto, Cedofeita, Galerias, Ceuta, alguma coisa em São Bento, Ribeira, Aliados, Passos Manuel... Até nos Poveiros já começa a haver oferta.
Prefiro este tipo de oferta noturna do que a que tínhamos há 15/20 anos. É muito mais diversificada e consumer-friendly. Trouxe também vida e segurança à baixa, que estava a morrer, cheia de gunões, parasitas, putas, chulos e drogados.
Uma curiosidade...
Foi com este boom de bares na baixa que a SPDE teve o seu crescimento. Foram tempos bestiais para o Edu e seus parças. Ainda hoje conheço vários tipos que trabalharam lá. Dois deles ainda lá continuam, mas agora apenas no Dragão.