Creio que seria fácil haver uma espécie de passaporte biológico, como no ciclismo.
Com os vários parâmetros legais a terem de estar entre os valores A e B. Se um atleta nos Jogos fosse testado e tivesse algum parâmetro acima do tabelado, teria de ser excluído.
Por exemplo, numa mulher o nível máximo esperado de testosterona é aproximadamente 60 ng/dl. Se depois fizessem um teste e esta atleta tivesse mesmo uns 80, creio que teria de se considerar uma vantagem injusta.
E isto não tem nada que ver com preconceito. É apenas uma questão de justiça. As atletas trabalham muito durante 4 anos para estar ali, o mínimo que se exige é que defrontem adversários em igualdade de circunstâncias.
Eu não teria problema se esta atleta competisse no tiro com pistola/arco ou nos saltos para a piscina, por exemplo. Creio que aí não tirava vantagem competitiva. Agora num desporto deste tipo é mais chato.