Jorge Costa - Eterno #2 (1971 - 2025)

Overture

Arquibancada
20 Dezembro 2016
282
750
Como se não bastasse ter o dia completamente estragado com esta triste notícia, ainda tenho de estar no trabalho durante a noite toda... só me apetece deitar e tentar dormir, nem por um segundo esta tristeza me sai da cabeça. Ainda não acredito, Capitão. Merecias ver o bem que fizeste ao teu Futebol Clube do Porto, juntamente com o Presidente, quando esse bem se materializar em mais títulos, e sim, vai-se materializar... merecias tanto. Descansa em paz.
 
9 Março 2012
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Nós quando falecermos, após os nossos entes também falecerem. Seremos esquecidos. E ninguém se lembrara de nós , o Jorge e outros que partiram ficarão sempre na história para sempre , será recordado para sempre . E atingir este patamar não está ao alcance de todos . É com grande prazer que dá minha parte irei eternizar o teu nome e passar o legado do melhor capitão do FCP para os mais novos ! O teu nome e a tua história serão eternos. Obrigado Jorge Costa #2 BICHO!

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Dagerman

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Eu sempre dizia e digo verdadeiramente mistica como o Jorge Costa, foram gajos da formacao e do norte sobretudo, Fernando Couto, Joao Pinto, Baia jogador, e claro o Bicho, acima destes para mim nao esta ninguém dos anos 90 para cá... E depois os Paulinhos Santos,Bruno Alves, Pepe, Ricardo Carvalho, etc,,alguns estrangeiros como o Lucho, ponhamos o Derlei. Mas acima daquele lote verdadeiramente portista nenhum transmitiu a mistica de tal maneira.

E é/foi grande parte do problema do Porto, essa falta de mistica.
Podem chamar-me literal, mas para mim a mística portista só pode ser corporizada por um jogador que chorou com as derrotas e vibrou com a vitórias do Porto quando era criança. Há jogadores profissionais, que deram tudo pela nossa camisola, como Derlei ou o Maxi, mas a mística não significa só profissionalismo, significa portismo.
 
29 Agosto 2022
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Apesar de muito prematura a morte de Jorge Costa, não quero que a camisola número 2 seja retirada, e digo isto por respeito ao outro grande número 2 que também tivemos. Não sei. No mínimo dos mínimos, tenho mixed feelings em relação a isto.

Já que o presidente da assembleia geral falou dessa possibilidade.
 
Última edição:

Edgar Siska

Guarda Varangiana Anti- Panelas
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Apesar de muito permatura a morte de Jorge Costa, não quero que a camisola número 2 seja retirada, e digo isto por respeito ao outro grande número 2 que também tivemos. Não sei.

No mínimo dos minímos tenho mix feelings em relacão a isto.

Já que o presidente da assembleia geral falou dessa possibilidade.
PArece-me que ele falou na possibilidade de isso ser "decidido pelos sócios".
 
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T

tiagorodrigues

Bancada lateral
31 Agosto 2012
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Escrito por Luís Osório na sua crónica ao JN.

POSTAL DO DIA

Um elogio ao FC. Porto

1.
Discutir futebol ou política com elevação é infelizmente uma impossibilidade.

Benfiquistas – como eu – não podem elogiar adversários.

Da mesma maneira que alguém não pode expressar opiniões políticas sem ser torpedeado com alarvidades de caserna.

Não interessa, continuarei a tentar.

Nestes tempos de cólera, neste dia em que nos despedimos de Jorge Costa, quero fazer o elogio de um clube verdadeiramente único com uma identidade própria e que faz da união e da solidariedade entre todos o seu modo de vida, a sua força e razão de existir.

O FC. Porto não é apenas um clube, é um modo de expressar o orgulho de uma região tantas vezes esquecida pelos poderes, tantas vezes ostracizada.

Impossível perceber o clube sem nos perdermos nas ruas da Ribeira, na faina dos pescadores de Vila do Conde e da Póvoa (apesar do Rio Ave e do Varzim), nos bairros de gente pobre e trabalhadora, gente habituada ao frio que corta no inverno, frio que magoa a pele, mas que não quebra.

Impossível perceber o clube sem entendermos as lágrimas dos mais velhos com umas tripas feitas à antiga, as portas abertas entre vizinhos, as porradas dos miúdos nos seus jogos de bola na rua, as asneiras transformadas em modo de vida, o poder dos “pintas”, mas também a arte única que têm de oferecer a única camisola que têm no corpo a um estranho que possa ter frio.

2.
Ser do FC. Porto é um ato de resistência.

Vestir aquela camisola é um grito contra as injustiças, contra os poderes que condenam o norte a ser um parente pobre, contra os jornais que oferecem sempre as suas primeiras páginas ao Benfica ou ao Sporting, contra os que não compreendem que a vida custa a ganhar, contra os privilegiados.

Ser do FC. Porto é comer a camisola e fazer o que é preciso para ganhar.
Numa guerra faz-se o que for preciso.

3.
Ser do FC. Porto é respeitar a pronúncia e o Douro, é ter orgulho nas duas margens do rio, é saber respeitar os mortos e a memória.

Jogar no FC. Porto é fazer parte de uma família e contribuir para uma história que torna cada pessoa mais importante do que os títulos que ganha.

4.
É assim que vejo o FC. Porto.

