“Regressar ao FC Porto representa tudo para mim”
João Costa lembra que “tem de haver sentido de responsabilidade” para vestir de azul e branco
João Costa está de volta a casa e é o novo número 24 do FC Porto. Acabado de cumprir “o sonho de voltar”, a recompensa merecida por “nunca desistir e acreditar sempre”, o guarda-redes de 29 anos prometeu “acrescentar cultura de trabalho, liderança e energia”, porque quem veste de azul e branco está “a representar os adeptos e uma região”. Preparado para “passar a exigência” aos novos companheiros, o guardião formado no Olival lembra que “tem de haver sentido de responsabilidade” e que “isso tem a ver com a cultura de trabalho. Todos os dias, dentro do campo e fora dele”.
Bom filho a casa torna
“Regressar ao FC Porto neste momento representa tudo para mim e a minha família estar presente representa a base de todo o sucesso, porque ninguém consegue nada sozinho. As nossas bases são muito importantes, a educação, o apoio nos momentos mais difíceis. Sem eles eu posso dizer que provavelmente não conseguiria estar aqui hoje. E a presença do presidente é um prazer enorme. Além de presidente é uma lenda do nosso clube, venceu títulos sem igual de uma época histórica e acho que não há melhor maneira de regressar quando se junta tudo o que realmente é importante.”
O balneário do Dragão
“Acho que não há sítio melhor, este é o nosso lugar sagrado, é assim que pensamos nele, é onde vivemos todas as vitórias, é onde nós nos superamos nos momentos menos bons, é onde se respira a mística, onde se sente a união para conquistar grandes coisas, é um lugar único e é um prazer enorme poder estar aqui e poder trazer a minha família, porque isto realmente é um lugar único. Só quem passa por aqui sente a energia que aqui está.”
O caminho das pedras
“O que eu tive de fazer foi nunca desistir e acreditar sempre, fui alimentado pelo sonho de voltar. Nos momentos decisivos nunca deitei a toalha ao chão por tudo que me ensinaram, tanto aqui como a minha família. Essa foi a base para eu poder aguentar tudo o que aguentei. Já passei por duas lesões graves, já joguei na terceira divisão, já joguei na segunda, estive cinco anos fora do país. Comecei na primeira divisão aos 29 anos, quando muita gente se calhar esperava que eu chegasse aos 20, e ter que lidar com isso parece fácil, mas nós também somos pessoas, também temos sentimentos e também sentimos a pressão do futebol, mas eu fui preparado para isso. Costumo dizer que fui ensinado para vencer. E espero que o meu exemplo valha a pena ser contado, principalmente aos mais jovens, porque os sonhos podem ser cumpridos. Só temos que acreditar neles, visualizá-los na nossa mente, passá-los para o coração e dar tudo todos os dias para o conseguir.”
Um adepto no plantel
“No FC Porto todos os jogadores têm qualidade, de outra forma não estariam aqui. É um Clube que exige uma qualidade acima da média e o que eu posso acrescentar é a minha cultura de trabalho, a minha liderança enquanto companheiro, a minha energia, acrescentar sempre numa perspetiva de ajudar os colegas, tentar também passar a exigência e a responsabilidade de representar esta camisola. Temos de perceber que ao representar o FC Porto não nos estamos a representar só a nós e ao Clube. Estamos a representar os adeptos, uma região, a família, as nossas carreiras e tudo o que isso implica. Tem de haver sentido de responsabilidade e acho que isso tem a ver com a cultura de trabalho. Todos os dias, dentro do campo, fora dele e em tudo o que isso implica.”
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