Jorge Costa - #E2erno Capitão (1971 - 2025)

[Don Corleone]

Ontem só soube ja eram 17h, nem conseguia acreditar… A dedicação que tinha para com o seu e nosso clube foram de outro nivel.
Não sou da opinião que o número deva ser retirado, tenho a mesma opinião que já tinha antes. O n° 2 deve estar reservado para alguém especial que esteja neste clube para o servir, e não para se servir dele.

 

[paulomad80]

Acordei a pensar que isto tinha sido só um pesadelo. Mas não. Continuamos lá.

Isto vai demorar a passar. Se é que alguma vez passará. Talvez com um título europeu para relembrar e homenagear o grande vencedor que ele foi.

Olho para as peças de roupa de cor azul e tudo me parece desbotado, quase cinza quase ausência de cor. O céu continua ocre, doente, a querer desabar. O sol parece ainda mais distante e pálido.

Quero dizer tudo mas acabo por não dizer nada. E a dor não passa, foda-se. Nem ameniza sequer.

Eu também.

Mas tou revoltado pa..

Ver muitos comentários de "Portistas" por aí.
Revolta-me completamente.
Só falam de dinheiro agora entendo porque o Jorge se afastou do clube.
Não falam de mais nada, porque deixou de pagar as quotas e mais nao sei o que.
Pudera, dar dinheiro a autenticos chulos.

Esta gente é totalmente contra o que foi o Jorge, consequentemente tudo aquilo que foi e é o FC PORTO.

É revoltante fdx

 

[mesenga]

Não tenho palavras, nunca tive no momento da despedida eterna, não vai ser agora que as vou ter...

Apenas tenho sentido algum conforto nas partilhas de alguns momentos vividos com o eterno capitão, como o da entrevista de José Mourinho... não elimina o sentimento, mas apazigua um pouco...

DEP Jorge Costa#2!

Acho que não se devia retirar o nr.2 das camisolas, da mesma forma devíamos retirar o nr.9 pelo nosso Bibota.

Ambos os números devem manter-se para que sirva de exemplo, inspiração e responsabilidade para quem a usar.

Em relação a dar nomes ao Olival ou ao novo centro de estágio, isso dependerá sempre da vontade da família dos falecidos..

Também sou contra retirar o número 2 das camisolas. Será sempre um prazer rever o número 2 entrar em campo, será sempre um momento para relembrar Jorge Costa, nunca para esquecer... e, provavelmente, ainda estará para nascer o homem que se sentirá à altura de envergar tamanho simbolismo nas costas...

 

[SD_1995]

Podem chamar-me literal, mas para mim a mística portista só pode ser corporizada por um jogador que chorou com as derrotas e vibrou com a vitórias do Porto quando era criança. Há jogadores profissionais, que deram tudo pela nossa camisola, como Derlei ou o Maxi, mas a mística não significa só profissionalismo, significa portismo.

Podem chamar-me literal, mas para mim a mística portista só pode ser corporizada por um jogador que chorou com as derrotas e vibrou com a vitórias do Porto quando era criança. Há jogadores profissionais, que deram tudo pela nossa camisola, como Derlei ou o Maxi, mas a mística não significa só profissionalismo, significa portismo.

Nem mais caro colega ! Tivemos e teremos jogadores que serão extremamente profissionais que irão dar dar tudo pelo o Porto , mas ninguém vai-me convencer que esse jogador é adepto do Porto , que amou o Porto desde pequeno , que teve a sonho de representar o Porto , que foi sempre vibrou com o Porto , que o Porto para ele tem outro significado .. normalmente esses sonham em jogar pelo o Porto , sonhos que estão ao alcance de poucos , e menos aí ainda têm fibra de líderes e capitaes e menos ainda conquistaram o que o Jorge Costa conquistou .. será sempre único! Isso sim é mística , é carregar a alma do Porto, são com jogadores como ele.

 

[Hendrix]

Acho que não se devia retirar o nr.2 das camisolas, da mesma forma devíamos retirar o nr.9 pelo nosso Bibota.

Ambos os números devem manter-se para que sirva de exemplo, inspiração e responsabilidade para quem a usar.

Em relação a dar nomes ao Olival ou ao novo centro de estágio, isso dependerá sempre da vontade da família dos falecidos..

Eu compreendo as duas opiniões mas não comparemos um caso com o outro.

