José Maria Pedroto (1928 - 1985)

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"José Maria Pedroto - Um Homem Superior": a vida do Mestre em documentário

Antestreia é na segunda-feira, em evento no Estádio do Dragão. Estreia está marcada para quarta às 22 horas

O FC Porto apresenta esta segunda-feira, dia 6 de janeiro, em antestreia, o documentário “José Maria Pedroto – Um Homem Superior”, que narra a vida do antigo jogador e treinador que marcou uma era no clube e no futebol português.

A antestreia vai ter lugar pelas 15 horas de segunda-feira no auditório batizado com o nome do Mestre, em pleno Estádio do Dragão, e contará com a presença da direção do FC Porto, família de José Maria Pedroto, bem como alguns dos jogadores e treinadores que com ele se cruzaram ao longo dos seus 56 anos de vida.

A estreia está, depois, marcada para quarta-feira, dia 8 de janeiro, às 22 horas, no Porto Canal.

Este documentário é mais um dos momentos preparados pelo clube para assinalar os 40 anos sem José Maria Pedroto, no seguimento da programação já divulgada pelo Museu FC Porto sobre o tema, com destaque para a exposição temporária "Sr. Pedroto", patente a partir desta segunda-feira, para além da habitual aula/conferência com o Prof. José Neto “(Re)Visitar Pedroto - A Herança da sabedoria”, na quinta (dia 9), às 15 horas, no Auditório do Museu.

Sem esquecer, claro, o lançamento da Coleção Pedroto, disponível nas FC Porto Stores e Online.

Com a duração de 90 minutos e preparado integralmente pelos meios internos do clube, “José Maria Pedroto - Um Homem Superior” tem como ponto de partida um caderno de apontamentos do curso de treinador que Pedroto tirou em França, no ano de 1960, e que, até agora, era desconhecido do público. Destaca-se a atualidade das notas escritas à mão há 65 anos, mas que facilmente caberiam em várias análises do futebol atual. Através da sua leitura e interpretação, rapidamente se percebe o porquê de Pedroto ser considerado um treinador “sobredotado” ou “muito adiantado no tempo”.

Com testemunhos inéditos sobre os principais momentos da sua vida, bem como os traços de personalidade que o caracterizam, “José Maria Pedroto - Um Homem Superior” recupera também depoimentos produzidos ao longo dos últimos sete anos em entrevistas de carreira no Porto Canal, assumindo por isso um carácter ainda mais relevante por não terem sido desencadeadas em questões exclusivas sobre o Mestre.

A forma como marcou a história do FC Porto, a sua luta pela organização interna, contra o centralismo e esquemas de arbitragem aliada ao progresso na interpretação do treino e do jogo são descritas e analisadas ao pormenor neste documentário que, ao mesmo tempo, desvenda a sua forma de trabalhar desde 1960 com avanços na forma de liderar, orientar o treino, regras nutricionais ou introdução de estatística ao serviço do jogo.

40 anos depois do seu desaparecimento, é legítimo dizer que para o futebol, e especialmente para o FC Porto, a época de Pedroto nunca acabou.

 

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13 Março 2012
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Sr. Pedroto faz mais história no Museu FC Porto

De 6 de janeiro a 31 de março, exposição temporária integrada no Tour FC Porto visita os capítulos do Mestre no clube

A vida de José Maria Pedroto foi muito preenchida pelo FC Porto, mas o lendário futebolista e treinador também foi crucial para os rumos que o clube tomou em diferentes momentos da história. Dessa relação, resultaram capítulos brilhantes e fraturantes no curso do futebol português, abrindo caminho a uma nova realidade e ao brilho universal que os dragões atingiram ainda dentro do século XX. Assim, a presença de tamanho protagonista no Museu Futebol Clube do Porto é quase constante ao longo da exposição permanente, mas a ativação temporária Sr. Pedroto, integrada no Tour FC Porto (Museu + Estádio) a partir do dia 6 de janeiro e até 31 de março próximos, permite contactar com o impacto do jogador e do técnico no jornal O Porto, o meio de comunicação oficial do clube que lhe foi contemporâneo.

