A lei portuguesa diz que quem exerce a atividade de empresário desportivo só pode agir em nome e por conta de uma das partes. No entanto, em pelo menos duas transferências, Alexandre Pinto da Costa fez-se de representante das duas partes e recebeu comissões a dobrar, segundo avança o semanário Expresso
Em entrevista ao Jornal de Notícias, a 1 de abril deste ano, Alexandre Pinto da Costa afirmou que não tinha qualquer influência no seio do clube. “A minha influência no FC Porto é zero“, sublinhou, sem esconder, ainda assim, a “honra e prazer em ser filho do maior presidente da história do futebol mundial”.
Angelino Ferreira, que era até há pouco tempo vice-presidente da SAD portista, é um dos críticos dessa relação. “Mesmo que não haja conflitos de interesse legais, há questões de transparência”, afirmou o antigo responsável dos dragões ao Expresso no mês passado.
Negócios realizados pela Energy Soccer, de Alexandre Pinto da Costa, com o FC Porto violaram as regras da intermediação de transferências de jogadores, numa situação que beneficiou diretamente o filho do presidente dos dragões.
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