Primeiro porque a 2 é o número mais importante do nosso clube. É o que carrega a mística do Ser Porto. É o número do capitão; do líder.
Grandes nomes da nossa história vestiram a 9, como o Gomes, ou a 10, como o Deco, mas a número 2 é ímpar.
Prova disso é nunca termos discutido a atribuição de números mas quando chega a 2 o caso muda de figura.

Depois há o impacto da morte.
O nosso Gomes perdeu a vida de forma precoce mas já era algo que, infelizmente, estávamos à espera devido à sua condição de saúde.
O Jorge Costa foi um soco no estômago. Não havia nada que nos fizesse pensar que hoje estaríamos aqui a chorar a despedida do Bicho.

A somar a isto, o facto de este estar a viver, provavelmente, os seus melhores tempos pós carreira de jogador.
Era ele, juntamente com o NGP, que estavam a refundar a equipa de futebol e que nos começa a deliciar. Estava claramente em crescendo na estrutura e assumir-se como o homem forte no departamento de futebol.

 

[RGalego]

Não tenho palavras, nunca tive no momento da despedida eterna, não vai ser agora que as vou ter...

Apenas tenho sentido algum conforto nas partilhas de alguns momentos vividos com o eterno capitão, como o da entrevista de José Mourinho... não elimina o sentimento, mas apazigua um pouco...

DEP Jorge Costa#2!



Também sou contra retirar o número 2 das camisolas. Será sempre um prazer rever o número 2 entrar em campo, será sempre um momento para relembrar Jorge Costa, nunca para esquecer... e, provavelmente, ainda estará para nascer o homem que se sentirá à altura de envergar tamanho simbolismo nas costas...

Concordo, a camisola 2 deve servir de inspiração para muitos miudos e não apenas registo histórico.

Qualquer miudo robusto, central e com faixa de capitão (lá se vão mais de 20 anos, nunca tive o sonho porque tinha autocritica ), inspira-se e sonha um dia poder representar aquela camisola e aquele numero.

Existem muitas formas de preservar e homenagear o Bicho, deixem a camisola 2 que por acaso não foi exclusiva dele, para as gerações futuras.

 

[PunkSinatra]

Estive lá.

Uma das maiores alegrias enquanto adepto do nosso clube.

E estive em Sevilla um ano antes.

Vi o Bicho a levantar as taças. Jamais esquecerei enquanto for vivo

Nem consigo imaginar a alegria que terá sido vivenciar no estádio vencer essas finais.

Dá-me imensa alegria que muitos de vós o tenham feito.

Grande Jorge e grandes tempos.

Tenho a certeza que um dia vamos voltar a levantar a orelhuda, e o nosso Capitão estará lá também.

Um dia leve a todos, que hoje não há grande alegria.

 

[Moradona]

Noite difícil. Tentei ler um livro, mas o sono não vinha, a mente escapava sempre para o fatídico acontecimento que marcou o dia. Depois acabei por me lembrar que tinha guardadas umas gravações dos tempos em que ganhamos a Taça UEFA e a Liga dos Campeões. Fiquei horas a ver aquilo. Os diretos a partir do aeroporto na receção à equipa após vitórias importantes, a receção à equipa no Estádio das Antas de madrugada, a felicidade estampada na cara do Jorge ao chegar com as taças no avião. Que grandes recordações, que tempos incríveis que ficarão para sempre marcados na minha memória e de todos os portistas que viveram aquele período de ouro, capitaneado pelo Jorge Costa, o eterno capitão da geração de portistas que cresceu e viveu intensamente os anos 90 e 2000.

 

[nrssfcp79]

Descansa em Paz Bicho Obrigado por tudo

 

[Dexter2020]

Já postei no tópico dele mas volto a perguntar aqui: alguém sabe o que aconteceu ao Zubizarreta?! Nada se sabe dele, nem uma palavra, nem um som, nem depois deste trágico acontecimento, ele que conviveu diariamente com o Jorge.

Este desaparecimento não é normal.

 

[Ginjeet]

Eu compreendo as duas opiniões mas não comparemos um caso com o outro.

Primeiro porque a 2 é o número mais importante do nosso clube. É o que carrega a mística do Ser Porto. É o número do capitão; do líder.
Grandes nomes da nossa história vestiram a 9, como o Gomes, ou a 10, como o Deco, mas a número 2 é ímpar.
Prova disso é nunca termos discutido a atribuição de números mas quando chega a 2 o caso muda de figura.

