Victor Froholdt

dikalelfortress

Bancada lateral
16 Maio 2020
915
2,510
Ele é tão bom que nem é possível atacar, por isso a bicharada verde e vermelha não sabe o qie dizer, portanto elogia

Estes jogadores conseguem calar os jornalistas ressabiados, vão dizer o quê? Defende mal? Ataca mal? Não tem técnica? Não tem passe, remate?

Não têm como pegar, ele faz tudo bem
 

MeteOMarega

E, azul e branca, essa bandeira avança...
15 Maio 2018
5,553
6,243
Conquistas
8
  • Pinto da Costa
  • José Maria Pedroto
  • André Villas-Boas
  • Lucho González
Acho que só vai ficar um ano. Há outra coisa em que vai ser fundamental. Saindo pelos 85M, com a entrada na CL como acredito, para o ano vamos conseguir manter a base da equipa deste ano e começar verdadeiramente a recuperação.

É desejo mas tenho muita confiança neste desejo.
 

identificado

Tribuna Presidencial
2 Agosto 2007
15,538
3,391
Gondomar
Vai também ter jogos MUITO acima do que já mostrou, vai evoluir bastante e aumentar o seu conhecimento da nossa liga e realidade da tugalândia. É aproveitar enquanto é nosso.
 

Miguel Barbosa

Tribuna
7 Outubro 2017
4,211
6,358
Conquistas
2
  • André Villas-Boas
  • Jorge Costa
Acho que só vai ficar um ano. Há outra coisa em que vai ser fundamental. Saindo pelos 85M, com a entrada na CL como acredito, para o ano vamos conseguir manter a base da equipa deste ano e começar verdadeiramente a recuperação.

É desejo mas tenho muita confiança neste desejo.
Se assim for, preferia renovar com ele com CR mais alta e vender o Samu para o ano.
 

Feraz

Tribuna Presidencial
22 Junho 2013
8,584
18,888
Conquistas
4
  • Pinto da Costa
  • Bobby Robson
  • Alfredo Quintana
  • Madjer
Vendam é o Samu. Não é a vender o Mora e o Fro que vamos ganhar títulos.
O Samu marcou 27 golos e fez 3 assistências o ano passado. Teve participação direta em 30 golos. Numa equipa mais capaz quantos golos poderá marcar o Samu? 35/40?
Nós precisamos de golos para ser campeões. O Luuk de Jong é um belíssimo jogador, mas já não vem para ser o nosso ponta de lança referência. Vem para ajudar.
 

PORTO ALEEEEE

Superior
19 Julho 2025
24
77
O nosso novo pupilo deu uma entrevista a um media da dinamarca. Fica aqui uma tradução



00:00
Quero começar por dizer que é algo de que estou mesmo, mesmo orgulhoso. Ter feito parte, especialmente, da conquista do campeonato dinamarquês com o FC Copenhaga. E, depois disso, poder coroar essa conquista com o título de maior venda da história do FC Copenhaga… isso é algo de que só se pode estar orgulhoso. Victor, sê muito bem-vindo ao Kvar-Dibolt e, acima de tudo, muitos parabéns pela tua grande transferência para o FC Porto. Nós os dois fizemos a tua primeira grande entrevista da carreira em janeiro de 2024.


00:30
Lembras-te em que país a fizemos?


00:34
Acho que foi em Portugal. Fizemos uma entrevista… ou foi a primeira vez que participei num estágio de treino.
Já tinhas reparado que foi em Portugal?
Na verdade, não tinha pensado nisso, mas foi certamente um bom começo.
Pois, pode-se dizer que sim. Victor, acabaste de dar o salto do FC Copenhaga para um dos clubes mais históricos da Europa, como o primeiro dinamarquês na história do Porto, e como protagonista de uma das maiores transferências de sempre da Superliga dinamarquesa.


01:03
Hoje vamos falar um pouco das impressões que já levas daqui. Vamos começar. Estás num capítulo totalmente novo no Porto, tanto como pessoa como jogador de futebol. Tenta pôr isso em palavras.


