As nossas séries e filmes preferidos

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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7,766
Dos que me lembro assim de repente que tenha visto mais que uma vez:
Amarcord, Pulp Fiction.
Por influência "insistente" familiar: Johnny Guitar, O Mundo a seus pés.
Ainda: Mulholland Drive, Blue Velvet.
Mas depois, a sedução do suspense cortante servido ao requinte. Só para devotos de outros tempos, outros lugares: tantos de Hitchcock. Acima de todos, VERTIGO.
Devo ter visto quase tudo do Hitchcock, e só não gostei de um ou dois. Ele dizia que um filme não devia ser uma slice of life mas a slice of cake, e quem é que não gosta de bolos? Mas Vertigo não é o meu piece of cake em matéria de Hitchcock. Prefiro Rear Window ou Lifeboat.
Nunca fui muito à bola com o David Lynch, e dele só gosto de Elephant Man e Straight Story.
Johnny Guitar é um bom filme, mas só o vi duas vezes, e mais por insistência de um crítico de cinema que disse que o tinha visto 50 vezes (coisa para mim absolutamente incompreensível).
 
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bluevertigo

Tribuna Presidencial
26 Maio 2014
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Devo ter visto quase tudo do Hitchcock, e só não gostei de um ou dois. Ele dizia que um filme não devia ser uma slice of life mas a slice of cake, e quem é que não gosta de bolos? Mas Vertigo não é o meu peace of cake em matéria de Hitchcock. Prefiro Rear Window ou Lifeboat.
Nunca fui muito à bola com o David Lynch, e dele só gosto de Elephant Man e Straight Story.
Johnny Guitar é um bom filme, mas só o vi duas vezes, e mais por insistência de um crítico de cinema que disse que o tinha visto 50 vezes coisa para mim absolutamente incompreensível).
No Guitar não foi o Benárd da Costa, não?! Acho que o viu um abuso de vezes.

Lynch, achei incrível como faz simples e direto esse Straight Story e logo a seguir o complexo a tirar o chão várias vezes em Mulholland Drive. Mas não vi muito mais dele.
Fellini, Coppola (a filha também em Lost in Translation), Bergmann, Welles, terei vários outros.

Mas depois Hitch...sou suspeito porque adoro. Devorei tudo. Para mim não há igual. Só tenho pena de não ter vivido (um pouco) naquela época.
Tantos tão bons e no contexto daquela era: The Birds, The Man Who Knew Too Much (o americano com Doris Day e Stewart), Psycho, Notorious, North by Northwest, e já estou a levitar...
Vertigo chegou a desiludir-me mas amei de novo, quando isso também me foi real.

E recordo sempre:
Com Vertigo, ficamos, de novo, na vertigem. Do sonho, da loucura, do inexplicável total. Que pode o mundo da duração e do tempo contra o mundo das aparições, do mar, do primeiro beijo, das imagens, do que sempre escapa, escorre e flui? Que pode Judy contra Madeleine ou Madeleine contra Carlota Valdes? Que pode o real contra o cinema? Vertigo, apenas.
 
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Dagerman

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1 Abril 2015
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No Guitar não foi o Benárd da Costa, não?! Acho que o viu um abuso de vezes.

Lynch, achei incrível como faz simples e direto esse Straight Story e logo a seguir o complexo a tirar o chão várias vezes em Mulholland Drive. Mas não vi muito mais dele.
Fellini, Coppola (a fiilha também em Lost in Translation), Bergmann, Welles, terei vários outros.

Mas depois Hitch...sou suspeito porque adoro. Devorei tudo. Para mim não há igual. Só tenho pena de não ter vivido (um pouco) naquela época.
Tantos tão bons e no contexto daquela era: The Birds, The Man Who Knew Too Much (o americano com Doris Day e Stewart), Psycho, Notorious, North by Northwest, e já estou a levitar...
Vertigo chegou a desiludir-me mas amei de novo, quando isso também me foi real.