Irrita-me?
Muitas vezes.

Gostaria que o Benfica pudesse ser assim?
Não. Pela simples razão de que a identidade não é um desejo, a identidade de cada clube depende da sua história e do lugar de onde se é.

Benfica e o Sporting têm a sua própria identidade.

Mas não me digam que o FC. Porto não é extraordinário.

Não me digam que não é mais do que um clube.

Não me digam que não é uma bandeira dos que acreditam que não há derrotados por antecipação – na vida ou num campo de futebol – que tudo é possível quando se combate com convicção pelo que se acredita.

Não é, Jorge Costa?

LO
 

Overture

Arquibancada
20 Dezembro 2016
282
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Escrito por Luís Osório na sua crónica ao JN.

POSTAL DO DIA

Um elogio ao FC. Porto

1.
Discutir futebol ou política com elevação é infelizmente uma impossibilidade.

Benfiquistas – como eu – não podem elogiar adversários.

Da mesma maneira que alguém não pode expressar opiniões políticas sem ser torpedeado com alarvidades de caserna.

Não interessa, continuarei a tentar.

Nestes tempos de cólera, neste dia em que nos despedimos de Jorge Costa, quero fazer o elogio de um clube verdadeiramente único com uma identidade própria e que faz da união e da solidariedade entre todos o seu modo de vida, a sua força e razão de existir.

O FC. Porto não é apenas um clube, é um modo de expressar o orgulho de uma região tantas vezes esquecida pelos poderes, tantas vezes ostracizada.

Impossível perceber o clube sem nos perdermos nas ruas da Ribeira, na faina dos pescadores de Vila do Conde e da Póvoa (apesar do Rio Ave e do Varzim), nos bairros de gente pobre e trabalhadora, gente habituada ao frio que corta no inverno, frio que magoa a pele, mas que não quebra.

Impossível perceber o clube sem entendermos as lágrimas dos mais velhos com umas tripas feitas à antiga, as portas abertas entre vizinhos, as porradas dos miúdos nos seus jogos de bola na rua, as asneiras transformadas em modo de vida, o poder dos “pintas”, mas também a arte única que têm de oferecer a única camisola que têm no corpo a um estranho que possa ter frio.

2.
Ser do FC. Porto é um ato de resistência.

Vestir aquela camisola é um grito contra as injustiças, contra os poderes que condenam o norte a ser um parente pobre, contra os jornais que oferecem sempre as suas primeiras páginas ao Benfica ou ao Sporting, contra os que não compreendem que a vida custa a ganhar, contra os privilegiados.

Ser do FC. Porto é comer a camisola e fazer o que é preciso para ganhar.
Numa guerra faz-se o que for preciso.

3.
Ser do FC. Porto é respeitar a pronúncia e o Douro, é ter orgulho nas duas margens do rio, é saber respeitar os mortos e a memória.

Jogar no FC. Porto é fazer parte de uma família e contribuir para uma história que torna cada pessoa mais importante do que os títulos que ganha.

4.
É assim que vejo o FC. Porto.

Irrita-me?
Muitas vezes.

Gostaria que o Benfica pudesse ser assim?
Não. Pela simples razão de que a identidade não é um desejo, a identidade de cada clube depende da sua história e do lugar de onde se é.

Benfica e o Sporting têm a sua própria identidade.

Mas não me digam que o FC. Porto não é extraordinário.

Não me digam que não é mais do que um clube.

Não me digam que não é uma bandeira dos que acreditam que não há derrotados por antecipação – na vida ou num campo de futebol – que tudo é possível quando se combate com convicção pelo que se acredita.

Não é, Jorge Costa?

LO
 
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VPM

Tribuna Presidencial
3 Junho 2019
17,033
19,315
O Jorge dizia qie o SC era o seu maior amlgo no futebol e o SC diz agora o mesmo do JC
A amizade de uma vida ficou beliscada diz-se que por causa de uma declaração do JC desejando as maiores felicidades ao Rui Costa.
Um bom exemplo de como a vida é demasiada curta e frágil para as pessoas se chatearem com coisas de somenos...
 
Última edição:

T-Dragon

Lugar Anual
2 Junho 2016
5,731
9,853
Quem verdadeiramente é portista hoje chora mas está pronto para a luta, de punhos e dentes cerrados e com uma revolta incompreensível.
Ontem estava a rever a entrevista do nosso Bicho e só tive um pensamento.
Se formos todos, sócios ou apenas simpatizantes um bocadinho Jorge, somos imparáveis.
Era bom que conseguíssemos todos honrar este legado que ele nos deixa, deixando os gostos e ressentimentos de lado, seguindo verdadeiramente juntos, porque isto é a única e merecida homenagem que podemos fazer ao nosso querido Bicho.
 

JJC

Tribuna
26 Maio 2014
4,904
5,387
A última vez que comprei a merda da Bola foi a seguir à final de Dublin, mas acho que amanhã vou reincidir. Grande capa.
Já a capa do Record… não lembra a ninguém.

Com tantas fotos marcantes da carreira como jogador, escolheram logo a pior possível (nem a camisa está passada), sem uma única referência ao campeão que foi. Depois carregam a capa de texto, como se não soubesse o que aconteceu e fosse preciso explicar tudo às pessoas.

Completamente ao lado, na minha opinião.