01:14
É uma mudança enorme. Agora já não estou em casa, com todos os amigos, os avós, a família. De repente estamos num país estrangeiro com muitas pessoas que só falam português — pelo menos uma boa parte. Mas desde o primeiro dia senti uma enorme paixão pelo futebol. Isso é algo que sempre tive ao longo da minha vida. Essa parte conseguimos partilhar, e isso ajuda bastante na adaptação.


01:41
E a nível pessoal? Eu sei que, praticamente de um dia para o outro, entraste num avião… já falei com o Rorti sobre isso: de repente, sais de toda a tua rotina diária. Como é que tem sido a nível humano?


02:00
Seria mentira dizer que foi fácil ou que simplesmente passei por cima. Mas sinto-me bastante confortável com a ideia de que as coisas vão correr bem e sinto-me seguro nisso. Fiz boas reflexões sobre o que queria realmente. Mas, claro, é uma grande mudança deixar tudo o que é familiar — e Copenhaga foi a minha casa durante muitos anos.


02:28
Há alguma coisa que te tenha surpreendido? Costumamos ouvir que, quando os jogadores chegam ao FC Copenhaga, há coisas que os surpreendem… aconteceu-te algo semelhante no Porto, com o clube ou com a organização?


02:43
Acho que começo por dizer que Copenhaga é realmente um ambiente profissional ao mais alto nível. Mas aqui sinto que o futebol é, absolutamente, a prioridade número um. É o que toda a cidade vive. Tudo gira em torno disso e cada detalhe conta. Isso aplica-se ao treino, ao cuidado físico, à alimentação — tudo para otimizar. E é um clube que, nos últimos anos, não venceu o campeonato.


03:12
Nota-se que a cidade tem fome de títulos e quer muito voltar a ganhar ou, pelo menos, lutar por isso. Em Copenhaga fomos campeões algumas vezes nos últimos anos. Já sentiste alguma diferença na intensidade, na cultura, em comparação com o FC Copenhaga?


03:49
Acho que, em termos de intensidade e estrutura, Copenhaga está no mais alto nível. Nesses aspetos é difícil comparar. Mas, no que toca ao jogo com bola, aqui dão muito mais ênfase. Treina-se muito essa parte, mais do que eu estava habituado na Dinamarca.


04:16
Por isso, acho que é mais uma adaptação tática no futebol do que outra coisa. Nós vimos os teus dois primeiros jogos (não vou dizer onde, mas encontrámos um link meio obscuro para os ver). Recebeste muitos elogios, mas também li que o teu treinador disse que tinhas de melhorar com bola em espaços curtos. Qual é a tua perceção do papel que tens na equipa?


04:50
Está claro que vim para trazer as minhas qualidades — a minha capacidade física, a cobertura de grandes áreas no campo e a recuperação de bolas. Isso já fazia no FC Copenhaga. Também o transporte de bola. Esse tem sido o foco principal para contribuir para a equipa. E há um plano claro para melhorar especialmente o jogo com bola, sobretudo em espaços reduzidos. Nunca serei tão bom nisso como alguns colegas, mas quero evoluir dois ou três níveis nessa área para poder participar mais nessas fases.


05:47
Mas o objetivo principal é ganharmos jogos. Quanto à receção, senti-me muito bem acolhido. Aqui há uma grande capacidade de integrar novas pessoas, independentemente de serem estrangeiros ou portugueses. Claro que a barreira da língua existe, porque não falo português ainda, mas há sempre simpatia e abertura. Alguns jovens jogadores têm-me ajudado bastante a integrar.


06:54
Levam-me para almoçar ou jantar, ajudam-me a conhecer os sítios e a entrar nas rotinas do clube. Temos feito refeições em conjunto e até um pequeno estágio que ajudou a aproximar-nos. Com aqueles que não falam inglês é mais difícil, mas já me aconselharam a aprender português o quanto antes, porque facilita muito. Estou a trabalhar nisso.


