Covid-19

Devilelas

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4 Junho 2016
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Morais disse:
Nos EUA a situação desandou e assustadoramente.
Eu já tinha antevisto a desgraça que ali se ia verificar. O tempo que perderam inicialmente, conjugada com a dimensão do pais, a mobilidade interna existente em termos populacionais e o sistema de saude "classista" ia dar nisto.....
 

Mr.Ribeiro 46

Tribuna Presidencial
26 Julho 2016
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O alarmante em alguns países (incluindo cá) é que ainda não se percebeu que o mais importante é testar em massa e apanhar os casos o mais cedo possível para evitar a propagação.
Obviamente que uma quarentena de 2 meses não é sustentável, até a de 1 beira o insustentável.
Este espaço de tempo devia estar a servir para arranjar um porradão de testes.
 

8down

Tribuna
9 Agosto 2006
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1,650
Mr.Ribeiro 46 disse:
O alarmante em alguns países (incluindo cá) é que ainda não se percebeu que o mais importante é testar em massa e apanhar os casos o mais cedo possível para evitar a propagação.
Obviamente que uma quarentena de 2 meses não é sustentável, até a de 1 beira o insustentável.
Este espaço de tempo devia estar a servir para arranjar um porradão de testes.
Tarde demais.
E nao é de hoje
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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JDdRP disse:
Esses gráficos são feitos pelo site "Information is Beautiful" (como é óbvio, esse foi editado por alguém que não eles, já que nem respeita a ordem que devia ter!). Na primeira versão atualizada, de dia 9 de março, a média de mortes para a covid-19 era de 56 (Fonte: https://infobeautiful4.s3.amazonaws.com/2020/03/corona-full.png ). A 26 de março, última atualização, o número subiu para 256 (Fonte: https://docs.google.com/spreadsheets/d/1g_YxmDfQx7aOU2DKzNZo9b-NTk62Bju6X3z6OuCa6gw/edit#gid=1929552945 ).

Isto com 86 dias de surto, quando países como EUA e Brasil e o continente africano vão no início da pandemia e em que grande parte dos países tomaram medidas restritivas... Alguém ainda ousa questionar o efeito atual e potencial deste vírus?
Obrigado pelo link. Muito boa informação.
Ninguém questiona o efeito deste vírus, eu pelo menos não questiono.
O que eu receio (aliás, tenho a certeza) é que o efeito duma quarentena prolongada vá causar, indirectamente, muito mais mortes do que o vírus causaria se não fizéssemos nada. Ou seja, preocupa-me o vírus, mas preocupa-me muito mais o efeito catastrófico que esta quarentena vai ter, que já está a ter, na economia.
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
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Estive a ler algumas páginas e tenho que louvar o excelente trabalho de informação que muitos aqui fazem, apesar de ser um fórum de futebol e desporto vejo com muito prazer que há excelente massa encefálica.
Liguem a TVI entretanto depois faço um comentário maior sobre esta questão.
Um homem que ainda está nos cuidados intensivos mas que está a recuperar, passou de sintomas leves para o que é. Vão dar daqui a minutos a entrevista na íntegra.
 

Pavão

Tribuna Presidencial
25 Maio 2014
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https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1678717175602373&id=100003923219044
 
J

JDdRP

Guest
Dagerman disse:
Obrigado pelo link. Muito boa informação.
Ninguém questiona o efeito deste vírus, eu pelo menos não questiono.
O que eu receio (aliás, tenho a certeza) é que o efeito duma quarentena prolongada vá causar, indirectamente, muito mais mortes do que o vírus causaria se não fizéssemos nada. Ou seja, preocupa-me o vírus, mas preocupa-me muito mais o efeito catastrófico que esta quarentena vai ter, que já está a ter, na economia.
Entendo o teu receio económico, mas...



