Super Dragões

bluevertigo

Tribuna Presidencial
26 Maio 2014
12,777
8,469
Conquistas
2
  • Abril/22
  • Fevereiro/20
criticar tochadas é mesmo de quem gosta de ver os jogos no quentinho do sofá em casa
Obviamente isolando só o impacto visual (e para quem gosta), sou suspeito porque sempre fui um pouco atrás dessa sedução intimidante do efeito vulcão, fogo de paixão das labaredas. Nostalgia quase desaparecida.
Segurança, saúde, proibição, castigos...também aqui caminhar-se-á para disseminação de nova tecnologia?! Desde que não artificialize demasiado e gele paixão sff. Ao calor e até ao cheiro...
 
Última edição:
  • Like
Reações: Northside

bluevertigo

Tribuna Presidencial
26 Maio 2014
12,777
8,469
Conquistas
2
  • Abril/22
  • Fevereiro/20
Super de acordo ! Não faço parte , gosto só do
Movimento ultra . Sem eles o dragão seria um tédio , mas só a parte do apoio e cântico , sou contra a violência e a crítica barata . E força Porto !
Igual aqui. Movimento ultra, continuo a achar que acrescenta. Em determinados contextos e clubes, impactam bastante no suporte e força que dão.
Olho também mais ao apoio em si e suas formas de expressão tirando violência, insegurança atroz e tráfico/malhas de influência ilícita.

E é isso, adorei regressar no Domingo ao Dragão, houve a "inovação" dos efeitos de luz, mas sem as claques, mesmo cheio, seria um mar de silêncio. Não se aguenta mais de 10 seg de apoio continuado em qualquer zona do estádio. Pouco entusiasmo, resposta insípida e protocolar. E não é fenómeno de Outono/Inverno.
 
14 Janeiro 2025
3,272
4,840
Está tudo trocado no futebol.
Não entendo como é que um speaker dizer "Porto, Porto" é considerado mais grave que "a entrada e permanência de objectos não autorizados" + "a deflagração de engenhos pirotécnicos".
Os engenhos pirotécnicos podem ferir, podem no limite até matar, uma ou duas palavras que um speaker diz, por muito proibidas que sejam no contexto, não podem ferir nem matar ninguém. Ridículo.

E há que mudar mentalidades, voltar ao antes das claques.
Têm de ser os adeptos normais a apoiar o seu clube, voltarmos aos bons velhos tempos em que não havia claques mas havia apoio nas Antas porque os portistas eram menos aburguesados do que agora, com vida mais sofrida, e por isso mesmo davam muito mais valor àquele momento em que tinham o privilégio (muitas vezes sabe Deus à custa de que sacrifícios), de apoiar e sofrer pelo seu Porto. Sim, também eram capazes de cair em cima da sua equipa se vissem falta de esforço, medo, fraqueza, mas se vissem que a equipa estava a dar tudo em campo, sem medo de nada nem de ninguém, apoiavam a sério.
O apoio de gajos grunhos e malandros que passam o tempo a cantar "Pinto da Costa" para ofenderem o actual presidente e a mostrarem solidariedade com o ladrão "macaco" que roubava o Porto em cantorias e tarjas, ofende o meu portismo e penso que o da maior parte dos portistas, não interessa, avilta o Porto, por muito barulho que essa gente faça.
Tem de se voltar ao espirito antigo, não se ser adepto snob nem aburguesado, apoiar com vontade e de forma fervorosa o FCP, no Dragão ou noutros estádios.
 

miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
34,883
17,028
O Henrique Mano voltou a ser mais dispendioso.
A diferença das multas tem explicação jurídica clara.
O Regulamento Disciplinar da FPF prevê sanções mais pesadas quando:

- Existe utilização indevida de sistemas sonoros durante o jogo;

- Há reincidência;

- A ação tem impacto direto no desenvolvimento do jogo e na neutralidade do ambiente competitivo.

Já os engenhos pirotécnicos têm multa base definida:

A “entrada e deflagração de pirotecnia” está tipificada com valores relativamente estáveis.
É grave, sem dúvida, pode ferir, mas o regulamento coloca‐o mais perto de:


- Incumprimento de deveres de segurança,

- Falhas no controlo de acessos;

- Responsabilidades da SAD no perímetro;

As claques não são o problema, mas sim parte da solução.

É fácil cair na ideia de que “antes era melhor”, mas o futebol do antes ou depois continua a demonstrar que onde há claques organizadas, reguladas e acompanhadas, há mais ambiente, mais apoio e menos problemas.

As claques têm três funções que muitas vezes não são valorizadas:

1. Apoio constante;

São quem está presente em 90% dos jogos, fora e casa.
O ambiente do Dragão ou de qualquer estádio sem estas massas organizadas seria incomparavelmente mais pobre e muitos adeptos nas deslocações iam sempre com os SD como o C95.