08:21
Quanto à cláusula de rescisão… no sul da Europa é comum e aqui é pública: 600 milhões de coroas dinamarquesas, se não me engano. Para mim, mesmo que fosse 800 ou 400 milhões, a pressão seria a mesma. Sabia que vinha para um contexto de grande exigência, sendo a segunda maior contratação da história do clube. Mas a pressão que coloco em mim próprio é maior do que qualquer pressão externa.


09:52
O valor serve sobretudo para proteger o investimento do clube. O objetivo é estar aqui durante bastante tempo e justificar o que foi pago por mim, mas nada está garantido.


10:57
Soube do interesse do Porto logo após o final da época, mas pedi à minha equipa e família que só me informassem se houvesse algo concreto, para poder manter o foco total no FC Copenhaga. Quando a oportunidade se tornou real, analisei-a a fundo.


12:59
Não é fácil deixar um clube que foi casa durante tantos anos, onde me senti bem e joguei para adeptos que me apoiaram desde o primeiro dia. Mas houve momentos de despedida, especialmente na academia, onde passei mais tempo. Mandei mensagens e agradeci a muitos que me ajudaram.


15:16
Quanto a ser a maior transferência do clube, é algo de que tenho muito orgulho e gratidão. É a prova de que vale a pena trabalhar mais um pouco todos os dias. Mas ainda tenho muito pela frente — tenho apenas 19 anos.


16:22
Sobre o meu estilo de vida regrado… é um hábito que adquiri desde que cheguei jovem ao clube. Fiz um plano claro para atingir o meu potencial máximo. Isso implica desfrutar do processo, não só do objetivo final.


17:55
Hoje tenho um bom equilíbrio: sei quando dar mais e quando afastar-me um pouco para não deixar o futebol ocupar 24 horas por dia.


18:55
Mesmo com a cláusula ou percentagens futuras para o FC Copenhaga, vou sentir-me sempre ligado ao clube e vou segui-lo de perto. Mas agora o foco está totalmente no Porto e em conquistar títulos aqui.


19:50
Quanto à minha evolução na época passada, a principal mudança foi passar para uma posição central no meio-campo, onde tive minutos consecutivos e aproveitei para entrar num bom ritmo. Isso deu-me confiança e espaço para mostrar as minhas forças, conquistando o lugar pelo mérito.


21:35
O que mais me ajudou em Copenhaga foi a mentalidade competitiva: todos os treinos e jogos são para ganhar. Isso moldou o meu caráter competitivo e encaixou na minha forma de ser.


22:34
Sou muito grato por ter jogado com colegas de grande nível e por ter trabalhado com uma equipa técnica que sempre quis ajudar-me a evoluir. Também agradeço imenso aos adeptos, que dão motivação extra para dar tudo.


23:28
Quanto ao futuro… espero que seja um "até já" e não um adeus definitivo. O objetivo é voltar um dia, talvez para terminar a carreira no FC Copenhaga, mas não a curto prazo.


24:30
Por agora, quero dar tudo pelo Porto e aproveitar esta oportunidade.
 

blue_Dragon

Tribuna Presidencial
28 Junho 2017
10,279
9,510
Acho que só vai ficar um ano. Há outra coisa em que vai ser fundamental. Saindo pelos 85M, com a entrada na CL como acredito, para o ano vamos conseguir manter a base da equipa deste ano e começar verdadeiramente a recuperação.

É desejo mas tenho muita confiança neste desejo.
e vamos buscar depois o Taylor por metade do que pdem agora porque so tem mais um ano de contrato.
 
