Ano e meio atrás, o FC Porto estava na lama.
A banca não nos financiava. O único banco que ainda confiava em nós era o Carregosa. Confiava mas para sacarmos o dote, tal como nos tempos medievais, o falecido presidente teve de casar com a gestora de contas. Estou a brincar!
Mas a verdade é que apenas o Carregosa nos emprestava dinheiro. Esses e os agiotas. Mais ninguém.
Não tínhamos qualquer credibilidade financeira. Éramos uns párias. Por isso é que que o Koehler veio com aquela conversa de que era impossível pedirmos dinheiro a com juros de 6 a 7%. Pois era!
Hoje, somos de novo um clube vivo. Que compra e vende sem medo. Sem amarras.
Se alguém quiser algum jogador nosso tem de pagar. Temos essa capacidade negocial de dizer que não.
E se quisermos comprar não precisamos de ir ao catálogo dos "empresários amigos" porque os outros ou não aceitavam as propostas ou o modo de pagamento.
Compramos quem queremos e não os que nos impingem.
Mas esta recuperação custou-nos uma época desportiva. Tivemos de vender quem não queríamos e não comprar quem precisávamos.
Mas o sacrifício compensou.
Estamos vivos no mercado. A contratar e a vender como gente grande. Agora é por toda esta teoria em prática que é o mais importante de tudo.
Se na parte desportiva ainda temos tudo a provar, na parte financeira só me cabe dizer: