Actualidade Nacional

tocoolant

Bancada lateral
7 Abril 2016
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Portugal caminha para algo parecido com os USA mas em pobre, e é preciso distinguir o que é ser pobre nos USA e em Portugal.

Em Portugal casais que ganhem pouco já não metem os filhos na universidade, alem de que esses alunos tambem não conseguem competir com os alunos de classes mais altas, cada vez mais tens escolas privadas onde as medias são altíssimas a contrastar com ensino publico onde alunos passam o ano letivo sem professor, e alunos que estão integrados em turmas com estrangeiros que não falam a lingua o que torna a tarefa de um professor que tem que dar uma aula a 25 alunos seja uma missão impossível.



A nivel da saude é igual, tambem se caminha para isso com a destruição do SNS..



Alem disso nos USA é mais facil ganhar dinheiro que em Portugal através do trabalho..
Portugal e a Europa terão que continuar a não desistir do modelo europeu que por mil um defeitos que tenha é a coisa no mundo mais aproximada a um equilibrio entre o dinamismo na competição económica, solidariedade com as franjas mais vulneráveis da população, multiplicidade de escolha democrática, garantias mínimas de saúde, habitação e educação, valorizacão da criatividade, do desenvolvimento tecnológico, científico, preservação da natureza, garantias das liberdades individuais, de expressão, pensamento e respeito pela diferença e pelo outro.

Mas estranhamente vivemos num mundo onde o foco não é defender nenhumas das coisas acima citadas. O foco é imigração, imigração, imigração. O foco é "ver quem é que nos anda a roubar". O foco é termos que nos "armar até aos dentes". O foco é "cascar na malandragem". O foco é "prender os corruptos", o foco é fazer uma "limpeza". O foco é "fazer dinheiro". O foco é "não dar nada a ninguém" (e especialmente aos pobres). O foco é proteger "os meus". O foco é o ódio. O foco é a vingança.
 

sirmister

Tribuna Presidencial
21 Março 2008
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Portugal e a Europa terão que continuar a não desistir do modelo europeu que por mil um defeitos que tenha é a coisa no mundo mais aproximada a um equilibrio entre o dinamismo na competição económica, solidariedade com as franjas mais vulneráveis da população, multiplicidade de escolha democrática, garantias mínimas de saúde, habitação e educação, valorizacão da criatividade, do desenvolvimento tecnológico, científico, preservação da natureza, garantias das liberdades individuais, de expressão, pensamento e respeito pela diferença e pelo outro.

Mas estranhamente vivemos num mundo onde o foco não é defender nenhumas das coisas acima citadas. O foco é imigração, imigração, imigração. O foco é "ver quem é que nos anda a roubar". O foco é termos que nos "armar até aos dentes". O foco é "cascar na malandragem". O foco é "prender os corruptos", o foco é fazer uma "limpeza". O foco é "fazer dinheiro". O foco é "não dar nada a ninguém" (e especialmente aos pobres). O foco é proteger "os meus". O foco é o ódio. O foco é a vingança.
A europa é muito grande e diferenciada, Portugal, Polonia, Dinamarca ou Suíça são tudo coisas muito diferentes.

Portugal já desistiu desse modelo.

O futuro é ver como vai ser o novo modelo.
 

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Portugal e a Europa terão que continuar a não desistir do modelo europeu que por mil um defeitos que tenha é a coisa no mundo mais aproximada a um equilibrio entre o dinamismo na competição económica, solidariedade com as franjas mais vulneráveis da população, multiplicidade de escolha democrática, garantias mínimas de saúde, habitação e educação, valorizacão da criatividade, do desenvolvimento tecnológico, científico, preservação da natureza, garantias das liberdades individuais, de expressão, pensamento e respeito pela diferença e pelo outro.