E recordo sempre:
Com Vertigo, ficamos, de novo, na vertigem. Do sonho, da loucura, do inexplicável total. Que pode o mundo da duração e do tempo contra o mundo das aparições, do mar, do primeiro beijo, das imagens, do que sempre escapa, escorre e flui? Que pode Judy contra Madeleine ou Madeleine contra Carlota Valdes? Que pode o real contra o cinema? Vertigo, apenas.
Benard da Costa, exactamente. Quando comecei a gostar de cinema, ele foi um dos meus guias. Depois deixei de o apreciar tanto, mas isso não interessa nada.
De Bergman e Welles também vi quase tudo. Morangos Silvestres, Um verão de amor, Fanny e alexander, Citizen Kane, The Magnificent Ambersons...
E de Fellini também vi uma batelada de filmes: os meus preferidos, Amarcord, La Strada, I Vitelloni, Oito e meio e Dolce Vita.
De Hitchcoh, aqueles que recordo com mais prazer são Lifeboat, Rear Window, Strangers on a Train, The Rope, The man who knew too much, The trouble with Harry, entre vários outros.
 

Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
agora cada serial killer tem direito a uma temporada...

daqui a uns anos fazem o mesmo com os school shooters (e não só) ...é a javardeira total.
A América vende tudo e nós compramos.
Sempre foi assim. Compramos e imitamos.

A Europa é uma colónia cultural.
 
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Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
trabalhei em alguns efeitos deste filme.



nem sei se recomendo, porque no studio tive que o ver sem estar ainda editado 3 horas e pouco, e adormeci ahah,na verdade acordei com a cabeca a bater na parede, a frente do boss lol, tava cansado de uma viagem *)
Mas fica a nota para quem estiver interessado em ver, tem bons atores pelo menos.
És sonoplasta companheiro?
 
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Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Dos que me lembro assim de repente que tenha visto mais que uma vez:
Amarcord, Pulp Fiction.
Por influência "insistente" familiar: Johnny Guitar, O Mundo a seus pés.
Ainda: Mulholland Drive, Blue Velvet.

Mas depois, a sedução do suspense cortante servido ao requinte. Só para devotos de outros tempos, outros lugares: tantos de Hitchcock. Acima de todos, VERTIGO.
Excelente escolha de filmes. Incluo aí qualquer um de Iñarritu, Bergman e os restantes de Lynch.
 

Blue_Velvet

Bancada central
22 Agosto 2013
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Excelente desafio. Também não sou de repetir filmes mas digo que o meu favorito é o Mulholland Drive.

Dito isto, o que mais vezes vi foi o ... Sozinho em Casa. Era obcecado com esse filme quando era miúdo. Devo ter visto, na boa, mais de 30 vezes (tanto no cinema, inicialmente, como depois na cassete VHS que me enchia de orgulho)
 
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jorgebest

Tribuna Presidencial
2 Junho 2020
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Adaptando uma ideia do @Cheue no território musical, proponho a mesma coisa para o território do cinema. Qual foi o filme que mais vezes viram?
Eu não sou muito de rever filmes, e mesmo os meus preferidos, não os vi mais do que três vezes. Mas "O bom, o mau e o vilão" devo ter visto uma seis ou sete, porque a dada altura eu e uma ex tínhamos o ritual de o ver na noite de passagem de ano, just for the fun of it. Cheguei a saber de cor muitas das falas.
Assim de repente, outros filmes que vi mais do que três vezes:

Amarcord de Fellini
Rashomon de Kurosawa
Pulp Fiction
Tempos Modernos de Chaplin
Terminator
Não gosto de repetir filmes mas se estiver a dar LOTR sou capaz de deixar estar..

Fora isso diria o Matrix (1999) porque é um clássico que marca o início do novo milénio, com questões ainda hoje pertinentes.

Também revi recentemente o Gladiador e é realmente um grande filme..

Acrescento o Lost in Translation, Miami Vice e outros tantos que agora me escapam, entre os que não me importo de rever de vez em quando.

Do cinema asiático revejo tudo do WKW e do Yasujiro Ozu, nomeadamente "Days of being wild" e "Tokyo Story" entre outros.

Nas séries é mais fácil. Tendo 20m para queimar vai sempre um episódio no youtube de Peep Show..
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Não gosto de repetir filmes mas se estiver a dar LOTR sou capaz de deixar estar..

Fora isso diria o Matrix (1999) porque é um clássico que marca o início do novo milénio, com questões ainda hoje pertinentes.

Também revi recentemente o Gladiador e é realmente um grande filme..

Acrescento o Lost in Translation, Miami Vice e outros tantos que agora me escapam, entre os que não me importo de rever de vez em quando.

Do cinema asiático revejo tudo do WKW e do Yasujiro Ozu, nomeadamente "Days of being wild" e "Tokyo Story" entre outros.