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Reações: Panda Azul e Branco

Massive

Tribuna
29 Setembro 2017
3,174
5,373
Estádio do Dragão
O nosso novo pupilo deu uma entrevista a um media da dinamarca. Fica aqui uma tradução



00:00
Quero começar por dizer que é algo de que estou mesmo, mesmo orgulhoso. Ter feito parte, especialmente, da conquista do campeonato dinamarquês com o FC Copenhaga. E, depois disso, poder coroar essa conquista com o título de maior venda da história do FC Copenhaga… isso é algo de que só se pode estar orgulhoso. Victor, sê muito bem-vindo ao Kvar-Dibolt e, acima de tudo, muitos parabéns pela tua grande transferência para o FC Porto. Nós os dois fizemos a tua primeira grande entrevista da carreira em janeiro de 2024.


00:30
Lembras-te em que país a fizemos?


00:34
Acho que foi em Portugal. Fizemos uma entrevista… ou foi a primeira vez que participei num estágio de treino.
Já tinhas reparado que foi em Portugal?
Na verdade, não tinha pensado nisso, mas foi certamente um bom começo.
Pois, pode-se dizer que sim. Victor, acabaste de dar o salto do FC Copenhaga para um dos clubes mais históricos da Europa, como o primeiro dinamarquês na história do Porto, e como protagonista de uma das maiores transferências de sempre da Superliga dinamarquesa.


01:03
Hoje vamos falar um pouco das impressões que já levas daqui. Vamos começar. Estás num capítulo totalmente novo no Porto, tanto como pessoa como jogador de futebol. Tenta pôr isso em palavras.


01:14
É uma mudança enorme. Agora já não estou em casa, com todos os amigos, os avós, a família. De repente estamos num país estrangeiro com muitas pessoas que só falam português — pelo menos uma boa parte. Mas desde o primeiro dia senti uma enorme paixão pelo futebol. Isso é algo que sempre tive ao longo da minha vida. Essa parte conseguimos partilhar, e isso ajuda bastante na adaptação.


01:41
E a nível pessoal? Eu sei que, praticamente de um dia para o outro, entraste num avião… já falei com o Rorti sobre isso: de repente, sais de toda a tua rotina diária. Como é que tem sido a nível humano?


02:00
Seria mentira dizer que foi fácil ou que simplesmente passei por cima. Mas sinto-me bastante confortável com a ideia de que as coisas vão correr bem e sinto-me seguro nisso. Fiz boas reflexões sobre o que queria realmente. Mas, claro, é uma grande mudança deixar tudo o que é familiar — e Copenhaga foi a minha casa durante muitos anos.


02:28
Há alguma coisa que te tenha surpreendido? Costumamos ouvir que, quando os jogadores chegam ao FC Copenhaga, há coisas que os surpreendem… aconteceu-te algo semelhante no Porto, com o clube ou com a organização?


02:43
Acho que começo por dizer que Copenhaga é realmente um ambiente profissional ao mais alto nível. Mas aqui sinto que o futebol é, absolutamente, a prioridade número um. É o que toda a cidade vive. Tudo gira em torno disso e cada detalhe conta. Isso aplica-se ao treino, ao cuidado físico, à alimentação — tudo para otimizar. E é um clube que, nos últimos anos, não venceu o campeonato.


03:12
Nota-se que a cidade tem fome de títulos e quer muito voltar a ganhar ou, pelo menos, lutar por isso. Em Copenhaga fomos campeões algumas vezes nos últimos anos. Já sentiste alguma diferença na intensidade, na cultura, em comparação com o FC Copenhaga?


03:49
Acho que, em termos de intensidade e estrutura, Copenhaga está no mais alto nível. Nesses aspetos é difícil comparar. Mas, no que toca ao jogo com bola, aqui dão muito mais ênfase. Treina-se muito essa parte, mais do que eu estava habituado na Dinamarca.


04:16
Por isso, acho que é mais uma adaptação tática no futebol do que outra coisa. Nós vimos os teus dois primeiros jogos (não vou dizer onde, mas encontrámos um link meio obscuro para os ver). Recebeste muitos elogios, mas também li que o teu treinador disse que tinhas de melhorar com bola em espaços curtos. Qual é a tua perceção do papel que tens na equipa?


