Assim de repente so me lembro do Celso
enja agora Maicon destoa nessa lista
Bem lembrado. Penso que já chegou mais velho também.
O Maicon fez temporadas muito sólidas, antes de fazer aquela borrada em pleno Dragão e simular a lesão.
Um elenco de respeito, sim senhor.
José Carlos? Eu gostava - assumidamente, pelo pé canhão, mais do que pelas aptidões defensivas. Mas era bom jogador.
Não o coloquei, porque sinceramente como central tinha lacunas enormes. Valia pelos golaços.
Deve haver já uma boa parte de foristas que não sabe que o Pepe era horrível quando veio. O Bruno Alves era desesperante. O Ricardo Carvalho chegou a andar encalhado. Um central requer alguma paciência, algo que com a pressão das redes sociais, programas televisivos, CS, etc, torna-se mais difícil. Qualquer um destes três que mencionei hoje não tinha hipótese de singrar.
O David Carmo tem feito merda ao nível daquela que o Pepe fez aqui. Pode ser um central bom ou pode tornar-se um Maicon. Ainda é cedo para funerais.
O Pepe veio por uma bagatela, um central incompleto aos 21 anos. Fez essas asneiras aos 21 anos, aos 24 já estava no Real.
O Carmo vem de um clube supostamente candidato ao título, como a última bolacha do pacote e um valor recorde para o clube. Aos 24, continua a fazer borradas atrás de borradas.
Não há comparação possível entre o trajeto de ambos.
A posição de central é aquela em que mais se notam os erros, portanto a estratégia mais comum é emprestá-los a clubes de um patamar semelhante ao próprio jogador, enquanto crescem. O Carmo, pelo preço e pelo patamar em que já estava, veio para ficar. Foi uma aposta ao lado, só isso. Poderá melhorar na saída de bola, poderá aprender a não arriscar tanto (o erro do lançamento lateral não é dele), mas o problema dele não é tático. É fraco emocionalmente, comete erros básicos com frequência e é lento como tudo para um central com aquela estampa, o que lhe dificulta a capacidade de antecipação e o controlo de espaço nas costas. Terá sempre dificuldade em jogar em defesas mais subidas. E tem uma outra desvantagem, que não é propriamente essencial num central, mas que ajuda na comparação direta: não marca golos. O futebol moderno exige muito golo às "torres" nas bolas paradas.