Touché.
A culpa vai morrer em união de facto com o Resende, porque quem devia ter a ombridade, a decência e a responsabilidade de dar a cara e explicar a gestão do CASO que resultou na rocambolesca saída do Magnus não se vai chegar à frente.
A falta de transparência que se generalizou e enraizou há muito também na comunicação do FCP, faz com que a responsabilidade de um caso tão grave como o da saída do Magnus seja branqueado e a responsabilidade pela horrível época que se adivinha seja facilmente depositada pelo grosso da massa adepta no elo mais fracos: o Treinador.
Tivessem sido dadas explicações aos sócios e adeptos do FCP no início da época sobre o sucedido, a coragem para assumir que este era um ano zero, em que as expectativas em relação aos objectivos desportivos de sempre tivessem sido moderadas, e talvez se aceitasse menos mal o atual nível competitivo da nossa equipa.
Como é óbvio, não seria em ano de eleições que o padrão comunicacional do clube, e o respeito por aqueles que tantas vezes preenchem o habitual vazio das bancadas do Arena ao longo do ano seria restaurado... outros valores se levantam.