Primeira entrada no Portal, desde o momento em que se soube, aqui, desta triste notícia!
Tantas palavras para dizer, Capitão...
Primeiro jogo em que te vi, foi no galinheiro, pela Seleção. E, logo, a sagrares-te Campeão do Mundo, no meio de mais de 120000 pessoas, dizem e acredito! Aquilo tremia por todos os lados, tal o povo que ali estava...
Depois, segui-te sempre.
No FC Porto, de todos nós, não vale a pena falar. Todos te acompanharam, seguiram, aplaudiram!
Fora do FC Porto, fizeste-me adepto do Olhanense, do Farense, do Viseu, do Aves, dos cipriotas, da seleção da Zâmbia (acho), onde quer que fosses, tinhas um seguidor e alguém que desejava muito o teu sucesso!
Quando regressas ao Nosso Clube e assumes funções, ao lado do Nosso Presidente Villas-Boas, foi uma alegria imensa, imensa!
Choro-te, chorei-te como se de um familiar ou amigo se tratasse.
A minha filha nunca me tinha visto a explodir dessa maneira, 3ª feira, ao jantar, quando vi as tuas primeiras imagens, no telejornal, e das quais andava a fugir.
Choro-te e chorei-te como milhares.
Dos teus, dos nossos, e não só. Rivais, também, genuinamente!
Os meus melhores amigos, de muitas décadas, um é benfiquista, outro sportinguista! As suas palavras comigo foram sinceras e poderiam ter sido ditas por um qualquer Portista, sentido!
Existir aqui, quem possa duvidar dos sentimentos de Rui Costa, João Vieira Pinto, ou outro rival qualquer é não ter noção do que a vida pode ser, quando não se pauta a mesma por extremismos, intolerância ou ingratidão!
Quando o nosso Lucho regressou, escrevi por aqui, que ainda tinha a sua 3 pendurada no guarda-fatos, entre a minha roupa.
Estava, está e estará pendurada ao lado da tua 2!
As minhas duas camisolas do FC Porto, para além de uma terceira, mais antiga, autografada pela equipa que defrontou os lagartos numa final da Taça, há uns bons anos. Emoldurada e cedida há muitos anos (a título de empréstimo) à minha mãe, Portista ferrenha, desde os anos 50!
Descansa em paz, querido Capitão!
