A eliminação faz pouco sentido, porque não somos insetos que canibalizam os seus elementos quando as suas funções cessam. A redução, ou controlo do aumento não agressivo, através da educação e de fatores económicos, fazem sentido numa ótica de sustentabilidade.A expansão para fora do planeta é um delírio de ficção científica, não é para levar a sério.
A segunda possibilidade, concordo que é utópica, porque os seres humanos são como dizes, gananciosos e competitivos, além de que precisam de sentir que são membros válidos e úteis da sociedade. É por isso que a ideia de um rendimento básico universal é aberrante do ponto de vista psicológico (além de ecnonómico).
Mas há uma terceira possibilidade, que não é utópica mas distópica: eliminar gradualmente a maioria da população (a que alguns chamam "bocas inúteis"), e controlar social e politicamente os restantes (ditos trabalhadores úteis) através de tecnologias de vigilância. Digamos, o modelo totalitário chinês.
E não é preciso um regime totalitário para isso. Atualmente cedemos as nossas impressões digitais e outros dados biométricos para desbloquear um ecrã. Deixamos que entidades privadas ouçam tudo o que dizemos pelo conforto de um assistente eletrónico. Disponibilizamos toda a nossa informação e preferências por um cartão de descontos e instalamos câmaras em todas as divisões da casa para segurança. As pessoas não se importam de perder a sua privacidade, desde que ganhem algo com isso.
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