Follonica, do prolongamento imposto ao Sporting em OdA na Continental, ao descalabro de fragilidade agora em Hamm (Alemanha): as ausências do internacional patrão Davide Banini e do veterano Barozzi na baliza a juntar à suspensão de Sérgio Silva, a pesarem imenso. Rodando pouco e só a 2/3, tão baixa agressividade e um recreio para o Voltregà, 8-1. O alemão Thiel e o efervescente Francesco Banini, foram muito curtos. Depois, o escândalo de ainda "conseguirem" perder com o Germania Herringen (2-1), para o delírio provinciano dos locais. Adeus Europa.
Reus com Martí Casas oportuno a impor-se ao Voltregà (4-2) para garantir apuramento à fase de grupos. Burgaya e Àlex Rodríguez em destaque positivo e negativo. Dão e tiram.
Barcelos-Sporting, o jogo grande desta fase de qualificação mais logo em La Roche-sur-Yon. O aroma daquele Mundial 2015 inesquecível da reconquista Argentina depois de tantos anos de seca ao domínio interminável espanhol.
Barcelos esteve mais à vontade sobre o La Vendéenne (8-0), Sporting, até começou a perder (8-3). Entrar (na Europa) ou morrer já aqui.
Sarzana do desleixo, agora com o antigo veterano Festa ao comando e já sem Olmos nem García. Pobre e ao desbarato demais. Perdem com o anfitrião Quévert (chegou a 6-0!) com o trotamundos Pelizzari e Tomás Cardoso (ex-Montebello) a bisarem, e são sovados, naturalmente, pelo Tomar (2-9) com Guilherme Silva em poker. Saiu Tato Ferruccio (Liceo) e entrou Rémi Herman, e Tomar parece mais equilibrado e até talvez mais amplo.
Valongo, no San Siro, a bater o aguerrido Riba D'Ave (4-2) e depois o Calafell de Cabestany (5-3) para carimbar já a passagem aos grupos da Champions. Miguel Moura em estilo confiante, muita picadinha e presença na área, Kyllian Gil (filho de Pedro Gil) em grande estilo de faísca e vários golos. Depois de Noia, porquê Alcoi e agora Valongo...parece poder explodir fácil.
Curioso o Diessbach no traço do seu treinador-jogador Kissling, 40 anos. Atrevido, semi-competitivo, com alguns valores interessantes para a dimensão suiça. Sem banco nem estofo para 50 minutos a um ritmo que não estão habituados, mas com espírito de equipa. Duas derrotas esperadas.
Não vieram os veteranos Miras e Selva e também Escala que mesclarão com toda a juventude. Cabestany, nas suas 7 quintas. A poder formar como gosta um bando de putos, sem vícios, cheio de vontade de aprender e crescer inteligente com ele.
Já a sua mão, no querer mandar, nas movimentações cruzadas e trocas largas, no reinventar atrás da baliza.
Olmos no seu baixo robusto, de grande técnica irreverente a absorver tudo para poder ser Maior.
Domenech a gerir o mando com Aleix Marimon a dar maior fisicalidade tecnicista e meia distânica. Sergi Folguera, serpente canhota de muito golo. E ainda o filho de peixe, Polverini, 17 anos, já de deslize rápido e enérgico.
Todos eles com Cabestany. No mármore rápido do Joan Ortoll, ali a menos de 1h de Barcelona...Hóquei à beira-mar, em Calafell.
O cenário sedutor para poder começar a pintar uma história linda.