Podemos andar a discutir o melhor modelo para Portugal durante páginas, mas tudo resume-se a uma conclusão em comum, o sistema actual não serve, está ultrapassado, é demasiado pesado e vai puxar o país para o fundo. Já começas a ver os sinais da falência com esta greve nos transportes de combustíveis. Isto não vai ficar por aqui, estamos bem pior mas a maioria dos casos vai sendo abafado pela CS de esquerda. Até o governo teve de prometer que ia baixar impostos se fosse eleito (porque não fazer agora? não ia ganhar mais votos se não passasse das palavras à prática? Não baixa porque o Estado tem de despedir para o fazer, é demasiado grande, só que não vai despedir porque perde uma enorme fatia do eleitorado). O Estado tem de emagrecer, é insustentável ter um Estado sempre a crescer quando a economia diminui. Achas que vai ser esta geração de trabalhadores que ganham pouco mais do que o SMN que vai pagar as reformas de todos? Por simples contas matemáticas chegas a uma conclusão, em poucos anos a SS vai falir e não há reformas para ninguém porque o dinheiro não nasce nas nas árvores. O problema vai sendo empurrado para o próximo governo que fica com a batata quente até ser impossível ignorar o elefante na sala.grandeFCP disse:Na minha opinião deves tentar perceber em primeiro lugar que modelos existem (ao nível de politicas de saúde), e em que contextos eles são casos de sucesso ou não; Depois tenta perceber o nosso enquadramento politico, que estruturas existem para poder proceder a determinadas alterações que, diga-se em alguns casos, acredito que mais ano menos ano terão que ir para a frente (como é o caso da restruturação do Serviço Nacional de Saúde "SNS");
Independentemente, das ideologias politicas de cada um e que devem ser respeitadas, não defendo um sistema liberal ou se preferirmos, para perceber onde ele existe, um sistema como o Alemão, ou seja se não trabalhas ficas digamos assim "agarrado" e se quiseres serviços de Saúde tens que pagar (e bem) por ele, e esta é uma das caraterísticas de um sistema liberal (não a única como é óbvio); no entanto, também sou obrigado a concordar que um sistema como o nosso, onde a gratuitidade (no que diz respeito à saúde) é uma realidade (gratuitidade, basicamente quer dizer que qualquer pessoa em Território Nacional tem direito a serviços de Saúde) tem levado à falência do sistema de saúde em questão, porque o Estado suporta praticamente tudo isto;
Aqui entram os sistemas mistos, onde os sistemas Escandinavos são, em teoria, aqueles que gostaria de ver em Portugal (porque me parecem ser os mais corretos e os mais justos);
O sistema Inglês é um sistema um pouco camuflado e não me parece que fosse/seja o ideal para a realidade portuguesa.
Depois olha um pouco para a Economia Portuguesa, interpreta os Mercados e como funcionam e vê os crescimentos ou falta dele no contexto Nacional e por aqui talvez fiques um pouco mais elucidado com a a questão em torno do Liberalismo.
O principal problema do português é olhar só para o seu umbigo, pensar a curto prazo e ter uma culta de pouca exigência com os seus governantes. Os países escandinavos sabem gerir-se porque têm um sentido de comunidade bem mais apurado do que o nosso. O que nos tem salvo são os fundos da UE, no dia em que acabar este pais chega ao nível da venezuela, e não estou a exagerar. E a venezuela tem petróleo, nós nem isso.
Pergunta a um venezuelano se prefere socialismo ou capitalismo