Mas estranhamente vivemos num mundo onde o foco não é defender nenhumas das coisas acima citadas. O foco é imigração, imigração, imigração. O foco é "ver quem é que nos anda a roubar". O foco é termos que nos "armar até aos dentes". O foco é "cascar na malandragem". O foco é "prender os corruptos", o foco é fazer uma "limpeza". O foco é "fazer dinheiro". O foco é "não dar nada a ninguém" (e especialmente aos pobres). O foco é proteger "os meus". O foco é o ódio. O foco é a vingança.
É preciso perceber os focos e analisar 1 a 1.
Não são todos maus nem desajustados.
O que descreveste é puramente o ser humano.
Capaz do melhor e do pior simultaneamente.
O modelo europeu por muito que seja intitulado " o melhor e o mais progressista civilizacionalmente" ninguém ainda fez contas se é sustentável ou não.
O modelo europeu assenta num equilíbrio que hoje em dia se percebe que é muito tênue.
Porque?
Porque é um modelo que tem garantia de muitos direitos.
E essa garantia não é uma garantia diferenciada, é algo indiferenciado.
Há muita gente que se aproveita só sistema, vive a custa dele ( e não falo só de imigração).
O sistema mesmo para os prevaricadores é demasiado brando,.demasiado mole e isso não só não limita nem salvaguarda a sociedade como não desencoraja potênciais prevaricadores.
Democracia implica direitos e deveres para todos. Não pode ser condescendência nem negligência.
As penas para prevaricadores tem de ser mais severas e isso não significa um degradar da Democracia.
 

Dragão D'Ouro

25 de Abril sempre 🔵⚪️
8 Fevereiro 2023
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Além da troika vibes.

O "espírito reformista" desse gajo:

 
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Manageiro de futból

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Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Portugal e a Europa terão que continuar a não desistir do modelo europeu que por mil um defeitos que tenha é a coisa no mundo mais aproximada a um equilibrio entre o dinamismo na competição económica, solidariedade com as franjas mais vulneráveis da população, multiplicidade de escolha democrática, garantias mínimas de saúde, habitação e educação, valorizacão da criatividade, do desenvolvimento tecnológico, científico, preservação da natureza, garantias das liberdades individuais, de expressão, pensamento e respeito pela diferença e pelo outro.

Mas estranhamente vivemos num mundo onde o foco não é defender nenhumas das coisas acima citadas. O foco é imigração, imigração, imigração. O foco é "ver quem é que nos anda a roubar". O foco é termos que nos "armar até aos dentes". O foco é "cascar na malandragem". O foco é "prender os corruptos", o foco é fazer uma "limpeza". O foco é "fazer dinheiro". O foco é "não dar nada a ninguém" (e especialmente aos pobres). O foco é proteger "os meus". O foco é o ódio. O foco é a vingança.
Há uma corrente ideológica que diz que não temos o primeiro parágrafo por causa do segundo.

Curiosamente quem diz isso não defende a europa do primeiro parágrafo, mas uma europa obscurantista, protecionista e insuportavelmente conservadora.
 

tocoolant

Bancada lateral
7 Abril 2016
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É preciso perceber os focos e analisar 1 a 1.
Não são todos maus nem desajustados.
O que descreveste é puramente o ser humano.
Capaz do melhor e do pior simultaneamente.
O modelo europeu por muito que seja intitulado " o melhor e o mais progressista civilizacionalmente" ninguém ainda fez contas se é sustentável ou não.
O modelo europeu assenta num equilíbrio que hoje em dia se percebe que é muito tênue.
Porque?
Porque é um modelo que tem garantia de muitos direitos.
E essa garantia não é uma garantia diferenciada, é algo indiferenciado.
Há muita gente que se aproveita só sistema, vive a custa dele ( e não falo só de imigração).
O sistema mesmo para os prevaricadores é demasiado brando,.demasiado mole e isso não só não limita nem salvaguarda a sociedade como não desencoraja potênciais prevaricadores.
Democracia implica direitos e deveres para todos. Não pode ser condescendência nem negligência.
As penas para prevaricadores tem de ser mais severas e isso não significa um degradar da Democracia.
Há mínimos olimpicos que não se podem perder. Podes dizer que é utópico não pagar um cêntimo pela saúde. Daí a ter uma lógica de tudo ou nada em que quem é rico tem saúde e quem não é azar vai uma diferença. Idem com a educação basica, superior e habitação. Tem que haver um suporte para os mais vulneráveis que não é necessariamente "dar tudo" ou não "dar nada".

