Aqui estava para estar de acordo contigo. Só que há um salto lógico que queria perceber: é verdade que investidores maioritários, ganham influência de decisão e acabam nos conselhos administrativos. O problema é que isso se aplica a accionistas de empresas que compram a sua posição. Não se aplica, ou devia aplicar a indivíduos que detém fundos privados que são usados como instrumentos financeiros da instituição da qual são administradores. Isso é um caso claro de conflito de interesses. É proibido em cargos públicos, politicos e escrutinado em cargos empresariais sendo contra as regras num sem fim de casos. No Porto, para alguns, não só é aceitável , como aparentemente desejável.
para ir mais em concreto ao ponto que levantas.
imaginemos o cenário da Quadrantis é uma gestora de fundos. Imaginemos que ela cria o Fundo Pinto da Costa
e levanta fundos no mercado americano e investe 250 milhões de euros na FCP SAD.
Deve/pode ou não o Koehler estar na administração. Sim mas tem de ficar claro com que chapéu:
nomeado pelo FCP Clube para representar / gerir a SAD e nesse caso tem de se demitir da Quadrantis como fez o CFO (parece) ou
nomeado pela Quadrantis como gestora do Fundo Investidor e aí não pode deve ter cargos executivos no FCP Clube.
Neste caso o conflito de interesse seria enorme porque estamos a falar de um investidor de 250 milhões e influência na gestao
no caso do Carregosa e Connect estamos a falar de credores com micro peso no total do passivo
ou seja conflitos há muitos mas não são todos iguais nem todos merecedores da mesma preocupação.