Nesta mostra complementar, onde também se presta homenagem ao treinador falecido há 40 anos, uma seleção de documentos saídos das Reservas do Museu inclui o caderno de apontamentos utilizado por Pedroto no curso de treinadores que frequentou em França em 1960. Trata-se de uma relíquia que é, igualmente, objeto central do documentário "José Maria Pedroto - Um Homem Superior", mas há outras peças de coleção para conhecer ou redescobrir e que reforçam as marcas, realçadas, do icónico médio e treinador ao longo de todo o circuito expositivo do Museu.

A memória de Pedroto sobressai, ainda, no Objeto do Mês (dias 1 a 31): a Taça Valdemar Mota, conquistada pelo FC Porto na abertura da época de 1966-1967, foi o primeiro troféu do técnico no comando do plantel principal do clube. E enquanto o Museu Pop-Up de janeiro (disponível em www.museufcporto.pt) também vai ao encontro da história do treinador, o auditório Fernando Sardoeira Pinto (Museu) recebe o evento (Re)Visitar Pedroto – A Herança da Sabedoria, a habitual aula/conferência anual conduzida pelo Prof. Dr. José Neto no Museu FC Porto e destinada a alunos das licenciaturas e mestrados em Desporto da Universidade da Maia (UMaia).

Consulte a programação completa e condições do Tour FC Porto em www.museufcporto.pt.

 

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11 Outubro 2006
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Porto
  • Reinaldo Teles
  • Março/19
Estreia 4ª Feira 22h no Porto Canal.

Na antestreia, esta segunda-feira, do documentário ‘José Maria Pedroto – Um Homem Superior’, que narra a vida do antigo jogador e treinador que marcou uma era no FC Porto e no futebol português, André Villas-Boas prestou tributo ao mestre, no discurso de abertura de uma cerimónia em que estão presentes a viúva de Pedroto, Cecília Pedroto, o seu filho Rui Pedroto, vice-presidente dos azuis e brancos, Isabel Pedroto, filha do mestre, João Pinto, antigo lateral-esquerdo dos dragões e campeão europeu em Viena, em 1987, além de várias personalidades que conviveram e trabalharam com o homem que ficou também conhecido como o Zé do Boné.
«O mestre, como carinhosamente lhe chamamos, não foi apenas um treinador e inovador, mas um líder visionário que marcou e continua a marcar profundamente a identidade portista. José Maria Pedroto não é uma figura do passado. Ele continua a ser uma fonte de inspiração para o clube e para os seus sócios e adeptos. José Maria Pedroto é maior que a vida e vive omnipresente através do legado que nos deixou», declarou o presidente do FC Porto.

O documentário, com duração de 90 minutos, não só eleva o legado de Pedroto, como constitui um importante documento para as gerações presentes e futuras. «Aos seus, aos deportistas, José Maria Pedroto era um de nós. Nunca deixou de ser um de nós. Era a melhor versão de nós. Apaixonado pelo futebol pelo FC Porto, nele embrenhou-se, defendeu-o, pensou-o com as suas gentes e tudo fez para dar vida, com mais sentido e fulgor, aos valores e princípios que o regem. Jogando-lhe com as palavras, para Pedroto não bastava ser do FC Porto. Cada um de nós tinha de ser FC Porto», destacou André Villas-Boas.
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30 Maio 2016
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  • José Maria Pedroto
  • Fernando "Bibota" Gomes
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  • Artur Jorge
Ao digníssimo e intemporal vulto da nossa história que é o Mestre José Maria Pedroto e a quem todos os elogios e agradecimentos são poucos, quero laurear por todos os feitos ao serviço do FC Porto.

Pela competência, pela dedicação, pela personalidade vincada, pela liderança e visão únicas, pelo espírito tenaz, pela defesa acérrima do nosso Clube, pelas bases que lançou do FC Porto vindouro, ganhador e hegemónico e pela marca indelével que deixou e que perdurará na eternidade.

Caro Mestre, o seu legado é tão importante e impactante, que eu, que infelizmente não tenho memória alguma de si, tenho o mais profundo respeito e reverência pela sua pessoa e por toda a obra com que nos brindou.

