“Temos de estar emocionalmente ligados, mas com cabeça fria”
Vítor Bruno perspetivou o dérbi da Invicta agendado para as 20h30 deste sábado no Estádio do Dragão
O Boavista dá “indicadores” que pedem um estado “de alerta permanente”, “escala sempre para níveis de intensidade muito próprios” nos dérbis e por isso espera-se, a partir das 20h30 deste sábado no Estádio do Dragão (Sport TV 1), um jogo de “nível elevado” em que Vítor Bruno quer os atletas “emocionalmente ligados, mas com cabeça fria” para vencerem “um adversário com qualidade” que trabalha “com detalhe e minúcia”. No fundo, “um dérbi é um dérbi e um dérbi tem de ser ganho”.
“A margem está reduzida por não estarmos na posição em que queremos estar”, explicou um treinador ciente de que “o que se passa fora de casa não interessa” e de que o resultado do dérbi de Lisboa “servirá de pouco” se o trabalho não for bem feito diante do Boavista. Só a vitória importa para os Dragões cumprirem “o maior desejo” do treinador, que é “entrar no dia 1 de janeiro num lugar acima” do atual, de preferência na liderança.
Para o duelo com os axadrezados, o técnico ainda não poderá contar com Francisco Moura, que “está fora e ainda vai estar algum tempo”, e Marko Grujić. Em sentido contrário, João Mário “reintegrou o trabalho com o grupo e estará disponível”. Além do lateral, o líder máximo do plantel realçou a “reintegração do José Mário”, enfermeiro “que passou por um problema de saúde muito delicado e toda a força que tem tido desde há uns anos tem de servir de inspiração”. “É o nosso grande reforço de inverno”, acrescentou.
Para alguém a quem “só interessa ganhar amanhã”, a dimensão do campo é um pormenor e “a diferença é pouca” para o terreno do Moreirense. Por isso, Rodrigo Mora e Danny Namaso são alternativas válidas para “ocupar o mesmo espaço ou outro diferente, podem jogar em simultâneo” inclusive. Questionado sobre a titularidade do jovem criativo, Vítor Bruno explicou que “o Rodrigo Mora se tiver de jogar, joga; se não tiver de jogar, não joga. Tudo depende da estratégia. Eu quero é que o FC Porto ganhe”.
Sobre a mudança técnica nos outros emblemas que são habituais presenças no top-5 da Liga, o timoneiro foi perentório ao garantir que “o facto de o FC Porto manter o treinador quer dizer que as pessoas acreditam no trabalho que está a ser feito”: “Quem está de fora, faz uma avaliação em função dos resultados, mas quem está por dentro percebe aquilo que está a ser feito e como está a ser feito”.
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