Não faltam episódios destes. Ainda no início de 2024...
Pinto da Costa vs. Conceição: os negócios que criaram discórdia
O presidente referiu que deu ao treinador todos os jogadores que ele pediu, mas não terá sido bem assim. E há vários casos a confirmá-lo.
As declarações de Pinto da Costa à RTP, numa entrevista que será divulgada no final do mês e da qual se conheceu agora mais um trecho, voltaram a criar polémica no FC Porto.
O presidente garante ter dado «os reforços que o Sérgio Conceição pediu». «Não fui eu que inventei os jogadores que vieram. É evidente que se o Sérgio Conceição me pedir o Cristiano Ronaldo, não lhe posso dar. Mas ele teve os jogadores que quis», adiantou Pinto da Costa.
Ora estas declarações não caíram bem, por terem sido injustas para com o treinador. Algumas fontes contactadas pelo Maisfutebol garantem mesmo que estão longe de ser verdadeiras.
Ora por isso, e para esclarecer alguns pontos, é referido logo para início de conversa que Sérgio Conceição não pediu vários jogadores que chegaram nos últimos anos. São os casos de todos os que vieram do Portimonense (Ewerton, Paulinho, Nakajima ou Samuel Portugal), de Cláudio Ramos, de Carraça, de Saidy Janko ou de João Pedro.
Houve, de resto, outros jogadores que Sérgio Conceição pediu, mas em circunstâncias diferentes.
Galeno, por exemplo, foi um jogador indicado pelo treinador, mas que ficou surpreendido pelos altos valores envolvidos e pelo timing da chegada, numa altura conturbada pela saída inesperada (e muito reprovada por Conceição) de Luis Díaz a meio da temporada.
Já Ivan Jaime é também um jogador que Sérgio Conceição quis, embora noutras condições: queria-o no início da época e não como substituto de um atleta com o peso de Otávio, tendo chegado, aliás, sem pré-temporada realizada no FC Porto (ou no clube anterior).
Por outro lado, há outros jogadores que chegaram, aos quais o treinador reconhece qualidade, mas que não eram a prioridade dele. É o caso de David Carmo, por exemplo.
Sérgio Conceição sempre terá deixado claro que a prioridade era renovar com Mbemba, não tendo compreendido que o FC Porto tivesse formalizado uma proposta tão perto do fim da época. No caso de Mbemba ser impossível, a segunda opção era o coreano Min-Jae Kim, que nesse verão trocou o Fenerbhaçe pelo Nápoles e que agora representa o Bayern Munique.
Houve, aliás, outro caso parecido com o de Mbemba: o colombiano Matheus Uribe, que também era a prioridade de Conceição. O treinador elogiava a capacidade de jogar do médio, mas sobretudo a capacidade de liderar.
É verdade que saiu para o Qatar por valores astronómicos, e é verdade também que Conceição até indicou Alan Varela para o substituir, mas não teria valido o esforço que o FC Porto fez depois disso para contratar Varela e Nico González?
Ora por tudo o que foi dito atrás, o discurso de Pinto da Costa causou uma certa indignação, embora, segundo foi possível saber, Sérgio Conceição não vá desta vez dar nenhum murro na mesa. Como fez noutras circunstâncias, a última das quais quando Otávio foi vendido.
in Maisfutebol
Pinto da Costa vs. Conceição: os negócios que criaram discórdia
O presidente referiu que deu ao treinador todos os jogadores que ele pediu, mas não terá sido bem assim. E há vários casos a confirmá-lo.
As declarações de Pinto da Costa à RTP, numa entrevista que será divulgada no final do mês e da qual se conheceu agora mais um trecho, voltaram a criar polémica no FC Porto.
O presidente garante ter dado «os reforços que o Sérgio Conceição pediu». «Não fui eu que inventei os jogadores que vieram. É evidente que se o Sérgio Conceição me pedir o Cristiano Ronaldo, não lhe posso dar. Mas ele teve os jogadores que quis», adiantou Pinto da Costa.
Ora estas declarações não caíram bem, por terem sido injustas para com o treinador. Algumas fontes contactadas pelo Maisfutebol garantem mesmo que estão longe de ser verdadeiras.
Ora por isso, e para esclarecer alguns pontos, é referido logo para início de conversa que Sérgio Conceição não pediu vários jogadores que chegaram nos últimos anos. São os casos de todos os que vieram do Portimonense (Ewerton, Paulinho, Nakajima ou Samuel Portugal), de Cláudio Ramos, de Carraça, de Saidy Janko ou de João Pedro.
Houve, de resto, outros jogadores que Sérgio Conceição pediu, mas em circunstâncias diferentes.
Galeno, por exemplo, foi um jogador indicado pelo treinador, mas que ficou surpreendido pelos altos valores envolvidos e pelo timing da chegada, numa altura conturbada pela saída inesperada (e muito reprovada por Conceição) de Luis Díaz a meio da temporada.
Já Ivan Jaime é também um jogador que Sérgio Conceição quis, embora noutras condições: queria-o no início da época e não como substituto de um atleta com o peso de Otávio, tendo chegado, aliás, sem pré-temporada realizada no FC Porto (ou no clube anterior).
Por outro lado, há outros jogadores que chegaram, aos quais o treinador reconhece qualidade, mas que não eram a prioridade dele. É o caso de David Carmo, por exemplo.
Sérgio Conceição sempre terá deixado claro que a prioridade era renovar com Mbemba, não tendo compreendido que o FC Porto tivesse formalizado uma proposta tão perto do fim da época. No caso de Mbemba ser impossível, a segunda opção era o coreano Min-Jae Kim, que nesse verão trocou o Fenerbhaçe pelo Nápoles e que agora representa o Bayern Munique.
Houve, aliás, outro caso parecido com o de Mbemba: o colombiano Matheus Uribe, que também era a prioridade de Conceição. O treinador elogiava a capacidade de jogar do médio, mas sobretudo a capacidade de liderar.
É verdade que saiu para o Qatar por valores astronómicos, e é verdade também que Conceição até indicou Alan Varela para o substituir, mas não teria valido o esforço que o FC Porto fez depois disso para contratar Varela e Nico González?
Ora por tudo o que foi dito atrás, o discurso de Pinto da Costa causou uma certa indignação, embora, segundo foi possível saber, Sérgio Conceição não vá desta vez dar nenhum murro na mesa. Como fez noutras circunstâncias, a última das quais quando Otávio foi vendido.
in Maisfutebol