Depois há o impacto da morte.
O nosso Gomes perdeu a vida de forma precoce mas já era algo que, infelizmente, estávamos à espera devido à sua condição de saúde.
O Jorge Costa foi um soco no estômago. Não havia nada que nos fizesse pensar que hoje estaríamos aqui a chorar a despedida do Bicho.

A somar a isto, o facto de este estar a viver, provavelmente, os seus melhores tempos pós carreira de jogador.
Era ele, juntamente com o NGP, que estavam a refundar a equipa de futebol e que nos começa a deliciar. Estava claramente em crescendo na estrutura e assumir-se como o homem forte no departamento de futebol.

Coisa de putos novos.

Antigamente, os números não eram determinados por época, todos os jogadores que entravam em campo jogavam com camisolas de 1 a 11 e os suplentes do 12 ao 16 (e depois 18).

O João Pinto, pela posição que ocupava em campo, foi o dono dela durante muitos anos (e foi também o primeiro dono legítimo dela quando mudaram as regras), mas cheguei a ver o Paulo Pereira com ela também. E depois então passou para o Bicho quando o João deixou de jogar.

Desde aí, foi de Ricardo Costa, Bruno Alves, Danilo, Tomás Esteves, Maxi e Fábio Cardoso. Digamos que se o objetivo era manter a mística da camisola, devia ter sido mais bem cuidada na última década.

 

[Um Portista]

Dou por mim a pensar no que estará o Jorge Costa neste momento a pensar: "Por mim? Deixem-se de merdas, deem conforto á minha familia, sirvam o F.C.Porto, vão treinar e ganhem".

Por algum motivo ainda hoje se diz "Central á Porto tipo Jorge Costa".

Até sempre. Hoje é dia de passar no Museu

 

[Pedro Brandão]

Ontem fiquei sem palavras para expressar o que me ia na alma e hoje ainda tenho dificuldades em aceitar que nos tiraram O Bicho.
Sim, para mim foi tirarem-nos um familiar que sentíamos que tinha regressado a casa depois de muitos anos emigrado. Aquele irmão, aquele pai, aquele primo com quem crescemos e aprendemos a admirar por aquilo que era e pelo que representava. Alguém cujo regresso nos dava o conforto de segurança. Que aquilo que desejamos para nós e para a nossa família está ali, bem assegurado, presente, eterno.

Existem duas figuras que para mim representavam o portismo. Um deles partiu este ano depois de uma vida dedicada ao clube. O Jorge partiu demasiado cedo e com ainda muito para fazer e transmitir aos que estão, aos que estiveram, aos que chegarão.

O Jorge era, para mim, aquilo que eu define como alma portista: guerreiro, companheiro, resiliente, apaixonado, dedicado, ambicioso e intransigente na defesa dos seus. Mas era também bondoso, justo, leal. Um homem com valores e que pensava pela sua cabeça. Não era mais um entre um rebanho e era talvez por me ver em muitas das suas características que o Jorge era a minha maior referência de Ser Porto.
Onde estiver fará amigos e ganhará admiradores porque era um desses raros homens que os outros seguem. Não por medo, não por interesse mas por admiração, por companheirismo, pelo exemplo.
Cabe-nos a todos nós transmitir as memórias do Jorge Costa e acima de tudo o seu legado. Não apenas o dos títulos conquistados, e foram muitos, mas o da sua força e da paixão pelo clube do coração.
Um até sempre Bicho e um agradecimento eterno.

Não posso deixar de falar no nosso presidente que em pouco mais de um ano já passou por imensas dificuldades e momentos difíceis. A todos tem correspondido com elevação. Até hoje sempre teve o Jorge ao seu lado para lhe dar força e aquele incentivo tantas vezes necessário para seguirmos em frente.
A partir de hoje, todos nós, sem excepção, temos de ser O Bicho e estar lá em toda as alturas para o presidente André Vilas Boas. Só assim iremos conseguir atingir os objetivos e feitos que desejamos.

 

[JJC]

Ainda é aquela frase do Mourinho que ressoa na cabeça: “É uma parte da minha história que vai…"

E percebo cada palavra, mesmo sendo um comum adepto. Para quem gosta de futebol e sente verdadeiramente o clube, há números, símbolos e pessoas que são também parte da nossa própria história.