Com muito pesar, acho que partiu cedo demais. Tinha muito para viver e ganhar de azul e branco e de dragão ao peito. Mas a vida é assim, por vezes impiedosa e injusta.

O meu muitíssimo obrigado por tudo.
 

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13 Março 2012
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O Mestre que ainda nos fascina

José Maria Pedroto faleceu a 7 de janeiro de 1985

A 7 de janeiro de 1985, com os diários de Miguel Torga à cabeceira e depois de não ter conseguido desfrutar dos três últimos pedidos - um cálice de whisky, um cigarro e um sumo de laranja -, José Maria Pedroto morreu na casa onde vivia, quase ao lado do Estádio das Antas.

Quatro décadas volvidas, permanece bem vivo no espírito de todos os que com ele lidaram e o admiraram, mas também na memória coletiva de um povo que se revê no exemplo de competência, comprometimento e dignidade do Mestre. Jogador brilhante e treinador extraordinário, impulsionador, com Jorge Nuno Pinto da Costa, de um verdadeiro 25 de abril no futebol português, Pedroto viveu pouco, mas deixou-nos muito. De Almacave ao Porto, com passagens por Matosinhos, Vila Real de Santo António, Lisboa, Coimbra, Póvoa de Varzim, Setúbal e Guimarães, esta é a história de um homem extraordinário que não teve tempo para cumprir o desejo de escrever um livro.

Para lá do campo

José Maria Pedroto foi muito mais do que um jogador e um treinador de futebol. Leitor compulsivo, cidadão comprometido, dirigente sindical e candidato a deputado constituinte, nunca se calou perante a asfixia que o centralismo, a partir de Lisboa, impunha ao resto do país. Deixou isso bem claro quando afirmou que era “tempo de acabar com a centralização de todos os poderes na capital e de permitir que na província as pessoas se sintam menos relegadas ao esquecimento”.

1928: José Maria de Carvalho Pedroto nasce em Almacave, Lamego, a 21 de outubro; era o 11.º filho do militar Alfredo Pedroto e de Quitéria de Carvalho, a primeira mulher a frequentar o Liceu de Lamego, e foi batizado como José Maria em homenagem a Maria José, uma irmã que morrera antes do seu nascimento.

1936: Depois da morte inesperada de Alfredo Pedroto, José Maria e a família mudam-se para o Porto e instalam-se na Rua da Constituição; Pinga torna-se o primeiro ídolo do miúdo que faltava às aulas para assistir a treinos do FC Porto.

1944: Pedroto e um grupo de amigos fundam o Futebol Clube de Pedras Rubras.

1946: José Maria Pedroto ingressa nos juniores do Leixões.

1949: Pedroto cumpre serviço militar no Algarve e joga pelo Lusitano de Vila Real de Santo António, que na altura disputava a I Divisão.

Um galáctico precoce

Para contratar Pedroto ao Belenenses, em 1952, o FC Porto pagou 335 contos ao clube e 150 ao jogador. Estes 485 contos, a preços de hoje, equivalem a cerca de 150 mil euros. Até àquela data, a maior transferência da história do futebol português tinha sido feita por pouco mais de metade deste valor, 250 contos, que foi quanto o Benfica pagou para contratar Fernando Caiado ao Boavista.

1950: Com um emprego no Ministério da Marinha, Pedroto muda-se para o Belenenses.

1952: Em abril, Pedroto estreia-se pela seleção nacional; no verão, muda-se para o FC Porto, a troco de uma verba recorde de 485 contos.

1954: José Maria Pedroto frequenta e conclui com excelente classificação o curso de treinador da Associação de Futebol do Porto, dirigido por Cândido de Oliveira.

1956: Com Dorival Yustrich como treinador e com Pedroto a brilhar no meio-campo, o FC Porto quebra um jejum de 16 anos sem vencer o campeonato e conquista a primeira dobradinha.