2. Coordenação do apoio;

Cânticos, coreografias, incentivos nos momentos críticos.
Tudo isto é preparado por grupos com experiência e com dinâmica própria e isso é quase impossível com adeptos dispersos.

3. Responsabilização coletiva

Quando um clube trabalha diretamente com as claques:

- Sabe quem entra;

- Sabe quem organiza;

- Controla materiais;

- Tenta evitar infiltrados;

- Reduz comportamentos de risco;


Sobre a pirotecnia não são as tochas em si, mas:

- Quem as leva;

- Como entram;

- Quando são usadas;

- Se existem condições de segurança;


Em vários países (Alemanha, França, Suécia como Noruega), existe pirotecnia legal e controlada, com:

- Zonas específicas;

- Fogo frio autorizado;

- Supervisão de equipas de segurança;

- Materiais certificados;

Espanha e Itália é proibido e no máximo com autorização das instituições acima dos clubes ou do governo. Inglaterra tem tolerância zero.

Agora proibir ou afastar só empurra o problema para a clandestinidade.

O caminho que se pretende é integrar e regular, pois dá sempre mais segurança.

Senão é contratar uma academia de cheerleaders ou banda Filarmónica para animar os estádios nos apoios.
 

miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
34,883
17,028
Vamos até aos 10 mil euros? A multa também tem de ser bastante justificada. Houve risco? Houve arremessos? Houve paragem do jogo de forma contínua? Houve invasão?

Quais os valores já aplicados nesta temporada a todos os clubes? Quais as reincidências?

Mandem lá o barro à parede. Ano passado o agregado de clubes deu lucro acima de 500 mil euros. A culpa é do FCPORTO?
@COTADRAGÃO por pouco eram os 10.000€, mas os regulamentos são claros, do ponto de vista jurídico.
 

bluevertigo

Tribuna Presidencial
26 Maio 2014
12,777
8,469
Conquistas
2
  • Abril/22
  • Fevereiro/20
Está tudo trocado no futebol.
Não entendo como é que um speaker dizer "Porto, Porto" é considerado mais grave que "a entrada e permanência de objectos não autorizados" + "a deflagração de engenhos pirotécnicos".
Os engenhos pirotécnicos podem ferir, podem no limite até matar, uma ou duas palavras que um speaker diz, por muito proibidas que sejam no contexto, não podem ferir nem matar ninguém. Ridículo.

E há que mudar mentalidades, voltar ao antes das claques.
Têm de ser os adeptos normais a apoiar o seu clube, voltarmos aos bons velhos tempos em que não havia claques mas havia apoio nas Antas porque os portistas eram menos aburguesados do que agora, com vida mais sofrida, e por isso mesmo davam muito mais valor àquele momento em que tinham o privilégio (muitas vezes sabe Deus à custa de que sacrifícios), de apoiar e sofrer pelo seu Porto. Sim, também eram capazes de cair em cima da sua equipa se vissem falta de esforço, medo, fraqueza, mas se vissem que a equipa estava a dar tudo em campo, sem medo de nada nem de ninguém, apoiavam a sério.
O apoio de gajos grunhos e malandros que passam o tempo a cantar "Pinto da Costa" para ofenderem o actual presidente e a mostrarem solidariedade com o ladrão "macaco" que roubava o Porto em cantorias e tarjas, ofende o meu portismo e penso que o da maior parte dos portistas, não interessa, avilta o Porto, por muito barulho que essa gente faça.
Tem de se voltar ao espirito antigo, não se ser adepto snob nem aburguesado, apoiar com vontade e de forma fervorosa o FCP, no Dragão ou noutros estádios.
Gostava utopicamente dos dois mundos. Mais puro e popular mas também das claques (em muitos, mas talvez não todos os contextos/locais/clubes). Não consigo imaginar o futebol sem elas.
Mas aqui sou suspeito pelo semi-envolvimento que tive no passado e pelo gosto genuíno que tenho sobre o movimento de apoio, coreografias, cânticos, luzes, atmosfera, vivência de viagens e deslocações, etc. Obviamente em segurança sem violência nem crime organizado (realmente possível?!).

Mas a sociedade e tecnologia mudou para todos. E com isso hábitos, rotinas, conforto, conveniências.
Curiosa a animação moderna que se quer vincar mas o aburguesamento que se vai instalando. No Domingo contra o Estoril voltei a achar o Dragão demasiado morto, como já várias vezes o Caixa no hóquei.
 