04:50
Está claro que vim para trazer as minhas qualidades — a minha capacidade física, a cobertura de grandes áreas no campo e a recuperação de bolas. Isso já fazia no FC Copenhaga. Também o transporte de bola. Esse tem sido o foco principal para contribuir para a equipa. E há um plano claro para melhorar especialmente o jogo com bola, sobretudo em espaços reduzidos. Nunca serei tão bom nisso como alguns colegas, mas quero evoluir dois ou três níveis nessa área para poder participar mais nessas fases.


05:47
Mas o objetivo principal é ganharmos jogos. Quanto à receção, senti-me muito bem acolhido. Aqui há uma grande capacidade de integrar novas pessoas, independentemente de serem estrangeiros ou portugueses. Claro que a barreira da língua existe, porque não falo português ainda, mas há sempre simpatia e abertura. Alguns jovens jogadores têm-me ajudado bastante a integrar.


06:54
Levam-me para almoçar ou jantar, ajudam-me a conhecer os sítios e a entrar nas rotinas do clube. Temos feito refeições em conjunto e até um pequeno estágio que ajudou a aproximar-nos. Com aqueles que não falam inglês é mais difícil, mas já me aconselharam a aprender português o quanto antes, porque facilita muito. Estou a trabalhar nisso.


08:21
Quanto à cláusula de rescisão… no sul da Europa é comum e aqui é pública: 600 milhões de coroas dinamarquesas, se não me engano. Para mim, mesmo que fosse 800 ou 400 milhões, a pressão seria a mesma. Sabia que vinha para um contexto de grande exigência, sendo a segunda maior contratação da história do clube. Mas a pressão que coloco em mim próprio é maior do que qualquer pressão externa.


09:52
O valor serve sobretudo para proteger o investimento do clube. O objetivo é estar aqui durante bastante tempo e justificar o que foi pago por mim, mas nada está garantido.


10:57
Soube do interesse do Porto logo após o final da época, mas pedi à minha equipa e família que só me informassem se houvesse algo concreto, para poder manter o foco total no FC Copenhaga. Quando a oportunidade se tornou real, analisei-a a fundo.


12:59
Não é fácil deixar um clube que foi casa durante tantos anos, onde me senti bem e joguei para adeptos que me apoiaram desde o primeiro dia. Mas houve momentos de despedida, especialmente na academia, onde passei mais tempo. Mandei mensagens e agradeci a muitos que me ajudaram.


15:16
Quanto a ser a maior transferência do clube, é algo de que tenho muito orgulho e gratidão. É a prova de que vale a pena trabalhar mais um pouco todos os dias. Mas ainda tenho muito pela frente — tenho apenas 19 anos.


16:22
Sobre o meu estilo de vida regrado… é um hábito que adquiri desde que cheguei jovem ao clube. Fiz um plano claro para atingir o meu potencial máximo. Isso implica desfrutar do processo, não só do objetivo final.


17:55
Hoje tenho um bom equilíbrio: sei quando dar mais e quando afastar-me um pouco para não deixar o futebol ocupar 24 horas por dia.


18:55
Mesmo com a cláusula ou percentagens futuras para o FC Copenhaga, vou sentir-me sempre ligado ao clube e vou segui-lo de perto. Mas agora o foco está totalmente no Porto e em conquistar títulos aqui.


19:50
Quanto à minha evolução na época passada, a principal mudança foi passar para uma posição central no meio-campo, onde tive minutos consecutivos e aproveitei para entrar num bom ritmo. Isso deu-me confiança e espaço para mostrar as minhas forças, conquistando o lugar pelo mérito.


21:35
O que mais me ajudou em Copenhaga foi a mentalidade competitiva: todos os treinos e jogos são para ganhar. Isso moldou o meu caráter competitivo e encaixou na minha forma de ser.


22:34
Sou muito grato por ter jogado com colegas de grande nível e por ter trabalhado com uma equipa técnica que sempre quis ajudar-me a evoluir. Também agradeço imenso aos adeptos, que dão motivação extra para dar tudo.


