As nossas séries e filmes preferidos

[AdrianSmith]

Correcto.

Em compensação a curta vencedora era ridiculamente má.

Quanto ao filme, prova a velha máxima que para fazer um belo filme de terror, tem de se fazer com que o público tenha empatia com as personagens, criar tensão para fazer o build up e o clímax final. O final do filme pode não agradar a todos, mas o realizador teve unhas para sacar um belo filme. Também se torna mais fácil quando se tem uma actriz de mão cheia que consegue carregar emotivamente o filme nas suas costas.

Eu adorei a forma como acabou.

Olha, eu não desgostei da curto.
Aliás, das que vi em competição foi talvez a que mais gostei.
O que me chocou foi o filme português ter ficado com menção honrosa na competição de melhor longa.
Achei demasiado mau.

Viste mais alguma coisa lá?


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[Treinador de Bancada]

Eu adorei a forma como acabou.

Olha, eu não desgostei da curto.
Aliás, das que vi em competição foi talvez a que mais gostei.
O que me chocou foi o filme português ter ficado com menção honrosa na competição de melhor longa.
Achei demasiado mau.

Viste mais alguma coisa lá?


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Este ano só vi a sessão de encerramento.

Em anos anteriores tenho visto 5/6 filmes por edição.

Que filmes vistes por lá? Algum que se destaque?

Para o registo gosto muito desta nova vaga de realizadores onde o Ari Aster, o James Wan e o Mike Flannagan se destacam, que respeitam aquilo que faz o género único, e que não metem as jump scares como truque barato para vender sustos. São peritos a jogar com a câmara e não desprezam as personagens. Ontem no filme há uma sequência no meio que é do melhor que se fez no género. (sem spoilar muito a partir do momento em que adormece no colo)

Finalmente o género está a ter o reconhecimento que merece e a não ser tratado como um filho de deus menor.

 

[AdrianSmith]

Este ano só vi a sessão de encerramento.

Em anos anteriores tenho visto 5/6 filmes por edição.

Que filmes vistes por lá? Algum que se destaque?

Para o registo gosto muito desta nova vaga de realizadores onde o Ari Aster, o James Wan e o Mike Flannagan se destacam, que respeitam aquilo que faz o género único, e que não metem as jump scares como truque barato para vender sustos. São peritos a jogar com a câmara e não desprezam as personagens. Ontem no filme há uma sequência no meio que é do melhor que se fez no género. (sem spoilar muito a partir do momento em que adormece no colo)

Finalmente o género está a ter o reconhecimento que merece e a não ser tratado como um filho de deus menor.

Junto a esses que referes, mesmo acima deles (talvez só não acima do Aster - o Hereditary é provavelmente o melhor filme de terror dos últimos 30 anos para mim) o Robert Eggers.
O Lighthouse e o The VVitch são do melhor do género.


Quanto ao que vi, vi uma série de filmes muito interessantes mas nenhum chamaria de fabuloso.
Aliás, apanhei o Green Knight lá.
Dos menos conhecidos destaco o Coming Home in tue Dark (os filmes da NZ e Australia raramente desiludem por lá) e o italiano Fortuna - the Girl and the Giants .
Também apanhei por lá o novo do Ben Wheatley (In the Earth), que está com uma agressividade brutal, não recomendado a pessoas mais sensíveis.

Vi outros interessantes: Violation, the Lodger (aconselho este também, filme francês), Run,…
E também vi o Amusement Park, um filme que estava perdido do Romero e foi recuperado e exibido agora.

Hoje ainda vou lá ver um para acabar: the sadness.


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[Dexter2020]

@AdrianSmith e @Treinador de Bancada então não me viram lá ontem no São Jorge, rapazes? Estava lá mesmo ao pé e não me ligaram nenhuma...lol

Faço minhas as palavras do @Treinador de Bancada . Belíssimo filme de terror a encerrar o certame. A Rebecca Hall é uma das minhas favoritas. Há sempre várias nuances por dentro de nuances nas interpretações que ela faz. E sim, carrega o filme às costas quase sem esforço.

Quanto ao filme em si: estava com algumas expectativas e adorei. Saí de lá de barriga cheia e comentá-lo com a minha companheira pela Avenida da liberdade fora. Com várias camadas dentro de outras camadas, o filme acaba por te montar uma espécie de labirinto à frente dos olhos em que a certa altura te parece que é aquilo, mas depois é outra coisa e quando te parece que é, afinal, a outra coisa, é algo ainda mais diferente. Consegue fugir aos clichés e fazer o espetador ficar pregado à história até ao fim. Fazem falta muitos filmes destes dentro do género e não só.