A economia, como a vida das pessoas, não será mais a mesma. Preocupa-me os que não se souberem adaptar. A economia não vai acabar, terá é de ser necessariamente diferente.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Mr.Ribeiro 46 disse:
O alarmante em alguns países (incluindo cá) é que ainda não se percebeu que o mais importante é testar em massa e apanhar os casos o mais cedo possível para evitar a propagação.
Obviamente que uma quarentena de 2 meses não é sustentável, até a de 1 beira o insustentável.
Este espaço de tempo devia estar a servir para arranjar um porradão de testes.
Testar a população toda? Mesmo sem sintomas?
 

Devenish

Tribuna Presidencial
11 Outubro 2006
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  • Reinaldo Teles
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Agora recomeço o que estava a escrever, com a tv ligada.
Falando de mim devo ser dos poucos que esta prisão em casa menos causa problemas psicológicos porque desde há cerca de 10 anos que saio muito pouco excluíndo 2 meses por ano em férias longe de casa (este ano não haverá como é óbvio) - gosto do que faço em casa, trabalho por vezes bastante via internet e o dia vai passando e dá gozo porque tanto me deito pelas 3h da manhã ou mais tarde ou deito cedo e acordo tarde ou cedo. Mas agora sinto um nó na garganta porque vejo o que se passa e só vou ao correio despachar material, ao supermercado de 8 em 8 dias e ao multibanco (até uso a chave de casa para marcar código e outras operações que faço). Ao regressar tiro os sapatos (coisa que nunca fiz antes) na porta como os turcos sempre fazem e outros povos médio oriente e não só. Depois lavar as mãos e colocar a roupa lá fora na varanda. Isto é saturante como todos sabemos mas temos que aguentar.
Hoje fui ao correio, não estava lá ninguém e só permanecí 2m no local. Entre a minha rua e o correio ví 6 pessoas (hoje contei) e apenas um era jovem os outros 5 de 70 anos ou mesmo 80 - preocupante e inexplicável.

Sobre testar em massa tenho dúvidas se na população em geral é um método bom. Podem testar uma família inteira e dar negativo e relaxarem e serem infetados nos dias seguintes.
No meu caso pessoal que vivo só seria uma boa ideia porque posso estar infetado e ser assitomático e nesse caso não iria no fim de semana para casa da minha namorada que também vive só - ou se ela fosse e eu não passaríamos a estar separados até curar. Deve ser o que se passa entre Carlos e Camilla - embora estejam juntos no mesmo local, mas é um palácio, não devem estar juntos - foi o que me pareceu numa reportagem que ví na tv hoje.
Estamos todos a aprender com isto tudo, uma calamidade que ninguém vivo viveu até hoje e não sabemos quando veremos a luz ao fundo do túnel - isso cria angústia e perturbação em quem vive só como eu mas muito mais em famílias de 3,4,5 ou mais pessoas.
Só quando a ciência encontrar um antídoto para isto poderemos respirar de alívio e nessa altura espero estar numa "avenida" (como todos os povos do mundo) a festejar o fim disto - há quem não goste de lhe chamar guerra mas é pior que isso, numa guerra há rendições, há negociações e tudo acaba - aqui não, o vírus não pensa, não negoceia, só parará quando encontrarmos o antídoto para ele.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Devenish disse:
Agora recomeço o que estava a escrever, com a tv ligada.
Falando de mim devo ser dos poucos que esta prisão em casa menos causa problemas psicológicos porque desde há cerca de 10 anos que saio muito pouco excluíndo 2 meses por ano em férias longe de casa (este ano não haverá como é óbvio) - gosto do que faço em casa, trabalho por vezes bastante via internet e o dia vai passando e dá gozo porque tanto me deito pelas 3h da manhã ou mais tarde ou deito cedo e acordo tarde ou cedo. Mas agora sinto um nó na garganta porque vejo o que se passa e só vou ao correio despachar material, ao supermercado de 8 em 8 dias e ao multibanco (até uso a chave de casa para marcar código e outras operações que faço). Ao regressar tiro os sapatos (coisa que nunca fiz antes) na porta como os turcos sempre fazem e outros povos médio oriente e não só. Depois lavar as mãos e colocar a roupa lá fora na varanda. Isto é saturante como todos sabemos mas temos que aguentar.
Hoje fui ao correio, não estava lá ninguém e só permanecí 2m no local. Entre a minha rua e o correio ví 6 pessoas (hoje contei) e apenas um era jovem os outros 5 de 70 anos ou mesmo 80 - preocupante e inexplicável.

