Actualidade Internacional

lexx4point0

Arquibancada
17 Março 2013
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Tudo certo, concordo contigo, mas vês aqui neste tópico ódio a Israel, festejar-se-ia o fim do Estado de Israel, associa-se o sionismo com o nazismo (não devem saber o que é o sionismo, enfim), quase que se defende abertamente o Irão, assim como praticamente se desculpam o Hezbolah, o Hamas ou os Houtis só porque mandavam rockets diários contra Israel. Uma coisa é criticar Israel, o que é legítimo, outra é este nível de ódio de querer o fim do Estado de Israel.
Há um evidente racismo ou xenofobia contra os israelitas. Até um craque israelita associado a nós FCPorto queriam ver vetado à luz desse ódio/racismo.
E esse é o discurso atual do pessoal de esquerda. A última (que vi na TV) foi o Irão ser, coitadinho, vítima de ilegalidades à luz do Direito Internacional, como se o Direito Internacional permitisse o patrocínio de organizações terroristas. lol
Por acaso, aqui neste fórum, principalmente neste tópico ainda não notei esse discurso. Mas se falarmos de Portugal em Geral, olha que existe bem mais xenofobia é contra os muçulmanos do que propriamente os Israelitas. Basta ver quantos associam os muçulmanos ao terrorismo.
Quanto a Israel, o que eu critico é as ações do governo e por consequência quem apoia as ações deles. Mas também critico a hipocrisia que existe em branquear as ações de Israel, quando criticam por exemplo dos Russos ( também critico a situação quando é ao contrario ).
Agora quanto a jogadores Israelitas, desde que sejam jogadores suficientemente bons para o FC Porto, são bem vindos, sejam eles Israelitas, Russos, Chineses, Senegaleses, e até Portugueses, mas se forem mecos, também não me importa que venham jogar para Portugal, mas desde que seja para os nossos Rivais.
 
Última edição:

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Lisboa
Tudo certo, concordo contigo, mas vês aqui neste tópico ódio a Israel, festejar-se-ia o fim do Estado de Israel, associa-se o sionismo com o nazismo (não devem saber o que é o sionismo, enfim), quase que se defende abertamente o Irão, assim como praticamente se desculpam o Hezbolah, o Hamas ou os Houtis só porque mandavam rockets diários contra Israel. Uma coisa é criticar Israel, o que é legítimo, outra é este nível de ódio de querer o fim do Estado de Israel.
Há um evidente racismo ou xenofobia contra os israelitas. Até um craque israelita associado a nós FCPorto queriam ver vetado à luz desse ódio/racismo.
E esse é o discurso atual do pessoal de esquerda. A última (que vi na TV) foi o Irão ser, coitadinho, vítima de ilegalidades à luz do Direito Internacional, como se o Direito Internacional permitisse o patrocínio de organizações terroristas. lol
Eu só não percebo é a dificuldade de entenderem que o problema moral de um genocídio não é a cor da pele, ou a religião das vítimas. É o genocídio em si! Alguém no mundo é denominado de anti-germanico por criticar o Nazismo??? Porque é que criticar Israel é ser contra o povo Judeu?

A outra falácia é a de dizerem que alguém aqui andou a festejar ataques do hamas ou que deseja o fim de Israel. Se isso aconteceu, posso-te garantir que foi infinitamente menos vezes do que se dejou por aqui nunca haver um Estado Palestiniano, ou bombardear Gaza independente do número de vidas inocentes que isso custe, ou até terraplanar o território.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
3 Junho 2014
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Polarização total.
Pá não tenho lido por aqui o desejo de mortes de inocentes israelitas nem o fim do Estado de Israel. Ao contrário lê-se constantemente a defesa dos bombardeamentos de milhares de inocentes em Gaza e a não existência de um Estado Palestiniano.
Não é polarização total. Aqui neste espaço um dos lados é absolutamente extremista, não sao os dois.
 

Vlk

Tribuna Presidencial
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Se calhar é nem tanto ao mar do género "hei só podem ser coletores do lixo", nem tanto à terra do género "até são uns beneficiados do carago".