Especialista em quebrar jejuns

Encerrar ciclos negativos foi uma das especialidades de Pedroto como jogador e como treinador do FC Porto. Em 1956, contribuiu para a conquista do título de campeão nacional, que escapava há 16 anos. Em 1968, já como treinador, venceu a Taça de Portugal e quebrou uma sequência de nove anos sem troféus. Em 1977, com o triunfo na mesma competição, colocou um ponto final em mais um ciclo de nove anos sem títulos. Em 1978, ao ser campeão nacional, encerrou um jejum de 19 anos. E em 1979, ao renovar esse estatuto, tornou o FC Porto bicampeão, algo que não acontecia desde 1940.

1958: O FC Porto termina o campeonato em igualdade pontual com o Sporting, mas são os lisboetas que vencem o título; os azuis e brancos vencem o Benfica na final da Taça de Portugal.

1959: Novo campeonato em que os dois primeiros terminam com os mesmos pontos, mas desta vez o campeão é o FC Porto, apesar dos esforços de Calabote para entregar o título ao Benfica; a 29 de março, Pedroto é homenageado no Estádio das Antas.

1960: Pedroto encerra a carreira como jogador, tira um novo curso de treinador em França e começa a treinar nas camadas jovens do FC Porto e da seleção nacional.

1961: Com Pedroto como treinador, Portugal conquista o título europeu de juniores, o primeiro da história das seleções nacionais.

O princípio e o fim

O primeiro jogo de José Maria Pedroto como treinador do FC Porto foi disputado na Póvoa de Varzim, a 18 de setembro de 1966, e terminou com uma vitória azul e branca por 3-0, com dois golos de Djalma e um autogolo de Sidónio. O último realizou-se em Penafiel, a 4 de dezembro de 1983. O FC Porto venceu por 1-0 com um golo de Bobó.

1962: José Maria Pedroto estreia-se na I Divisão como treinador da Académica.

1964: Após duas épocas em Coimbra, Pedroto assina pelo Leixões, mas não chega a terminar a época.

1965: Pedroto assume o comando do Varzim, que cumpria a segunda época na I Divisão.

1966: Pela primeira vez, Pedroto cumpre o objetivo de treinar o FC Porto.

1968: O FC Porto derrota o Vitória de Setúbal na final da Taça de Portugal e Pedroto conquista o primeiro troféu da carreira como treinador de clubes.

Mais reconhecimento internacional

A 20 de novembro de 1974, Portugal estreava-se na qualificação para o Euro’76 frente à Inglaterra, em Wembley. Nos dias anteriores, a imprensa britânica não escondeu que contava com uma vitória por goleada. O que os ingleses não sabiam era que José Maria Pedroto tinha preparado com todo o pormenor o primeiro jogo oficial enquanto selecionador, ao ponto de ter estudado as prestações do adversário durante os 20 anos anteriores. A exibição portuguesa e o empate a zero causaram espanto, e até Eric Hobsbawm, um dos mais importantes historiadores do século XX, veio a comentar: “Sem entender a sociedade dificilmente se poderá ser um treinador de excelência. Só um conhecedor do futebol inglês e da sua história, como o demonstrou ser o treinador português, poderia bloquear daquela forma o futebol bastante previsível da Inglaterra”.

1969: A dois jogos do fim de uma época em que esteve perto de conquistar o campeonato, Pedroto deixa o FC Porto em conflito com o presidente Afonso Pinto de Magalhães e assina pelo Vitória de Setúbal.

1974: Depois de ter conduzido os sadinos em cinco campanhas europeias brilhantes, Pedroto muda-se para o Boavista e acumula a função de selecionador nacional.

1975: A 25 de abril, realizam-se as primeiras eleições democráticas, para a Assembleia Constituinte, e José Maria Pedroto é candidato pelo PPD num lugar simbólico; em junho, o Boavista de Pedroto vence o Benfica na final da Taça de Portugal.

A adesão de Setúbal à comunidade europeia

Nas quase cinco épocas que passou em Setúbal, José Maria Pedroto conduziu o Vitória em três campanhas na Taça UEFA e em duas na competição antecessora desta prova, a Taça das Cidades com Feiras. Passou sempre, pelo menos, duas eliminatórias, tendo atingido os quartos de final em três ocasiões e os oitavos em duas. Entre os adversários eliminados encontram-se equipas tão poderosas como o Liverpool, o Inter de Milão, a Fiorentina, o Anderlecht e o Leeds United.

1977: Na primeira época da segunda passagem pelo FC Porto, Pedroto torna-se o primeiro (e até hoje único) treinador a vencer a Taça de Portugal em três épocas consecutivas, ao bater o Braga numa final jogada em casa; entretanto, deixa a seleção nacional.

1978: Pedroto conduz o FC Porto ao título de campeão nacional, quebrando um jejum de 19 anos do clube sem conquistar a principal competição interna.

1979: Trinta e nove anos depois, o FC Porto de Pedroto volta a ser bicampeão.

1980: Pedroto e Jorge Nuno Pinto da Costa deixam o FC Porto durante o Verão Quente, em conflito com a direção presidida por Américo de Sá; o treinador é contratado pelo Vitória de Guimarães.


Um contrato em branco e uma suite no Altis

Em 1982, Pedroto ainda estava ao serviço do Vitória de Guimarães quando o Benfica quis contratá-lo. O presidente encarnado, Fernando Martins, esteve na casa do treinador, no Porto, para apresentar uma proposta que poucos recusariam: Pedroto poderia ganhar o que quisesse e ainda lhe seria disponibilizada uma suite no Hotel Altis. Mesmo assim, o convite foi rejeitado. Ainda que com condições contratuais piores, o objetivo de Pedroto era regressar ao FC Porto.

1982: Jorge Nuno Pinto da Costa é eleito presidente do FC Porto e Pedroto assume o cargo de treinador do clube pela terceira vez, rejeitando convites do Benfica e do Sporting.

1983: Em dezembro, um problema oncológico obriga ao afastamento de José Maria Pedroto do banco, mas o Mestre mantém a função de treinador do FC Porto até ao final da temporada; o clube vence a Supertaça e a Taça de Portugal.

1984: Em junho, o Presidente da República condecora José Maria Pedroto com o grau de oficial da Ordem do Infante D. Henrique; em novembro, António Ramalho Eanes visita Pedroto em casa.

1985: José Maria Pedroto morre a 7 de janeiro, menos de três meses depois de ter completado 56 anos de idade; a cidade do Porto despediu-se do Mestre com uma impressionante mobilização popular nas cerimónias fúnebres.

Para sempre

Quarenta anos depois de ter falecido, José Maria Pedroto continua a ser objeto de diversas homenagens. O antigo jogador e treinador recebeu, a título póstumo, o grau de grande-oficial da Ordem do Mérito, atribuído pelo Presidente da República Mário Soares. O FC Porto dedicou-lhe um busto instalado no Estádio das Antas e posteriormente transferido para o Dragão, onde o auditório das conferências de imprensa também tem o seu nome. Além disso, já há dez ruas, avenidas e pracetas designadas José Maria Pedroto em vários pontos do país: Almada, Amadora, Carrazeda de Ansiães, Lamego, Maia, Odivelas, Oeiras, Porto, Sintra e Vila Nova de Gaia.

Texto originalmente publicado na edição número 398 da revista Dragões.

 

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12 Junho 2017
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  • Fernando "Bibota" Gomes
  • Vítor Hugo
Ouvi o episódio do zerozero sobre o Pedroto

Melhor estatística
175 jogos nas Antas; 4 derrotas

Dass lol
Dá-me a ideia q nao incluiram os jogos "campo neutro" que foram disputados nas Antas, a Supertaça 1979 que perdemos 1-2 para o BFC e a Taça de Portugal 1983 que perdemos para as galinhas. Estava lá neste, e fiquei fulo de sofrermos um golo do Carlos Manuel do "meio da rua", pq tinhamos lutado para q o jogo nao fosse "devolvido" ao Estádio Nacional só pq tinha calhado FC Porto - Benfica, e dp perdemos. Que desilusão!

Mas mm contando estas 2 derrotas, é um registo impressionante. O Pedroto era mm fantástico! 💙