23:28
Quanto ao futuro… espero que seja um "até já" e não um adeus definitivo. O objetivo é voltar um dia, talvez para terminar a carreira no FC Copenhaga, mas não a curto prazo.


24:30
Por agora, quero dar tudo pelo Porto e aproveitar esta oportunidade.
São 19 na identidade mas 29 na maturidade

Pensa e fala como um Homem, juntando isso ao talento para jogar à bola tem tudo para ser um profissional de elite.
 
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Reações: Feraz e Jaburú

Mr.Ribeiro 46

Tribuna Presidencial
26 Julho 2016
8,570
6,954
04:16
Por isso, acho que é mais uma adaptação tática no futebol do que outra coisa. Nós vimos os teus dois primeiros jogos (não vou dizer onde, mas encontrámos um link meio obscuro para os ver). Recebeste muitos elogios, mas também li que o teu treinador disse que tinhas de melhorar com bola em espaços curtos. Qual é a tua perceção do papel que tens na equipa?
 

Mário Jardel

Bancada central
11 Setembro 2024
2,048
5,311
Vendam é o Samu. Não é a vender o Mora e o Fro que vamos ganhar títulos.
Mais um dia, mais uma voltinha 🤣

Samu: 27 golos, 3 assistências na pior época deste século. 6 golos em 9 jogos na Liga Europa. Contribuição direta para golo a cada 100 e poucos minutos.

Mas é isso, venda-se o Samu porque o miguel quer. Vai na volta e é cepo.
 

PORTO ALEEEEE

Superior
19 Julho 2025
24
77
O nosso dinamarquês nao para, mais uma entrevista a um jornal da dinamarca.



00:00
Olá, Victor, obrigado por dedicares algum tempo para falar comigo. Sei que estás mesmo à beira do arranque da temporada — já lá voltaremos mais à frente. Antes de mais, parabéns pela tua mudança para o FC Porto. Como está a correr?
Muito obrigado. Está a correr bem. Especialmente com o bom tempo. E tive um bom início no balneário com os nossos…


00:29
Fui muito bem recebido, e tivemos uma pré-época muito boa, com alguns jogos em que se deu tudo ao máximo. Sobre o tempo, disse hoje a um amigo que, nas últimas semanas, aqui na Dinamarca, até nos esquecemos que é verão em agosto… Mas hoje, na verdade, temos um dia de verão, por isso talvez haja aqui um bocadinho de “ambiente de Porto” fora do estúdio, aqui no parque onde estou sentado agora.


00:55
Victor, estiveste no FC Copenhaga durante sete anos. Como foi para ti deixar o clube?
Foi muito emotivo. É um clube que me deu imenso. Trabalhei com pessoas muito competentes durante todos estes sete anos, tanto jogadores como equipa técnica e todos os que estiveram à volta do clube.


01:21
Por isso, é uma sensação estranha estar, de repente, noutra equipa, noutro país e, de certa forma, ter saído de casa, onde me senti tão bem durante tantos anos.
Sim, e o curioso é que muitos de vocês saem relativamente cedo, e isso é, no fundo, sair de casa também. Não sei se já tinhas saído de casa antes, mas imagino que as últimas semanas tenham sido…


01:47
Intensas — tiveste de mudar-te, começaste num novo clube, mencionaste há pouco um novo balneário, etc. Como têm sido estas últimas semanas para ti?
Claro que seria mentira dizer que foi tudo tranquilo e fácil de um dia para o outro. Há naturalmente muitas coisas a que é preciso habituar-nos. É uma cultura diferente, um país diferente, onde as coisas se fazem de maneira distinta.