Os coptas — cristãos egípcios que pertencem principalmente à Igreja Ortodoxa Copta — enfrentam discriminação no Egito, embora sejam uma das comunidades cristãs mais antigas do mundo. Eles representam cerca de 10% da população egípcia, mas sua situação é marcada por desafios sociais, políticos e religiosos.

Exemplos de discriminação enfrentada pelos coptas:

  1. Violência e ataques sectários
    • Igrejas coptas e propriedades pertencentes a cristãos têm sido alvos de ataques por extremistas.
    • Houve vários atentados a igrejas e peregrinações, alguns com dezenas de mortos, especialmente entre 2010 e 2018.
  2. Restrições à construção de igrejas
    • Tradicionalmente, construir ou reformar igrejas exigia aprovação presidencial, o que dificultava a abertura de novos templos. Apesar de reformas legais recentes (como a lei de 2016 sobre igrejas), o processo ainda é burocrático e desigual em relação às mesquitas.
  3. Representação política e social limitada
    • Poucos coptas ocupam cargos de alto escalão no governo, forças armadas ou instituições públicas.
    • Em áreas rurais e conservadoras, coptas são sub-representados nas administrações locais.
  4. Conversões forçadas e disputas religiosas
    • Há denúncias de conversões forçadas ao islamismo, especialmente envolvendo mulheres cristãs.
    • Conflitos inter-religiosos às vezes são resolvidos por "conselhos de reconciliação" informais que, segundo críticos, costumam favorecer os muçulmanos e não punem adequadamente os culpados de ataques contra coptas.
  5. Discriminação cotidiana
    • Coptas enfrentam preconceito nas escolas, no trabalho e até mesmo nos meios de comunicação estatais ou oficiais.
Organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch e a Amnesty International apontam que a discriminação estrutural persiste.
Os Coptas com o Sadat e o Mubarak eram uma minoria bastante priveligiada com ligações ao regime Egípcio. Pelo os das classes mais altas. O Boutros Ghali pertencia a essa minoria. Não sei se ainda é assim mas duvido que seja muito diferente.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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E esse é o discurso atual do pessoal de esquerda. A última (que vi na TV) foi o Irão ser, coitadinho, vítima de ilegalidades à luz do Direito Internacional, como se o Direito Internacional permitisse o patrocínio de organizações terroristas. lol
Patrocinar "organizações terroristas" só é uma violação do "direito internacional" (o que quer que isto signifique) quando é feito pelo Irão ou pela Líbia.
Se for feito pelos EUA ou pela Arábia Saudita já é perfeitamente aceitável, porque aí já não se chamam "organizações terroristas" mas antes "movimento de resistência" ou "combatentes pela liberdade".
E sempre foi assim em todo o lado, chama-se propaganda. Da mesma forma, para o Estado Novo o MPLA, o PAIGC etc. eram organizações terroristas, mas noutros países europeus chamavam-lhes movimentos de libertação.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
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Pá não tenho lido por aqui o desejo de mortes de inocentes israelitas nem o fim do Estado de Israel. Ao contrário lê-se constantemente a defesa dos bombardeamentos de milhares de inocentes em Gaza e a não existência de um Estado Palestiniano.
Não é polarização total. Aqui neste espaço um dos lados é absolutamente extremista, não sao os dois.
Aqui há dois grupos de extremistas, um encabeçado pelo nosso GR da final de Viena (que acha que os judeus deviam expulsar todos os semitas muçulmanos para a Jordânia ou para a morte) e o outro formado exclusivamente por mim, que acho que a Palestina devia ser para os semitas (sejam eles judeus, muçulmanos ou cristãos) e que os AskeNazis deviam ser expulsos para a terra deles, que é algures entre a Polónia e a Ucrânia, e que aí é que eles deviam formar o seu estado de Israel, algures entre Lublin e Kiev. É uma ideia.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Os Coptas com o Sadat e o Mubarak eram uma minoria bastante priveligiada com ligações ao regime Egípcio. Pelo os das classes mais altas. O Boutros Ghali pertencia a essa minoria. Não sei se ainda é assim mas duvido que seja muito diferente.
Podes dizer que alguns coptas, provavelmente pessoas já bem relacionadas tradicionalmente há muitos anos, podem ter alguns benefícios, mas isso é devido a estatuto.