Sobre testar em massa tenho dúvidas se na população em geral é um método bom. Podem testar uma família inteira e dar negativo e relaxarem e serem infetados nos dias seguintes.
No meu caso pessoal que vivo só seria uma boa ideia porque posso estar infetado e ser assitomático e nesse caso não iria no fim de semana para casa da minha namorada que também vive só - ou se ela fosse e eu não passaríamos a estar separados até curar. Deve ser o que se passa entre Carlos e Camilla - embora estejam juntos no mesmo local, mas é um palácio, não devem estar juntos - foi o que me pareceu numa reportagem que ví na tv hoje.
Estamos todos a aprender com isto tudo, uma calamidade que ninguém vivo viveu até hoje e não sabemos quando veremos a luz ao fundo do túnel - isso cria angústia e perturbação em quem vive só como eu mas muito mais em famílias de 3,4,5 ou mais pessoas.
Só quando a ciência encontrar um antídoto para isto poderemos respirar de alívio e nessa altura espero estar numa "avenida" (como todos os povos do mundo) a festejar o fim disto - há quem não goste de lhe chamar guerra mas é pior que isso, numa guerra há rendições, há negociações e tudo acaba - aqui não, o vírus não pensa, não negoceia, só parará quando encontrarmos o antídoto para ele.
Era aí que eu queria chegar.

A grande questão é o critério.
 

LuisFreitas

Tribuna
24 Maio 2008
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Vila Nova de Gaia, 1981
E colocar aqui casos bem sucedidos no que diz respeito à recuperação ao virus?  Gente para cima dos 80 que recuperou, as centenas que recuperam todos os dias. Não tornem isto mais deprimente do que já é e procurem tambem noticias positivas. Para más basta ligar a TV.
Não digo que não se discuta nem se informe mas ir ao milimetro apontar casos de não recuperação em mais jovens podia ser contrastado com o outro lado. Aqueles que também fogem da "norma" no sentido positivo

Pelo bem da vossa saude mental
 

Dagerman

Tribuna
1 Abril 2015
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JDdRP disse:
Entendo o teu receio económico, mas...



A economia, como a vida das pessoas, não será mais a mesma. Preocupa-me os que não se souberem adaptar. A economia não vai acabar, terá é de ser necessariamente diferente.
A economia não vai acabar enquanto houver seres humanos na terra, isso é certo, mas uma coisa é a economia de Portugal em 2019, e outra é a do Haiti no mesmo ano...  Os índios da Amazónia também tem uma economia, mas a deles é auto-suficiente e circular, ao passo que a nossa depende completamente do petróleo. E o que está a acontecer com as empresas petrolíferas neste momento é de deitar as mãos à cabeça, prejuízos colossais num sector vital da economia, e cuja situação aliás já era má antes desta crise.

Há estudos que mostram como uma recessão ou depressão económica se reflecte num aumento da mortalidade, como aliás é fácil de imaginar: desemprego, cortes nos orçamentos para os serviços de saúde, etc.

Mas não vale a pena antecipar cenários catastroficos, porque não sabemos realmente como é que a situação vai evoluir nos próximos meses, se nem sequer sabemos como é que o vírus se vai comportar, que mutações vai sofrer, etc. Mas a mim assusta-me mais a economia do que o vírus (se calhar, se eu tivesse 75 anos ou tivesse doenças crónicas seria o contrário, teria mais medo do vírus do que duma depressão económica).
 

Morais

Tribuna Presidencial
4 Maio 2017
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  • Artur Jorge
  • Cubillas
Olha aqui uma boa ideia do sindico até estranho mas é verdade.Moro num prédio de muitos idosos aliás uma característica do bairro população muito idosa,
Falou com as pessoas e prontamente acedi á ideia de irmos fazer aquelas comprinhas rápidas no supermercado para os idosos terem menos exposição,funciona assim a pessoa liga para a portaria o porteiro anota a lista de compras ,pega o dinheiro com a pessoa e liga para um dos 3 voluntários desta vez calhou a mim,lá fui eu no supermercado que aliás está ás moscas.não custa nada e facilita o problema.Achei uma boa ideia.
 