02:16
Diferente do que estava habituado na Dinamarca. Mas, dito isto, tenho também uma grande tranquilidade por dentro, sentindo que tudo vai correr muito bem e que aqui também me vou sentir em casa.
Ainda estás a viver num hotel? Imagino que vás arranjar um apartamento, mas continuas no hotel?
Sim, continuo no hotel. Já encontrei uma casa, para onde me vou mudar nos próximos dias, e aí espero…


02:45
…ficar bem instalado.
E, Victor, nesta pré-época já conquistaste os adeptos do Porto. Como é que tens vivido isso?
Para mim, o mais importante foi entrar rapidamente no estilo de jogo. Já estamos a implementar ideias no plantel, e há muitas coisas em que precisamos de trabalhar, especialmente com bola, mas também uma forma completamente nova de pressionar.


03:10
Por isso, conseguir entrar rapidamente nesse ritmo e já sentir uma grande confiança nas minhas capacidades… Depois, era só continuar a trabalhar nos aspetos que preciso de melhorar e onde estava menos à vontade, mas, ao mesmo tempo, trazer todas as minhas qualidades, as mesmas que me trouxeram até aqui. E isso tem de servir para ajudarmos a ganhar muitos jogos.


03:37
Agora deste um passo enorme, Victor. É claro que é algo muito importante para ti e muito bonito. Mas isso levanta também algumas questões em Copenhaga, porque há muitos adeptos e amantes de futebol no FC Copenhaga que já sentem a tua falta. Só passou um ano desde que assinaste um contrato longo com o FC Copenhaga. Por que quiseste seguir já para outro clube?
Para mim, tratou-se de ter de decidir se queria continuar ou não em Copenhaga.


04:06
Apareceu-me uma oportunidade enorme, em que vi muitas coisas positivas. Pude assinalar praticamente todas as caixas com o Porto, que tinha um plano muito claro para mim, com desafios desportivos que achei muito interessantes para o ponto da carreira em que estou.
Além disso, sou um jogador que gosta de sonhar em grande, e no próximo verão há um Mundial.


04:36
Não se trata apenas de estar disponível, mas de poder jogar e ter minutos lá. E, com todo o respeito pela Superliga dinamarquesa, é mais fácil aproximar-me desse objetivo jogando num clube um pouco maior do que o FC Copenhaga. Mas gostei imenso do tempo que passei no FC Copenhaga e percebo que alguns adeptos tivessem gostado que ficasse mais tempo.


05:03
Mas esta transferência também trouxe muito dinheiro para o clube — foi a venda mais cara de sempre do FC Copenhaga. Por isso, acho que os adeptos podem sentir orgulho disso também, ao mesmo tempo que sempre me apoiaram ao longo do percurso.
E nós conhecemo-lo como um jogador talentoso, muito trabalhador e ambicioso. Há também, na tua busca constante por objetivos, um pouco de impaciência?


05:30
Não creio que seja impaciência. Sempre fui bastante realista quanto ao que queria e aos meus objetivos e ambições. Já no verão passado tive algumas oportunidades, e sabia que havia interesse concreto de outros clubes. Mas, nessa altura, queria ganhar o campeonato e um troféu com o FC Copenhaga.


06:01
Consegui isso na época passada. E, neste verão, surgiu uma oportunidade à qual não podia dizer que não, ainda para mais quando o FC Copenhaga e o Porto chegaram a acordo. Estou muito feliz pelo percurso que tive até agora e por todos os jogos que pude disputar.
Falaste do Mundial, e já tínhamos ouvido antes que isso era um objetivo importante para ti.


06:28
Como é que surgiu essa ambição? Claro que já estava no calendário, mas parece algo muito concreto na tua mente.
Não é que o Mundial seja o único fator, mas é um dos que contribuíram para esta decisão. Como todos sabem, o Mundial é o torneio mais prestigiante que um jogador pode disputar.


06:55
Representar o país e jogar pela Dinamarca é enorme. Acho que todos concordam que é algo que qualquer jogador quer muito. Mas, ao mesmo tempo, queria vir para um grande clube em Portugal, lutar por um campeonato e ter muitas oportunidades para evoluir como jogador, trabalhando a fundo em alguns aspetos.