Os relatórios oficiais dizem-nos que os coptas "normais" não têm lá muita sorte, e que a sua representatividade política é inferior ao seu peso real social esperado.
Lá está, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Nem andam no lixo a comer e nus pela rua, nem vivem todos ao nível do Omar Sharif :LOL: (que não era copta, era melquita).
E conheço muito bem o Boutros Boutros-Ghali, que era nada mais nada menos que neto de Boutros Ghali, primeiro-ministro do Egipto no início do Sec. XX, sobrinho de Wasif Boutros Ghali Pasha, Ministro dos negócios estrangeiros e Najib Boutros Ghali minsitro da Argricultura..
Logo era mais uma coisa já relativa ao status familiar que a família ganhou durante o tempo em que o Egipto era um estado satélite do Império Otomano..
 

Edgar Siska

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Aqui há dois grupos de extremistas, um encabeçado pelo nosso GR da final de Viena (que acha que os judeus deviam expulsar todos os semitas muçulmanos para a Jordânia ou para a morte) e o outro formado exclusivamente por mim, que acho que a Palestina devia ser para os semitas (sejam eles judeus, muçulmanos ou cristãos) e que os AskeNazis deviam ser expulsos para a terra deles, que é algures entre a Polónia e a Ucrânia, e que aí é que eles deviam formar o seu estado de Israel, algures entre Lublin e Kiev. É uma ideia.
E os sefarditas, todos para a Península Ibérica?
Hehehehehehehehe
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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E os sefarditas, todos para a Península Ibérica?
Hehehehehehehehe
Os sefarditas são magrebinos escurinhos, 110% semitas, podiam perfeitamente ser portugueses algarvios. Nada a ver com branquelas tipo Nataniau, que pelo aspecto podia perfeitamente ser presidente da Bielorússia ou o crl. .
 

Edgar Siska

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Pá não tenho lido por aqui o desejo de mortes de inocentes israelitas nem o fim do Estado de Israel. Ao contrário lê-se constantemente a defesa dos bombardeamentos de milhares de inocentes em Gaza e a não existência de um Estado Palestiniano.
Não é polarização total. Aqui neste espaço um dos lados é absolutamente extremista, não sao os dois.
Tens de estar atento, já houve aqui claramente pessoas a dizer que todos os israelistas são uns monstros, e normalmente o desejo a monstros é que pereçam. E a não existência de Israel, taxativamente mesmo.
Assim como lês que todos os muçulmanos o são, e normalmente a vontade assume proporções similares e a não existência de um Estado Palestiniano, igualmente de forma clara.

Polarização desmedida, exemplo dos livros mesmo.

E sim são dois lados extremados, é a simpatia aí política da esquerda moderada aos amigos da extrema-esquerda, aquela coisa do irmão mal comportado, sabujo e safardana mas um gajo não é capaz de lhe dar uma cacetada.
Também há um pessoal de direita não reacionária que por vezes não dá paulada no "irmão" sabujo e ignorante reacionário.

Já eu não tenho manos extremistas, acho que neste caso sou um centrista puro e tenho desdém a estes extremos, é para levarem rebo em cima.
 

Edgar Siska

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Os sefarditas são magrebinos escurinhos, 110% semitas, podiam perfeitamente ser portugueses algarvios. Nada a ver com branquelas tipo Nataniau, que podia perfeitamente ser presidente da Bielorússia ou o crl. .
O Bibi sei que é filho de judeus Lituanos pela parte da mãe, família Segal e o pai judeu polaco, família Mileikowsky.

Mas isto nada tem a ver com escurinhos ou clarinhos, tens muito semita bem clarinho, berberes loiros e ruivos etc.
É dificil avaliar ancestralidade por factores fenotípicos, os povos semitas têm características muito variadas, desde o tipo bem bronzeado com cabelo grenho escuro ao tipo claro com cabelos castanhos lisos e até alguns casos de pessoas com cabelos chamados louro sujo e até o "auburn" que é ruivo acastanhado.
 

Dagerman

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O Bibi sei que é filho de judeus Lituanos pela parte da mãe, família Segal e o pai judeu polaco, família Mileikowsky.

