Acho que respondi a essa questão por antecipação.Mas pergunto, preferes ganhar e ter 8/9 jogadores bonzinhos/razoáveis, ou perder e ter 2/3 craques? Eu prefiro a última. Aqui avalio é o talento individual e não o coletivo.
E como eu, qualquer pessoa responderá o mesmo.
A questão é saber perceber se o trabalhar da atitude competitiva faz parte do processo formativo. Repara, o que mais me preocupa nem é o resultado final, mas a forma como se chega a ele. Tenho vindo a notar que as equipas da formação do FC Porto, à falta de melhor expressão, jogam a medo contra os da 2ª circular, seja fora, seja em casa. Quando sofrem um golo, desmoronam, em vez de lhes dar mais ganas em buscar um melhor resultado. Em geral, até reconheço mais talento nas equipas do FC Porto do que nas dos adversários.
A tendência que se demonstra nos exemplos acima, não se resumem em si mesmos, ou seja, aceito que o FC Porto possa perder a maioria dos jogos por razões várias (aponto algumas), mas parece-me que muitos destes resultados decorrem de um temor que não tem razão de existir e que deve ser combatido. Para mim, faz parte do processo formativo.