07:25
Foste uma peça importante nos planos do FC Copenhaga para esta temporada, que já começou. E posso dizer-te que ontem sentimos a tua falta no Parken.
O que pensas sobre o timing de saíres agora, a meio da qualificação para a Liga dos Campeões?
O futebol nem sempre permite a “altura perfeita” para mudar. Sei que, na Dinamarca, a temporada não acaba quando a época termina noutros países.


07:54
Mas para o Porto, seria difícil contratar um jogador no fim do mercado, porque seria complicado integrá-lo na equipa. E também queria fazer a pré-época e integrar-me no grupo antes do arranque oficial.
Claro que sei que a Liga dos Campeões é muito importante para o FC Copenhaga. Mas conhecendo o plantel que têm, estou certo de que estão muito bem preparados.


08:22
Ainda assim, teria sido bom poder ajudar na caminhada europeia, depois de ter ganho o campeonato e querer continuar na Champions.
Percebes os adeptos que estão frustrados por o clube te ter vendido agora?
Acho que qualquer adepto fica um pouco desiludido quando uma das suas maiores estrelas sai. Mas também é importante lembrar que o FC Copenhaga conseguiu um valor recorde com um jogador que formou. Isso deve ser motivo de orgulho para adeptos e clube.


09:20
Estou certo de que o clube vai dar passos importantes. Mas compreendo que alguns adeptos quisessem que eu ficasse mais tempo.
E estás orgulhoso por seres a venda mais cara de sempre?
Sim, claro. É algo de que me posso orgulhar. E devo um enorme agradecimento a todas as pessoas que fizeram parte do meu percurso no clube — jogadores e staff — que me ajudaram a chegar aqui.


09:50
Ganhei um campeonato no FC Copenhaga e agora posso levar o meu futebol para o mundo. E, em especial, obrigado aos adeptos, que me apoiaram desde o primeiro dia em que subi à equipa principal. Foi um prazer vestir a camisola branca, especialmente no Parken, onde senti sempre um enorme apoio.


10:21
E agora estás no FC Porto, com a pré-época feita e a primeira jornada do campeonato já na segunda-feira, em casa, certo?
Certo. Começamos o campeonato na segunda-feira. Tivemos recentemente um falecimento que afetou muito a cidade e especialmente o clube, e vamos obviamente homenageá-lo, mas também dar tudo por ele.


10:47
Segunda-feira arranca a liga, e estamos todos muito entusiasmados. Especialmente eu, por poder fazer a minha estreia oficial.
Como vai ser entrar em jogo a sério?
Vai ser fantástico. Os jogos de pré-época servem para testar coisas, mas agora é a sério — começam os jogos importantes e não há tempo para mais nada. E começar em casa, perante os adeptos, num grande estádio, vai ser especial.


11:17
E, para terminar, Victor, falaste do Mundial como objetivo e deste um passo muito importante na carreira, mas, conhecendo-te, sei que tens mais ambições.
Em que sonhas para a tua carreira?
Sim, conheces-me bem. Não sou muito de pensar a cinco ou sete anos. Estou focado no trabalho que tenho pela frente agora. Tenho pela frente anos muito interessantes aqui no Porto, e quero ajudar um clube que não vence o campeonato há três anos a voltar ao topo.


12:16
Tal como no Copenhaga se deve lutar por títulos, o Porto também deve fazê-lo. Quero ser um dos jogadores que contribui para isso. É um desafio que me entusiasma muito. E, sendo jovem, também tenho o direito de sonhar alto, e faço-o.


12:46
Victor, desejo-te a maior sorte. Nós temos o objetivo de acompanhar alguns talentos que conhecemos há anos e que dão este salto importante. Talvez um dia estejamos na bancada, aí no Porto, a ver-te jogar — espero que sim.
Até lá, desejo-te tudo de bom.
Muito obrigado. E obrigado pelo teu tempo, Victor. Fica bem aí em baixo.