Mas isto nada tem a ver com escurinhos ou clarinhos, tens muito semita bem clarinho, berberes loiros e ruivos etc.
É dificil avaliar ancestralidade por factores fenotípicos, os povos semitas têm características muito variadas, desde o tipo bem bronzeado com cabelo grenho escuro ao tipo claro com cabelos castanhos lisos e até alguns casos de pessoas com cabelos chamados louro sujo e até o "auburn" que é ruivo acastanhado.
Eu sei isso. Nunca fui ao magrebe, mas vi documentários suficientes para saber que eles não são todos escurinhos de cabelo preto.
A questão é que se olhares para a árvore genealógica de quase todos os líderes políticos de Israel desde Ben-Gurion, concluis que a relação deles com a Palestina é apenas mítica (religiosa). Nenhum dos seus antepassados falava hebreu (a não ser que fossem rabis, claro) nem tinham nunca posto os pés em Jerusalém.
Na minha polémica opinião, o que esses askenazis fizeram foi apropriar-se do termo semita, identificando-o com judeu. O que é uma falsificação histórica.
Mas percebo que esta opinião não seja popular, já estou habituado. Aliás, dos meus amigos, o único que concorda sempre comigo é o meu border collie.
 

Edgar Siska

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Eu sei isso. Nunca fui ao magrebe, mas vi documentários suficientes para saber que eles não são todos escurinhos de cabelo preto.
A questão é que se olhares para a árvore genealógica de quase todos os líderes políticos de Israel desde Ben-Gurion, concluis que a relação deles com a Palestina é apenas mítica (religiosa). Nenhum dos seus antepassados falava hebreu (a não ser que fossem rabis, claro) nem tinham nunca posto os pés em Jerusalém.
Na minha polémica opinião, o que esses askenazis fizeram foi apropriar-se do termo semita, identificando-o com judeu. O que é uma falsificação histórica.
Mas percebo que esta opinião não seja popular, já estou habituado. Aliás, dos meus amigos, o único que concorda sempre comigo é o meu border collie.
E eu sou dos teus "amigos" virtuais um que discorda muitas vezes de ti e de forma veemente muitas vezes.
Por vezes também concordamos, principalmente na parte de achar que eu sou um idealista em desconstrução e tu já chegaste ao ponto de ter deitado o idealismo janela fora, então nesses casos há entendimento.
 
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Eu sei isso. Nunca fui ao magrebe, mas vi documentários suficientes para saber que eles não são todos escurinhos de cabelo preto.
A questão é que se olhares para a árvore genealógica de quase todos os líderes políticos de Israel desde Ben-Gurion, concluis que a relação deles com a Palestina é apenas mítica (religiosa). Nenhum dos seus antepassados falava hebreu (a não ser que fossem rabis, claro) nem tinham nunca posto os pés em Jerusalém.
Na minha polémica opinião, o que esses askenazis fizeram foi apropriar-se do termo semita, identificando-o com judeu. O que é uma falsificação histórica.
Mas percebo que esta opinião não seja popular, já estou habituado. Aliás, dos meus amigos, o único que concorda sempre comigo é o meu border collie.
É complexo, a expulsão dos judeus da Judeia foi há 1890 anos, a diluição da origem 100% semita com as populações dos locais de migração/exílio, ao longo de quase dois milénios, isso é uma coisa complicada.
Alguns voltaram durante o período dos Omíadas e do Império Otomano. Depois muitos semitas àrabes também não eram dali (a substituição e exílio do ano 135 foi feito principalmente por romanos e bizantinos), vieram da penínula arábica das migrações devido à expansão árabe durante o Califado Rashidun e depois Omíada.
Outro povo semita os cananeus a norte desenvolveram nos fenícios que por sua vez são os antepassados das populações do Líbano litoral sobretudo, independentemente de afiliação religiosa actual.
Os Hashemitas da Jordânia não eram dali, eram os guardiões de Meca e Medina.
Na Síria o povo original também perdeu a sua terra (e esse nunca voltaram), os arameus (e cuja sua lingua se tornou língua franca da região de todo o Levante juntamente com o grego koiné na antiguidade). Há praí duas aldeias aramaicas, o resto é uma diáspora dos chamados assírios pelo mundo já de séculos e tal como a judaica já com bastante mistura com os povos dos locais de migração , tendo estes sido expulsos sobretudo no período otomano.

