A “arrogância” irreverente de Raul Marín. Hat-trick no Palau Blaugrana.
Reus a sacar empate. 3-3.
Barça não ganha a Liceo nem Reus em casa.
Hoje, pensei que "naturalmente" ganhariam. Mais, curiosamente, pela forma como o Reus ataca e concede na transição.
Barça no frenesim habitual. Movimentos, trocas, toques, tudo tão rápido. Mas globalmente mais erróneos hoje. HN, mesmo a este nível, diferencial no que vê, antecipa e descobre para rasgar em passes tensos compridos em diagonal. Olhos pelo corpo todo. E o que faz sem bola na procura dos bloqueios. Fisicamente fortíssimo. Pau Bargalló de uma técnica creativa deslizante. Lances soberbos. Pablito Álvarez, sempre magia e golos (2).
Mas grande atitude coletiva, resistência e caráter do Reus. No HxH, seguir muito tempo com o mesmo jogador. Mesclando períodos à zona. Os embalos de trás de Àlex Rodríguez, o critério do velho Bancells. Julià mais cerebral hoje. E o que parou Ballart! Najera, bela surpresa em técnica autoritária. Deu para sacudir avalanche do Barça.
Marín, longe das amarras de Freitas, de novo como gosta com Jordi García. Questões de habitat. Sempre distraído na marcação mas protagonista, provocante, a crescer com a pressão. Génio de impulsos. E em gritos de guerra após os golos.
“Voltar também para isto”!