O combate à fraude no acesso a apoios é algo que ninguém é contra. O que podemos discordar é sobre a dimensão da mesma e mais importante o que fazer para a mitigar abusos. A supressão completa não me parece a solução.

Mas infelizmente o debate é sempre feito desprovido de números e proporções e entramos numa lógica de que ou és "contra a subsídio dependência" ou não és. E se o debate for feito sem proporções nem dimensões de escala do que está a acontecer a pequena inveja e o sentimento de que "eles andam a tirar o que é nosso" irá sempre sobrepor-se a tudo mesmo que isso seja cruel e injusto.

Combater este "framework" de pensamento é, para mim, imperativo. E se a coisa entrar na desumanização do indivíduo é intolerável. No entanto a cada dia que passa sinto que aquilo em que eu acredito está cada vez mais em dissonância com a vontade da maioria e da "moda" política actual. Se achar que tem que haver alguns apoios aos desfavorecidos é porque "estás com os subsídio dependentes", se não achares que se deve endurecer o código penal em toda a linha é porque "estás com os criminosos", se apelares à solidariedade com o outro és "tanso", se achares que a imigração tem aspectos positivos "és louco". O que importa é a nossa "força" no mundo porque estamos numa luta pela sobrevivência.
 

Cheue

12 Maio 2016
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Diria que é um bocado woke pela pintura do arco iris na parede.

Aliás, até o cavalo é castanho.
e tem um casal de lésbicas por isso é ultra woke.

e pelo que vi nas redes havia muito pessoal chateado porque na s1 a actriz escolhida para fazer de miúda de 14 anos não é uma 'gaja boa' e é feia e coiso, por isso também é uma escolha woke.

mas quando saiu o last of us 2 (jogo) ainda foi pior, foi um mega escândalo porque uma personagem que é rapariga tinha muitos músculos e isso não era possível, então é porque era secretamente Trans.
sim, uma personagem fictícia era secretamente Trans, mas nem quem criou a personagem sabia...
 

Costinha

Bancada central
29 Agosto 2016
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Concordo com quase tudo. Só um pequeno detalhe. Na Europa também sobes por talento individual. Nada te impede.
Isso é para rir.. Terias de ser um talento generacional e mesmo assim tens de conhecer as pessoas certas. O melhor exemplo é olhar para o "mercado de transferências" de executivos na Europa.. Como dizia o meu professor - "o dia mais importante para os acionistas da Sonae é a ceia de Natal".

Vocês querem dizer liberdade económica não mobilidade social.
Mobilidade social não é executada numa geração - se nasceste classe operária, mesmo que te tornes milionário, serás sempre da classe operária. Os teus filhos já nem tanto.

Em termos de liberdade económica, não há nada como os US of A - tudo o resto é treta.
 

sirmister

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21 Março 2008
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Há mínimos olimpicos que não se podem perder. Podes dizer que é utópico não pagar um cêntimo pela saúde. Daí a ter uma lógica de tudo ou nada em que quem é rico tem saúde e quem não é azar vai uma diferença. Idem com a educação basica, superior e habitação. Tem que haver um suporte para os mais vulneráveis que não é necessariamente "dar tudo" ou não "dar nada".
Dirias que daqui a 5 anos essas coisas vão estar melhor ou pior em Portugal, e porque razão?
 

Portoallez2

Tribuna Presidencial
4 Setembro 2016
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Fiquei muito surpreendido 😳 tal como seria de esperar, é apenas mais 1 caso que CS esquerdista está a tentar esconder..



