O nosso modelo sempre se baseou na contratação de jovens com potencial para valorizar e posterior venda.
Claro que podem e devem existir excepções como o Lucho quando regressou, por exemplo.
De resto a maioria das contratações/renovações de contrato têm de ser a pensar numa futura venda. Parar com a aposta em jogadores que não renovam e depois saem a custo zero e passar a vender no timing certo.
A prioridade tem de ser a aposta em jovens com potencial.
Vamos gastar mais em substitutos? Algum dia os jogadores têm de ser substituídos! Se não é nesta época é na próxima ou daqui a 3 ou quando for, não importa. Temos é de assegurar a substituição de forma bem feita. Erros de casting vão existir sempre, faz parte. Assim como também vão existir casos de sucesso como Militão e Luís Diaz. Agora a apostar em trintões é que não vamos ter casos de sucesso de certeza nem as finanças vão melhorar.
Este é o modelo para um clube como o Porto se manter à tona e conseguir andar a disputar acessos aos quartos de final.
Manter um núcleo de 4 ou 5 jogadores que seguram o balneário ( Otávio, Pepe, Uribe e etc ) e o resto é para fazer lucro ao fim de 2 ou 3 anos de clube.
O modelo turco/grego/italiano de manter jogadores "n" anos que nos vai causar falta de receitas/renovação de plantel acaba por nos levar para a liga europa.
Lamento mas o modelo que o Antero implementou por cá estava 10 anos à frente. Hoje as equipas como o Porto usam esse modelo e é assim que se mantém a competir em alto nível na europa. O modelo Antero tinha o problema da falta de aposta na formação, mas sendo justo na altura dele o expoente máximo eram os Tozés e os Pedro Moreiras... é normal que não se olhe muito para lá. Mesmo assim esta geração de ouro que tivemos recentemente veio para o clube durante o seu pontificado por isso alguma coisa de bom se fazia na formação nessa altura.
Aliás o projeto 611, tão gozado, provavelmente trouxe para o clube os Dalots, Neves, Leites, Esteves, Vitinhas, D Costas. Houve também o nascimento da Dragon Force.
Ficou um bocadinho do mito daquela entrevista em que ele fala que não ia abdicar de ter a melhor equipa para ter a melhor formação.
Até hoje ainda não percebi onde o erro nisso!