Miguel Alexandre

Tribuna Presidencial
10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Devenish disse:
Agora recomeço o que estava a escrever, com a tv ligada.
Falando de mim devo ser dos poucos que esta prisão em casa menos causa problemas psicológicos porque desde há cerca de 10 anos que saio muito pouco excluíndo 2 meses por ano em férias longe de casa (este ano não haverá como é óbvio) - gosto do que faço em casa, trabalho por vezes bastante via internet e o dia vai passando e dá gozo porque tanto me deito pelas 3h da manhã ou mais tarde ou deito cedo e acordo tarde ou cedo. Mas agora sinto um nó na garganta porque vejo o que se passa e só vou ao correio despachar material, ao supermercado de 8 em 8 dias e ao multibanco (até uso a chave de casa para marcar código e outras operações que faço). Ao regressar tiro os sapatos (coisa que nunca fiz antes) na porta como os turcos sempre fazem e outros povos médio oriente e não só. Depois lavar as mãos e colocar a roupa lá fora na varanda. Isto é saturante como todos sabemos mas temos que aguentar.
Hoje fui ao correio, não estava lá ninguém e só permanecí 2m no local. Entre a minha rua e o correio ví 6 pessoas (hoje contei) e apenas um era jovem os outros 5 de 70 anos ou mesmo 80 - preocupante e inexplicável.

Sobre testar em massa tenho dúvidas se na população em geral é um método bom. Podem testar uma família inteira e dar negativo e relaxarem e serem infetados nos dias seguintes.
No meu caso pessoal que vivo só seria uma boa ideia porque posso estar infetado e ser assitomático e nesse caso não iria no fim de semana para casa da minha namorada que também vive só - ou se ela fosse e eu não passaríamos a estar separados até curar. Deve ser o que se passa entre Carlos e Camilla - embora estejam juntos no mesmo local, mas é um palácio, não devem estar juntos - foi o que me pareceu numa reportagem que ví na tv hoje.
Estamos todos a aprender com isto tudo, uma calamidade que ninguém vivo viveu até hoje e não sabemos quando veremos a luz ao fundo do túnel - isso cria angústia e perturbação em quem vive só como eu mas muito mais em famílias de 3,4,5 ou mais pessoas.
Só quando a ciência encontrar um antídoto para isto poderemos respirar de alívio e nessa altura espero estar numa "avenida" (como todos os povos do mundo) a festejar o fim disto - há quem não goste de lhe chamar guerra mas é pior que isso, numa guerra há rendições, há negociações e tudo acaba - aqui não, o vírus não pensa, não negoceia, só parará quando encontrarmos o antídoto para ele.
Para além de que testar uma população é uma fortuna absurda. Mesmo absurda.
 

AdrianSmith

Tribuna
9 Junho 2019
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Tiagotg999 disse:
Esse jogo foi uma bomba autêntica.
Há até jogadores das duas equipas infectados.

Curioso é que depois deste jogo, seria expectável o centro da crise em Espanha ser valência, devido a deslocação dos seus adeptos a Itália, no entanto é Madrid.

Não me levem a mal mas eu acho essa teoria uma patetice.


Eu estava em Milão nessa data em trabalho.
Estive até ao lado duma grande concentração de adeptos do Valência (na praça Duomo).

Efetivamente a data desse jogo foi uns dias antes de se começar a saber dos casos por aquela zona.

Mas nessa altura em Milão estava a acontecer uma feira de calçado. A semana da moda. Mais outra feira de moda.
Mais umas feiras industriais que não conheço tão bem mas sei que aconteceram na altura.

Ou seja, não faltam razões para o vírus se poder ter espalhado por lá e para fora nessa altura.

Resumir tudo a um jogo de futebol acho demasiado curto. E o número de casos que começou a explodir nessa zona não pode ter relação com o jogo porque foram nos dias seguintes... demasiado proximo.


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