Nunca escondi o apreço que nutro pelo Finke, apesar da maior parte dos adeptos que vão ao pavilhão, não saberem pronunciar ou sequer escrever corretamente o seu nome.
Vi múltiplos jogos completos do Michael ainda não era público que vestiria a nossa camisola, criei para mim uma expectativa especial em relação a uma mais-valia que sabia que teria boas hipóteses de se materializar no FC Porto.
Conseguiu superar os créditos de lançador de excelência dos quais dei conta na 1a página ... mas infelizmente mostrou estar muito aquém do exigível para um jogador da sua posição nos jogos de maior dificuldade, principalmente no aspeto defensivo.
Mostrou também não ter a estaleca competitiva necessária para lidar com a fisicalidade e intensidade que uma equipa como a do sporting imprime num jogo de play-off sempre que nos defronta, nunca tendo sido capaz de encontrar o seu jogo ou sequer de concretizar um triplo (UM ÚNICO!) nos 3 jogos de play-off da meia-final.
Foi intimidado... encolheu-se.
Prova disso a bacoca ineficácia de lançamento exibida durante TODA a meia-final. Um lançador exímio, do melhor que passou pela nossa Liga
Quando se tira o aspeto diferenciador a um jogador que não se destaca em nenhum outro capítulo de jogo, e o mesmo dá esta não-resposta quando a coisa aperta, não faz sentido mantê-lo no plantel.
Precisamos de jogadores com uma mentalidade competitiva à prova de bala, um perfil psicológico de aço, e que saiba responder ao dirty-basketball em que os viscondes se tornaram mestres... Finke mostrou não encaixar neste perfil de jogador.
Tudo somado, é outro jogador que como é lógico não pode fazer parte do novo ciclo que o FCP terá de delinear, se quiser genuinamente discutir o título na próxima temporada.