Em 2024 já houve 21 dias em que as temperaturas altas ameaçaram fazer subir a mortalidade num país cada vez mais envelhecido e com uma grande carga de doenças crónicas. De acordo com os especialistas, estes “distribuíram-se maioritariamente por dois períodos: entre 21 e 25 de julho e de 4 a 22 de agosto”, sendo que durante o segundo morreram mais 727 portugueses do que o esperado. Sujeitar o organismo a altas temperaturas “implica uma sobrecarga para o coração, que tem que bombear mais sangue para arrefecer o corpo”, por isso “as pessoas que tenham problemas cardíacos entram rapidamente em descompensação”.