O Jorge Costa foi o meu primeiro capitão. E é inevitável recordar as maiores alegrias que vivi como adepto; momentos que jamais pensei presenciar, terminados num grande abraço ao meu Pai, e em todos esses era ele que lá estava: a liderar, a lutar e a mostrar o caminho.

Um orgulho enorme termos tido alguém como ele a comandar dentro de campo, numa altura em que, nos rivais, a braçadeira passava de braço em braço sem identidade.

 

[Hendrix]

Coisa de putos novos.

Antigamente, os números não eram determinados por época, todos os jogadores que entravam em campo jogavam com camisolas de 1 a 11 e os suplentes do 12 ao 16 (e depois 18).

O João Pinto, pela posição que ocupava em campo, foi o dono dela durante muitos anos (e foi também o primeiro dono legítimo dela quando mudaram as regras), mas cheguei a ver o Paulo Pereira com ela também. E depois então passou para o Bicho quando o João deixou de jogar.

Desde aí, foi de Ricardo Costa, Bruno Alves, Danilo, Tomás Esteves, Maxi e Fábio Cardoso. Digamos que se o objetivo era manter a mística da camisola, devia ter sido mais bem cuidada na última década.

Fiquei sem perceber a tua opinião.

 

[Kiki]

Falou-se já muito da perda que representa o Jorge Costa em termos de passado: um capitão ligado a grandes vitórias do clube e de um capítulo debruado a ouro da história do clube. Valores insubstituíveis de portismo e liderança.

Mas o Jorge Costa era também um homem de presente e futuro do clube. Era um grande homem do futebol, jogador, treinador, dirigente, com um conhecimento ímpar do clube e do futebol português.

Se no primeiro caso consigo perceber como podemos carregar e honrar a memória do Jorge Costa jogador e capitão (nem espero outra coisa do presidente), no segundo não sei. Estamos definitivamente frágeis, e o André mais sozinho. E não sei mesmo quem poderia compensar a perda de um dirigente destes na estrutura do clube.

 

[Bleu]

Deixou-nos um ser humano incrível... Conheci os pais dele que viviam em Matosinhos num apartamento onde havia muitas recordações do "jovem Jorge". O pai partiu há pouco mais de 4 anos.
Espero que o nosso "Bicho" possa encontrar o descanso eterno junto do seu pai.
Eu acredito que o próprio Jorge Costa não quereria que a camisola n.2 fosse retirada, mas sim usada por alguém como ele, sempre por um portista assumido, com os valores que outros n.2 tiveram. Essa deveria ser a regra a partir de hoje.

 

[ricardo.costa]

Falou-se já muito da perda que representa o Jorge Costa em termos de passado: um capitão ligado a grandes vitórias do clube e de um capítulo debruado a ouro da história do clube. Valores insubstituíveis de portismo e liderança.

Mas o Jorge Costa era também um homem de presente e futuro do clube. Era um grande homem do futebol, jogador, treinador, dirigente, com um conhecimento ímpar do clube e do futebol português.

Se no primeiro caso consigo perceber como podemos carregar e honrar a memória do Jorge Costa jogador e capitão (nem espero outra coisa do presidente), no segundo não sei. Estamos definitivamente frágeis, e o André mais sozinho. E não sei mesmo quem poderia compensar a perda de um dirigente destes na estrutura do clube.

Totalmente de acordo. E falar disso, neste momento, não é desrespeito pelo Jorge; antes pelo contrário, é reconhecimento de que era uma peça-chave na estrutura atual. Não estamos a falar só de um símbolo, de uma lenda, que já não jogava. O Jorge Costa era um dirigente atual, fundamental na presidência do AVB.

 

[Ginjeet]

Fiquei sem perceber a tua opinião.

Que não faz sentido retirar a 2.
E que a 2 já não tem propriamente o simbolismo reservado a poucos.

Mais depressa sou favorável a fazer o que se faz na NBA, e criarmos uma estrutura superior no estádio com camisolas históricas, entre as quais estaria obviamente a do Jorge.

 

[Hendrix]

Que não faz sentido retirar a 2.
E que a 2 já não tem propriamente o simbolismo reservado a poucos.

Mais depressa sou favorável a fazer o que se faz na NBA, e criarmos uma estrutura superior no estádio com camisolas históricas, entre as quais estaria obviamente a do Jorge.

É um tema que tem espaço para discussão.
Claro que depois do Jorge, a 2 passou por jogadores que nunca fizeram jus ao peso da camisola. No entanto, a mística do número sempre esteve presente.