Um agente da PSP de Lisboa foi alvo de uma tentativa de esfaqueamento, na tarde desta terça-feira, no centro local de apoio à integração de imigrantes da AIMA, no Martim Moniz.
De acordo com fonte policial, o agente foi atacado sem que nada o fizesse prever.
O polícia conseguiu desarmar o agressor, que foi manietado e detido.
 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Isso é para rir.. Terias de ser um talento generacional e mesmo assim tens de conhecer as pessoas certas. O melhor exemplo é olhar para o "mercado de transferências" de executivos na Europa.. Como dizia o meu professor - "o dia mais importante para os acionistas da Sonae é a ceia de Natal".

Vocês querem dizer liberdade económica não mobilidade social.
Mobilidade social não é executada numa geração - se nasceste classe operária, mesmo que te tornes milionário, serás sempre da classe operária. Os teus filhos já nem tanto.

Em termos de liberdade económica, não há nada como os US of A - tudo o resto é treta.
Não sei muito bem o que te fez rir, basicamente vocês estão a falar de coisas diferentes.

"Terias de ser um talento generacional e mesmo assim tens de conhecer as pessoas certas"

Sim, opá claro que redes de contactos têm impacto. Mas essa visão ignora a realidade de muitas pessoas que ascendem socialmente por mérito, esforço e alguma sorte — mesmo sem nascerem com as "ligações certas". A exceção não faz a regra, mas há dados empíricos que mostram que educação, políticas públicas bem desenhadas e ambientes económicos saudáveis aumentam significativamente a mobilidade social. Reduzir o sucesso à combinação de genialidade e contactos é derrotista e pouco realista. Ainda por cima em comparação com os USA e a sua cultura de lobbying.

"O melhor exemplo é olhar para o "mercado de transferências" de executivos na Europa.."

O "mercado de executivos" é notoriamente menos dinâmico e mais elitista do que se deseja, sim. Mas isso está a mudar com maior escrutínio de governance, diversidade (esse tema tabu) e meritocracia, e varia bastante entre países. A comparação com futebolistas ou CEOs de grandes empresas também é enganadora: a maior parte da mobilidade social não se dá nesses níveis, mas no acesso a bons empregos, salários dignos, propriedade de casa própria, automóvel, colégios para os filhos, estabilidade económica, etc.

"Mobilidade social não é executada numa geração"

Este ponto está melhor sustentado, mas ainda assim é discutível. A mobilidade social pode ocorrer numa geração, especialmente em contextos com forte investimento em educação pública e sistemas progressivos. Milhares de pessoas em Portugal e noutros países europeus passaram da pobreza à classe média numa geração. Em Portugal, não há muito tempo, era possível passar do analfabetismo e da agricultura de subsistência para professor universitário ou juiz no espaço de uma geração. Dizer que “mesmo que te tornes milionário, serás sempre da classe operária” é mais uma observação sociológica sobre identidade de classe do que uma realidade económica. E mesmo nesse sentido, há muitos que efetivamente reconfiguram a sua classe social na forma como vivem, consomem e se relacionam. Agora, claro não é muito coerente estar contra sistemas progressivos de integração de minorias, por exemplo, e ao mesmo tempo reclamar que não existe mobilidade social.

"Em termos de liberdade económica, não há nada como os US of A -"

Acho que aqui é onde vocês divergem mesmo, porque estão a falar de temas diferentes. Os USA têm, de facto, muita liberdade económica — baixa regulamentação, maior dinamismo empresarial, maior facilidade para abrir negócios e arriscar — mas liberdade económica não é sinónimo de mobilidade social. Pelo contrário, os EUA têm hoje uma das piores mobilidades sociais intergeracionais do mundo desenvolvido. Já citaram aí estudos que mostram que em vários países da Europa é mais provável que uma criança pobre venha a ter uma vida melhor do que nos USA. Portanto, mais liberdade económica é diferente de mais justiça social ou oportunidades reais. Liberdade económica sem igualdade de oportunidades dá mais desigualdade.