Nas séries é mais fácil. Tendo 20m para queimar vai sempre um episódio no youtube de Peep Show..
Matrix também é daqueles que devo ter visto três vezes.
Gladiator vi pela primeira vez no ano passado e é dez vezes melhor do que imaginava, muito bom mesmo. Eu desconfio sempre um bocado das super-produções de Hollywood, e por isso nunca achei que valesse a pena. Estava enganado. O mesmo posso dizer em relação a Bravheart, que só vi recentemente e não é nada mau (mas Gladiator é melhor).
Gosto muito de Tokyo Story, mas não vi muita coisa de Ozu. WKW nunca me interessou muito.
 
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Cheue

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12 Maio 2016
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filmes repito pouco, mas o que vi mais provavelmente foi o primeiro senhor dos anéis.
blood diamond também, talvez.

o que repeti imenso, mas não é filme, foram episódios dos Simpsons, da 1a até à 16a temporada, mais ou menos.
há episódios que vi imensas vezes.
 
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jorgebest

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2 Junho 2020
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Matrix também é daqueles que devo ter visto três vezes.
Gladiator vi pela primeira vez no ano passado e é dez vezes melhor do que imaginava, muito bom mesmo. Eu desconfio sempre um bocado das super-produções de Hollywood, e por isso nunca achei que valesse a pena. Estava enganado. O mesmo posso dizer em relação a Bravheart, que só vi recentemente e não é nada mau (mas Gladiator é melhor).
Gosto muito de Tokyo Story, mas não vi muita coisa de Ozu. WKW nunca me interessou muito.
Mas WKW é interessante. Claro que aquela essência melancolica e nihilista é mais sedutora quando és jovem adulto meio perdido pelo mundo. Mas ainda hoje considero cinema de grande qualidade, porque além duma cinematografia que me seduz com as cores e atmosferas, as histórias são completamente mundanas, quase triviais e, ao mesmo tempo, repletos de intensidade. Poesia em movimento...

Já Hitchcock por exemplo, apesar de genial, acho pouco apelativo, demasiado sombrio, quase desumano na ausência de emoções. Pelo menos é assim que vejo
 
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Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
nah , sou escultor digital, concept, 3d modelização e textura, varia.mas roda a volta disso.em extincao mas a adaptar me a AI agora.
para este filme foi mais esculpir coisas realistas arvores, raizes, cerebros coisas organicas, porque Ildikó Enyedi detesta efeitos especiais.
O AI veio virar o teu ramo de pernas para o ar? Ou é apenas uma eventual ajuda?
 
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bluevertigo

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Mas WKW é interessante. Claro que aquela essência melancolica e nihilista é mais sedutora quando és jovem adulto meio perdido pelo mundo. Mas ainda hoje considero cinema de grande qualidade, porque além duma cinematografia que me seduz com as cores e atmosferas, as histórias são completamente mundanas, quase triviais e, ao mesmo tempo, repletos de intensidade. Poesia em movimento...

Já Hitchcock por exemplo, apesar de genial, acho pouco apelativo, demasiado sombrio, quase desumano na ausência de emoções. Pelo menos é assim que vejo
Sombrio, desumano, sem emoções.
Curioso contraditório ao que muito sinto vendo Hitch. Nos guiões, narrativa, nos discursos, nos atores (Stewart, Perkins, nem tanto Grant) nas atrizes (Grace Kelly, Vera Miles!, Novak, Bergman, Hedren).
Só que nada é dado ao descarado.
 
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Dagerman

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1 Abril 2015
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Mas WKW é interessante. Claro que aquela essência melancolica e nihilista é mais sedutora quando és jovem adulto meio perdido pelo mundo. Mas ainda hoje considero cinema de grande qualidade, porque além duma cinematografia que me seduz com as cores e atmosferas, as histórias são completamente mundanas, quase triviais e, ao mesmo tempo, repletos de intensidade. Poesia em movimento...
Já Hitchcock por exemplo, apesar de genial, acho pouco apelativo, demasiado sombrio, quase desumano na ausência de emoções. Pelo menos é assim que vejo
Sí vi três filmes de WKW, In the mood for love, 2046 e Blueberry Nights. Gostei do primeiro. Dos outros dois nem por isso. Mas entretanto passaram quase vinte anos, e se os visse hoje talvez gostasse mais, não sei.
Eu vejo os filmes de Hitchcock (sobretudo os da fase de Hollywood) como cinema de puro entretenimento, e ele é muito bom nisso, formalmente e tecnicamente são filmes muito bem feitos. Mas está muito longe de ser um dos meus preferidos. Aliás, nem nos vinte primeiros.
 
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