  • Like
Reações: Panda Azul e Branco
14 Janeiro 2025
3,272
4,840
A diferença das multas tem explicação jurídica clara.
O Regulamento Disciplinar da FPF prevê sanções mais pesadas quando:

- Existe utilização indevida de sistemas sonoros durante o jogo;

- Há reincidência;

- A ação tem impacto direto no desenvolvimento do jogo e na neutralidade do ambiente competitivo.

Já os engenhos pirotécnicos têm multa base definida:

A “entrada e deflagração de pirotecnia” está tipificada com valores relativamente estáveis.
É grave, sem dúvida, pode ferir, mas o regulamento coloca‐o mais perto de:


- Incumprimento de deveres de segurança,

- Falhas no controlo de acessos;

- Responsabilidades da SAD no perímetro;

As claques não são o problema, mas sim parte da solução.

É fácil cair na ideia de que “antes era melhor”, mas o futebol do antes ou depois continua a demonstrar que onde há claques organizadas, reguladas e acompanhadas, há mais ambiente, mais apoio e menos problemas.

As claques têm três funções que muitas vezes não são valorizadas:

1. Apoio constante;

São quem está presente em 90% dos jogos, fora e casa.
O ambiente do Dragão ou de qualquer estádio sem estas massas organizadas seria incomparavelmente mais pobre e muitos adeptos nas deslocações iam sempre com os SD como o C95.

2. Coordenação do apoio;

Cânticos, coreografias, incentivos nos momentos críticos.
Tudo isto é preparado por grupos com experiência e com dinâmica própria e isso é quase impossível com adeptos dispersos.

3. Responsabilização coletiva

Quando um clube trabalha diretamente com as claques:

- Sabe quem entra;

- Sabe quem organiza;

- Controla materiais;

- Tenta evitar infiltrados;

- Reduz comportamentos de risco;


Sobre a pirotecnia não são as tochas em si, mas:

- Quem as leva;

- Como entram;

- Quando são usadas;

- Se existem condições de segurança;


Em vários países (Alemanha, França, Suécia como Noruega), existe pirotecnia legal e controlada, com:

- Zonas específicas;

- Fogo frio autorizado;

- Supervisão de equipas de segurança;

- Materiais certificados;

Espanha e Itália é proibido e no máximo com autorização das instituições acima dos clubes ou do governo. Inglaterra tem tolerância zero.

Agora proibir ou afastar só empurra o problema para a clandestinidade.

O caminho que se pretende é integrar e regular, pois dá sempre mais segurança.

Senão é contratar uma academia de cheerleaders ou banda Filarmónica para animar os estádios nos apoios.
A explicação jurídica para a diferença das multas pode ser clara, e claro, eu posso não concordar nem um bocadinho com ela.
As leis mudam, não são para sempre, e daqui por uns tempos essa explicação jurídica pode vir a ser bastante diferente e vir até a ser em sentido contrário.

Pois, nos países com as melhores ligas (Inglaterra, Espanha e Itália), as que geram mais receitas, a pirotecnia é práticamente proibida, deve ser só uma coincidência.

Talvez seja melhor legalizarmos tudo, o consumo de todas as drogas, todos os tipos de combates com animais ou pessoas, todos os tipos de apostas desportivas, e por aí adiante, para não empurrarmos essas actividades para a clandestinidade.

Os SD não têm remédio, é dar-lhes o golpe de misericórdia o mais rápido possível. Os CU95 são verdadeiros ultras devem ser apoiados pelo Porto, mas o adepto normal pode e deve apoiar mais, tem de ser mais expansivo e fervoroso no seu apoio, os CU95 ou outras claques verdadeiramente portistas que entretanto surjam, podem ajudar a puxar pelo adepto normal. Os SD é que não, têm de acabar.
 
14 Janeiro 2025
3,272
4,840
Gostava utopicamente dos dois mundos. Mais puro e popular mas também das claques (em muitos, mas talvez não todos os contextos/locais/clubes). Não consigo imaginar o futebol sem elas.
Mas aqui sou suspeito pelo semi-envolvimento que tive no passado e pelo gosto genuíno que tenho sobre o movimento de apoio, coreografias, cânticos, luzes, atmosfera, vivência de viagens e deslocações, etc. Obviamente em segurança sem violência nem crime organizado (realmente possível?!).

Mas a sociedade e tecnologia mudou para todos. E com isso hábitos, rotinas, conforto, conveniências.
Curiosa a animação moderna que se quer vincar mas o aburguesamento que se vai instalando. No Domingo contra o Estoril voltei a achar o Dragão demasiado morto, como já várias vezes o Caixa no hóquei.
É possível uma espécie de simbiose, em que o apoio mais fervoroso de boas claques, acaba por contagiar os adeptos normais e torná-los mais participativos.
E nessa simbiose todo o Dragão apoia.
Mas não os SD, são demasiado primários e interesseiros para criarem essa empatia com os outros adeptos.
Talvez os CU95 e outras claques portistas a sério que entretanto surjam.
 

miguel

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2006
34,883
17,028
A explicação jurídica para a diferença das multas pode ser clara, e claro, eu posso não concordar nem um bocadinho com ela.
As leis mudam, não são para sempre, e daqui por uns tempos essa explicação jurídica pode vir a ser bastante diferente e vir até a ser em sentido contrário.

