Este tópico tornou-se intragável.
O tratamento ofensivo que Pinto da Costa leva é muito maior que num portal dos clubes de Lisboa.
Pinto da Costa tornou-se uma paródia dele próprio nos últimos largos anos e os adeptos teem suficientes razões para o criticarem veementemente mas muita coisa aqui ja deixou de ser indignação e passou a ser emporcalhar ao desbarato.
É preciso dimensão intelectual e humana para perceber como os ciclos são sem acabarem a rasgar as vestes e a mandar tudo para o crl ou para a forca.
Quem tiver mais de 18 anos e menos de 86 anos devia conseguir faze-lo.
Quero desde já dizer, que insultos são inadmissíveis - sou contra PdC à muitos anos, as evidências de má gestão eram tantas que só a cegueira/idiolatria de tantos portistas permitiu este descalabro- mas nunca insultei PdC.
Mas tema de quanto merecem as pessoas ser defendidas é interessante.
Na semana passada tivemos o caso Ricardo Salgado e agora temos neste fórum o caso PdC.
Duas pessoas que tiveram durante anos desempenhos notáveis, pegaram em algo pequeno e tornaram-no enorme nacionalmente e mundialmente.
Mas depois se deixaram enlamear, enterrar, sujar (vou ser soft) de tal forma que destruíram tudo o que construíram. Ambas as personagens tomaram as instituições como suas e colocaram, de forma aberrante, os seus interesses acima das instituições das quais eram Presidentes.
Nessa destruição, engaram muita gente, que acreditavam neles, de uma forma propositada e com total indiferença.
Tudo realizado de forma consciente.
Agora, estão no finais da sua vida, merecem ter pena deles? Misericórdia?
Devem ser recordados pelo seus atos de excelência ou do balanço de todos os seus atos?
Devem pagar pela destruição que provocaram enquanto estavam consciente e tiram proveito da situação, apesar de agora estarem em final de vida e com as suas capacidades diminuídas?
Debato-me com esta decisão..