Não é nem quero colocar rótulos. Só tentar compreender.
Por vezes tens ideias que entram em conflito directo com outras ideias já veiculadas por ti. Só isso.
Caro amigo Edgar.
A partilha de opiniões vem na questão brasileira.
Apenas limitei-me a constactar dois factos:
-que o Brasil não é um país insignificante no enquadramento geopolítico( por muito disfuncional que seja) dada a sua escala e dimensão e que em última instância pode desenvolver uma economia protecionista caso haja uma evolução nesse sentido. Dando como exemplo o facto de poder vir a ser um membro permanente das nações unidas e pertencer aos BRICs . Por exemplo não sou eu que digo. O Brasil teria a capacidade de desenvolver armamento nuclear em menos de um ano bastariam de reconfigurar a indústria.
- dei o exemplo quando veio á baila o Protecionismo do Estado Novo. O exemplo espanhol que ao contrário de nós por ter uma maior escala e conhecimento industrial alemão. O regime franquista com uma economia protecionista conseguiu que Espanha tivesse um boom de desenvolvimento económico na década de 60,70. Ao contrário de nós( apesar do crescimento económico) ficamos agarrados durante duas décadas a uma economia anacronica e obsoleta colonial.
Ao constatar estes dois factos não estou de todo a defender uma economia protecionista muito menos regimes totalitários.
Já conheço-te o suficiente aqui no fórum para saber que não entras na onda dos rótulos isso foi um desabafo relativo ao ambiente que por vezes se cria neste tópico o que é compreensível estamos a viver algo que nunca vivemos e são tempos perigosos em que cada palavra tem de ser medida e pensada 30 vezes sob pena de gerar interpretações enviesadas.
Eu consigo ouvir o Jaime nogueira Pinto e o Pedro Tadeu um assumidamente salazarista outra militante PCP e assumidamente comunista todos os sábados na antena 1 e assistir a uma troca e partilha de opiniões sem que haja uma escalada de juízos de valor depreciativa. Não andam ali a insultarem se um ao outro.
Mas já me mete mais confusão ver um Sebastião Bugalho com um discurso totalmente emocional e radicalizado a entrar num confronto de opinião com o mesmo Pedro Tadeu no passado sábado na CNN. Aí já me mete mais confusão.
E nem vale a pena comparar um Pedro Tadeu com o jovem Sebastião Bugalho.
Como assistir na rádio observador no programa de opinião pública ver o moderador do programa a pegar-se com um ouvinte é essa abordagem radicalizada é que me mete a mim mais confusão.
Agora tenho a plena consciência que num contexto de guerra uma guerra que pode antever um conflito mundial em que lidamos com um agressor com armas supersónicas á velocidade da luz. Esta visão binária será cada vez mais preduminante por isso é preciso ter muito cuidado neste contexto e ter muita atenção ao que se escreve sobre este tema pois está a criar fissuras sociais que ainda não nos aprecebemos .