P.S. a ver se para o ano combinamos ir lá ver uns.
P.S.2 Dentro do género do In The Earth, que também gostei muito: Gaia.

 

[AdrianSmith]

@AdrianSmith e @Treinador de Bancada então não me viram lá ontem no São Jorge, rapazes? Estava lá mesmo ao pé e não me ligaram nenhuma...lol

Faço minhas as palavras do @Treinador de Bancada . Belíssimo filme de terror a encerrar o certame. A Rebecca Hall é uma das minhas favoritas. Há sempre várias nuances por dentro de nuances nas interpretações que ela faz. E sim, carrega o filme às costas quase sem esforço.

Quanto ao filme em si: estava com algumas expectativas e adorei. Saí de lá de barriga cheia e comentá-lo com a minha companheira pela Avenida da liberdade fora. Com várias camadas dentro de outras camadas, o filme acaba por te montar uma espécie de labirinto à frente dos olhos em que a certa altura te parece que é aquilo, mas depois é outra coisa e quando te parece que é, afinal, a outra coisa, é algo ainda mais diferente. Consegue fugir aos clichés e fazer o espetador ficar pregado à história até ao fim. Fazem falta muitos filmes destes dentro do género e não só.

P.S. a ver se para o ano combinamos ir lá ver uns.

Um gajo nem imagina quem pode estar por lá ahah.

Viste mais alguma coisa no fest?


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[Dexter2020]

Um gajo nem imagina quem pode estar por lá ahah.

Viste mais alguma coisa no fest?


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Não, porque os que me interessavam já os tinha visto. Estou sempre a vasculhar tudo o que é sítio para apanhar bons filmes do género de terror e sci-fi. Tentei ver na abertura o The Green Knight (acabei por vê-lo depois) mas os bilhetes estavam esgotados mal apareceram na Tickeline.

Para o ano queria ir ver mais.

 

[Treinador de Bancada]

@Dexter2020 @AdrianSmith e restante malta do terror.

Do que vi este ano recomendo o Saint Maud.

Mais um filme nessas pisadas, que joga na ambiguidade entre sobrenatural e doença mental. Mais um com uma cinematografia que revela uma especial sensibilidade para o género.

 

[AdrianSmith]

Não, porque os que me interessavam já os tinha visto. Estou sempre a vasculhar tudo o que é sítio para apanhar bons filmes do género de terror e sci-fi. Tentei ver na abertura o The Green Knight (acabei por vê-lo depois) mas os bilhetes estavam esgotados mal apareceram na Tickeline.

Para o ano queria ir ver mais.

Eu comprei logo tudo mal abriu.

Uma das coisas muito boas deste festival é que é muito barato. Facilmente arranjas códigos yorn e ficas com 50% desconto.

Fiz a seleção do que queria e poder ver e comprei logo. Fui a uns 12 filmes e nem 30€ paguei. Incluindo abertura e encerramento .


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[Dexter2020]

Quanto à curta portuguesa: achei que estava bem filmado e gostei da cena da câmara a rodar pela casa e a acabar no senhor sentado em frente à lareira quando tinha já passado por ele no início. Vi-a mais como exercício contemplativo/artístico do que pela história meio difusa.

 

[Dexter2020]

@Dexter2020 @AdrianSmith e restante malta do terror.

Do que vi este ano recomendo o Saint Maud.

Mais um filme nessas pisadas, que joga na ambiguidade entre sobrenatural e doença mental. Mais um com uma cinematografia que revela uma especial sensibilidade para o género.

Já vi e também adorei. Escreveste há pouco sobre um que me ficou na memória e foi um dos que mais gostei este ano: Come True.

 

[AdrianSmith]

@Dexter2020 @AdrianSmith e restante malta do terror.

Do que vi este ano recomendo o Saint Maud.

Mais um filme nessas pisadas, que joga na ambiguidade entre sobrenatural e doença mental. Mais um com uma cinematografia que revela uma especial sensibilidade para o género.

O Saint Maud ia ver no motelx no ano passado e tentei comprar demasiado tarde - esgotou.

Desde então ainda não vi mas sei que teve muito boa receção. Obrigado pela lembrança.


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[AdrianSmith]

Quanto à curta portuguesa: achei que estava bem filmado e gostei da cena da câmara a rodar pela casa e a acabar no senhor sentado em frente à lareira quando tinha já passado por ele no início. Vi-a mais como exercício contemplativo/artístico do que pela história meio difusa.

