A questão de cláusula é uma questão de valorização. A cláusula pode ser vista como o potencial máximo de valorização de um jogador, e o valor de referência que um jogador altamente valorizado pode valer, no máximo.
O nosso problema está relacionado com a própria valorização dos jogadores e não tanto com os valores que colocamos como patamares máximos, ou esperados. A qualidade do futebol que praticamos, que não permite que muitos jogadores se destaquem, provoca uma limitação nessa valorização. Andarmos a falhar Champions também não ajuda.
De resto, antigamente éramos dos clubes mais caros da Europa e vendíamos qualidade certificada. Hoje em dia, qualquer clube brasileiro, holandês ou ucraniano vende mais caro que nós. Não está em causa a qualidade dos jogadores que vendemos nos últimos anos, mas a incapacidade de encontrar talento, algo que evoluiu imenso noutros países e que nos dificultou o trabalho de captação, pois apesar de termos começado de um patamar superior, não o soubemos manter. Isso teve consequências diretas no nosso timing de venda, pois procuramos manter os jogadores durante mais tempo sem termos a capacidade financeira de renovar com eles. Resultado, saídas a custo zero, valorizações perdidas, descalabro financeiro, menor capacidade de captação, menos vendas. Estamos presos num ciclo que carece urgentemente de resolução.
O nosso problema está relacionado com a própria valorização dos jogadores e não tanto com os valores que colocamos como patamares máximos, ou esperados. A qualidade do futebol que praticamos, que não permite que muitos jogadores se destaquem, provoca uma limitação nessa valorização. Andarmos a falhar Champions também não ajuda.
De resto, antigamente éramos dos clubes mais caros da Europa e vendíamos qualidade certificada. Hoje em dia, qualquer clube brasileiro, holandês ou ucraniano vende mais caro que nós. Não está em causa a qualidade dos jogadores que vendemos nos últimos anos, mas a incapacidade de encontrar talento, algo que evoluiu imenso noutros países e que nos dificultou o trabalho de captação, pois apesar de termos começado de um patamar superior, não o soubemos manter. Isso teve consequências diretas no nosso timing de venda, pois procuramos manter os jogadores durante mais tempo sem termos a capacidade financeira de renovar com eles. Resultado, saídas a custo zero, valorizações perdidas, descalabro financeiro, menor capacidade de captação, menos vendas. Estamos presos num ciclo que carece urgentemente de resolução.