Pois, nos países com as melhores ligas (Inglaterra, Espanha e Itália), as que geram mais receitas, a pirotecnia é práticamente proibida, deve ser só uma coincidência.

Talvez seja melhor legalizarmos tudo, o consumo de todas as drogas, todos os tipos de combates com animais ou pessoas, todos os tipos de apostas desportivas, e por aí adiante, para não empurrarmos essas actividades para a clandestinidade.

Os SD não têm remédio, é dar-lhes o golpe de misericórdia o mais rápido possível. Os CU95 são verdadeiros ultras devem ser apoiados pelo Porto, mas o adepto normal pode e deve apoiar mais, tem de ser mais expansivo e fervoroso no seu apoio, os CU95 ou outras claques verdadeiramente portistas que entretanto surjam, podem ajudar a puxar pelo adepto normal. Os SD é que não, têm de acabar.
Sabes por que motivo em Espanha, Inglaterra e Itália a pirotecnia está proibida? E digo-te que não é o maior problema.
Esses países passaram por tragédias reais, violência extrema e problemas criminais organizados que Portugal nunca teve de forma tao grave.

Mesmo assim, continuam a entrar tochas, ou seja, nem com proibição total conseguiram eliminar o fenómeno.

Citar Inglaterra, Espanha e Itália como exemplo é ignorar que:

- Esses países tiveram mortes, confrontos armados, e estádios fora de controlo;

- Proibiram tudo como medida de emergência, não como “melhor prática”;

- Ocontexto português é incomparavelmente mais seguro.

Proibir aqui o que eles proibiram lá seria aplicar um remédio agressivo para uma doença que nós não temos.

Quanto à comparação entre SD e C95, isso só acontece quando não se conhece a realidade dos dois grupos.

As dimensões não fugiam muito disto:

Super Dragões ≈ 3500 elementos

Colectivo95 ≈ 600–700 elementos


Estamos a falar de escalas completamente diferentes e em dimensão, em logística, em visibilidade e em risco.
Quando a maré é maior, é natural que exista mais de tudo, mais gente, mais impacto, mais casos, mais destaque mediático.

Comparar SD e C95 como se fossem equivalentes é comparar realidades que não têm nada a ver uma com a outra.

Tanto os SD como C95 já tiveram elementos em ambas as partes e não podes "condenar" um grupo inteiro por haver elementos que só fazem ou cometeram ações graves.
 
Última edição:
  • Like
Reações: Setor 9 e Northside
14 Janeiro 2025
3,272
4,840
Sabes por que motivo em Espanha, Inglaterra e Itália a pirotecnia está proibida? E digo-te que não é o maior problema.
Esses países passaram por tragédias reais, violência extrema e problemas criminais organizados que Portugal nunca teve de forma tao grave.

Mesmo assim, continuam a entrar tochas, ou seja, nem com proibição total conseguiram eliminar o fenómeno.

Citar Inglaterra, Espanha e Itália como exemplo é ignorar que:

- Esses países tiveram mortes, confrontos armados, e estádios fora de controlo;

- Proibiram tudo como medida de emergência, não como “melhor prática”;

- Ocontexto português é incomparavelmente mais seguro.

Proibir aqui o que eles proibiram lá seria aplicar um remédio agressivo para uma doença que nós não temos.

Quanto à comparação entre SD e C95, isso só acontece quando não se conhece a realidade dos dois grupos.

As dimensões não fugiam muito disto:

Super Dragões ≈ 3500 elementos

Colectivo95 ≈ 600–700 elementos


Estamos a falar de escalas completamente diferentes e em dimensão, em logística, em visibilidade e em risco.
Quando a maré é maior, é natural que exista mais de tudo, mais gente, mais impacto, mais casos, mais destaque mediático.

Comparar SD e C95 como se fossem equivalentes é comparar realidades que não têm nada a ver uma com a outra.

Tanto os SD como C95 já tiveram elementos em ambas as partes e não podes "condenar" um grupo inteiro por haver elementos que só fazem ou cometeram ações graves.
Pois, eu diria que os CU95 são a parte boa que foi embora dos SD, que ficaram quase só com os maus, os que vieram em força com o macaco.
Antes poucos e bons que muitos e maus.