O mesmo que senti.

Das curtas em competição achei a melhor das que vi. Vi algumas muito fraquinhas.

E depois vi uma que adorei mas não estava em competição.
O Lobo Solitário. Já tem 24 minutos, é com o Adriano Luz e do Filipe Melo. Aconselho.


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[Treinador de Bancada]

Impressão minha ou o Festival já não fica nada a dever ao Fantasporto?

Vou ao festival há 10 anos para cá e tirando o facto de a pandemia ter posto um travão no seu crescimento, vejo sempre com um ambiente espetacular, de gente que gosta de cinema e aprecia o género. Um dos momentos altos foi a ovação de pé ao George Romero. Outro arrepiante foi aquando da morte do Wes Craven terem dado a sequência de abertura do Scream, uma das que que fica para o compêndio do género.

Falta a cereja em cima do bolo, convencerem o John Carpenter a dar lá um salto.

 

[Treinador de Bancada]

Quanto à curta portuguesa: achei que estava bem filmado e gostei da cena da câmara a rodar pela casa e a acabar no senhor sentado em frente à lareira quando tinha já passado por ele no início. Vi-a mais como exercício contemplativo/artístico do que pela história meio difusa.

O problema é esse. Muito estilo por cima de pouca substância.

A palete de cores, a forma como a câmara rodava, o som do trepidar do fogo, o lobo como símbolo da morte. Estilisticamente nada a dizer, mas sou mais fã quando há algo para contar, uma história.

 

[Dexter2020]

Impressão minha ou o Festival já não fica nada a dever ao Fantasporto?

Vou ao festival há 10 anos para cá e tirando o facto de a pandemia ter posto um travão no seu crescimento, vejo sempre com um ambiente espetacular, de gente que gosta de cinema e aprecia o género. Um dos momentos altos foi a ovação de pé ao George Romero. Outro arrepiante foi aquando da morte do Wes Craven terem dado a sequência de abertura do Scream, uma das que que fica para o compêndio do género.

Falta a cereja em cima do bolo, convencerem o John Carpenter a dar lá um salto.

Sim, é verdade. E a tendência é para crescer ainda mais. Mas o ambiente no início do Fantasporto era algo quase mágico. Das melhores sensações que vivi na minha juventude.

 

[Dexter2020]

Já viram o Malignant? Depois digam alguma coisa....

 

[Treinador de Bancada]

Já viram o Malignant? Depois digam alguma coisa....

Já viste? Dizem que é o Wan em modo giallo.

 

[AdrianSmith]

Impressão minha ou o Festival já não fica nada a dever ao Fantasporto?

Vou ao festival há 10 anos para cá e tirando o facto de a pandemia ter posto um travão no seu crescimento, vejo sempre com um ambiente espetacular, de gente que gosta de cinema e aprecia o género. Um dos momentos altos foi a ovação de pé ao George Romero. Outro arrepiante foi aquando da morte do Wes Craven terem dado a sequência de abertura do Scream, uma das que que fica para o compêndio do género.

Falta a cereja em cima do bolo, convencerem o John Carpenter a dar lá um salto.

A dever?
Nesta fase dá goleada ao Fantas, infelizmente.


Nem fui ao Fantas deste ano, mas aquilo teve uma quebra brutal.
O Motelx (vou desde 2014, só falhei um ano) ainda não está ao nível do melhor fantas (e sim, teve este abrandamento no crescimento por causa da pandemia), mas comparando os 2 festivais no momento, há uma diferença gigante.


Pena a pandemia também não permitir/afastar a vinda de convidados de fora. Porque com o crescimentos que têm tido acredito em alguns nomes bem interessantes.


Mas como dizes o ambiente é muito bom, está sempre cheio, o pessoal gosta daquilo e vai lá mesmo por gosto. É um festival a sério, sentes que estás a ver cinema noutro ambiente.


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[Treinador de Bancada]

Eu comprei logo tudo mal abriu.

Uma das coisas muito boas deste festival é que é muito barato. Facilmente arranjas códigos yorn e ficas com 50% desconto.

Fiz a seleção do que queria e poder ver e comprei logo. Fui a uns 12 filmes e nem 30€ paguei. Incluindo abertura e encerramento .


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Onde é que arranjas os códigos Yorn?

 

[AdrianSmith]

Onde é que arranjas os códigos Yorn?

Peço ao pessoal que tem yorn e eles mandam msg e recebem. É super simples e gratuito.
Este ano consegui mais códigos que bilhetes.

E cada código dá para 2 bilhetes do mesmo filme.


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