coloquei este post no bibo porto
Que ninguém diga irrepetível...
Já passaram 5 anos desde essa noite memorável de Gelsenkirchen, na Alemanha (26 de Maio de 2004), onde o FC Porto já bicampeão Nacional, encantou toda a Europa vencendo a Champions League no ano seguinte à conquista da Taça UEFA em Sevilha.
Em 1987, os meus gritos de criança após o golo de calcanhar de Madjer, ainda hoje são recordados pela minha mãe. Nessa noite, adormeci feliz e sonhei com mais e mais vitórias do clube do meu coração. Nessa noite de Viena, ganhamos a Taça dos Campeões Europeus e 17 anos depois, conseguimos triunfar de novo nesta competição, agora denominada de Champions League, sem que mais nenhuma outra equipa Portuguesa lograsse atingir essa glória suprema em todo esse período.
Confesso-vos que a final de 2004 (tema deste post) frente ao Mónaco (3-0 para o Porto, golos de Carlos Alberto, Deco e Alenichev), teve para mim um momento marcante, o 2º golo do Porto, uma bela jogada concluída pelo genial Deco. Foi aí que fiquei com a certeza que, mais uma vez, o meu Clube ficaria na história do futebol Europeu e Mundial. Mas o momento em que todos nós, Portistas, acreditamos a sério que esta conquista dos guerreiros de Mourinho seria possível, foi quando Costinha ao minuto 90 empatou o jogo no terreno do Manchester United e garantiu dessa forma o nosso passaporte para os quartos-de-final.
Esse golo, sempre que o recordo, deixa-me de lágrimas nos olhos, recordando toda aquela alegria que senti naquele instante. Só pelo momento que o FC Porto me proporcionou naquele jogo, eu disse à minha namorada (hoje minha esposa), que assistiu a toda aquela minha euforia, que muitas pessoas não sabem o que perdem por não sentirem o futebol como eu. O Mundo poderia acabar naquele instante que tudo o resto não tinha importância.
O FC Porto, felizmente, tem-nos proporcionado variadíssimos momentos de magia. E eu, hoje aqui, curvo-me uma vez mais, perante o clube que amo, o clube que proporciona momentos felizes, como estes aqui recordados, a todos os adeptos anónimos como eu, mas ferrenhos e dedicados a esta causa azul e branca. Obrigado, FC Porto!
Termino explicando porque escolhi para o título deste post a frase que Mourinho termina o seu livro dedicado à Taça UEFA, ganha pelo FC Porto em 2003, uma conquista que ele nessa altura, considerava difícil de voltar a suceder, mas terminava a prosa com um: \"mas que ninguém diga irrepetível\". De facto, o Special One, tinha razão. A glória repetiu-se e logo no ano seguinte.!!!
Só mesmo num clube \"Special\" como o FC Porto, não é Mr. José Mourinho?