Todos têm uma reinvindicação ao lugar, nenhum tem uma reinvindicação pura.
 
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Dagerman

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E eu sou dos teus "amigos" virtuais um que discorda muitas vezes de ti e de forma veemente muitas vezes.
Por vezes também concordamos, principalmente na parte de achar que eu sou um idealista em desconstrução e tu já chegaste ao ponto de ter deitado o idealismo janela fora, então nesses casos há entendimento.
Por outro lado, em termos futebolísticos o idealista em desconstrução sou eu, que até ao último momento quis acreditar que o futuro do FCP podia passar pelo Anselmi. Actualmente sou obrigado a reconhecer que quem tinha razão eram os pessimistas como tu.
 

Edgar Siska

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Por outro lado, em termos futebolísticos o idealista em desconstrução sou eu, que até ao último momento quis acreditar que o futuro do FCP podia passar pelo Anselmi. Actualmente sou obrigado a reconhecer que quem tinha razão eram os pessimistas como tu.
Eu comecei como um optimista, não me considero nada pessimista aliás.
Na minha vida, se soubesses que eu sou tantas vezes o tipo da positividade, aquele que tenta dar a alegria uma visão mais ampla das coisas (não necessariamente cor-de-rosa, mas desenegrecida, porque não acredito demasiado em excessos).
Acho que fui apenas lendo os sinais a que outros foram fechando os olhos, foram tentando ver erros de classe como "falta de tempo" até o tempo deixar de ser curto para passar a ser sufucientemente longo, deixaram de ver pequenos quirks pessoais que já se observavam obstinações ideológicas, erros de base eram dispersados por todos os outros elementos etc.
O que me fez cair da cadeira com ele foi a falta total de evolução, porque vi evolução em todos os treinadores, podiam era não saber mais até certo ponto, mas algumas coisas eram interiorizadas.
Mesmo muito a espaços os piores FC Porto que vi foram capazes de fazer pasme-se bons jogos e de ser competitivos em jogos com rivais, não tinham era nenhuma consistência.
Este foi o primeiro FCP que vi ser consistente absoluto no mau. Não conseguir fazer nem a espaços um jogo bom, ao ponto de colegas verem em jogos sofríveis/medianíssimos, como bons, porque já era a sede a instalar.
Nenhum idealismo ou optimismo sobrevive ao uma consistência tão absoluta no mau, sem que haja reflexo de qualquer trabalho, como se aquele grupo, já de si cheio de defeitos, não tivesse ninguém a treinar, ou alguém a treinar especificamente para piorar as falhas e eliminar as algumas qualidade que haja.
 

Dagerman

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É complexo, a expulsão dos judeus da Judeia foi há 1890 anos, a diluição da origem 100% semita com as populações dos locais de migração/exílio, ao longo de quase dois milénios, isso é uma coisa complicada.
Alguns voltaram durante o período dos Omíadas e do Império Otomano. Depois muitos semitas àrabes também não eram dali (a substituição e exílio do ano 135 foi feito principalmente por romanos e bizantinos), vieram da penínula arábica das migrações devido à expansão árabe durante o Califado Rashidun e depois Omíada.
Outro povo semita os cananeus a norte desenvolveram nos fenícios que por sua vez são os antepassados das populações do Líbano litoral sobretudo, independentemente de afiliação religiosa actual.
Os Hashemitas da Jordânia não eram dali, eram os guardiões de Meca e Medina.
Na Síria o povo original também perdeu a sua terra (e esse nunca voltaram), os arameus (e cuja sua lingua se tornou língua franca da região de todo o Levante juntamente com o grego koiné na antiguidade). Há praí duas aldeias aramaicas, o resto é uma diáspora dos chamados assírios pelo mundo já de séculos e tal como a judaica já com bastante mistura com os povos dos locais de migração , tendo estes sido expulsos sobretudo no período otomano.

Todos têm uma reinvindicação ao lugar, nenhum tem uma reinvindicação pura.
Em terras com uma história de sete ou oito mil anos e por onde passaram dúzias de povos, é sempre problemático que um deles reivindique direitos exclusivos sobre o território. O fundamentalismo religioso é um cancro.
 
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