Posso estar enganado porque não segui a sua carreira pós futebolista com muita atenção, mas como treinador e diretor desportivo acho que as coisas não lhe correram por aí além...
No sporting acho que chegou a ser diretor desportivo, mas as coisas, de facto, não correram bem, mas também, naquela altura, aquilo era um pantanal. Como treinador, teve uma fase produtiva no Nacional, mas lá para o fim ficou marcado com aquele resultado no nosso salão de festas em que perdeu por 10-0.
Mas acho que iria manter a exigência que precisamos e ele já manifestou o seu desejo de regressar ao Porto para qualquer função.
Tenho muito respeito pelo Costinha e pelo grande profissional que foi no FCP no período que cá esteve, um fiel da balança, trave mestra da equipa.
Mas o FCP não precisa de "lagartos" na estrutura.
Se, depois desta tristeza, viermos a escolher umap essoa para ocupar o cargo que o Jorge ocupava, que seja na mesma linha, alguém portista.
Mas olha que não deve primar pela inteligência, ao decidir apoiar um desqualificado mental como o Sr. Lobo.
O que vai ser muito difícil, o impossível ter alguém que traga o que Jorge trazia a nível do que é ser Porto
Repara que eu falo ocupar o cargo, com as valências pessoais dessa pessoa, não "substituir o Jorge" isso é um absoluto impossível.
Mas para ocupar o cargo, na ideia que fiquei quando foi apresentado o Jorge, acho que vai ser MT difícil encontrar
Pois, mas, neste momento, não estou a ver mts pessoas com essa capacidade. Em termos de peso no clube, poderias considerar o Vitor Baia, caso não tivesse o passado recente que teve, pois, por essa amostra, não lhe deteto muita competência. Poderias considerar o regresso do Pepe, mas também não vejo que tal seja possível.
Não sei até que ponto o Domingos não seria uma opção a considerar, o próprio Bruno Alves, apesar do apoio manifestado ao Nuno Lobo. Outra opção que se poderia, eventualmente, abordar seria o nome do Pedro Emanuel, caso tivesse interessado.
Noutro prisma, gostaria do regresso do Quaresma para qualquer função.
Alguém que ninguém até agora falou e que poderia dar um bom director do futebol, mesmo não sendo portista desde pequenino nem sequer português, é o Lucho González.
Teria era de se arranjar quem o substituisse como adjunto do Farioli.
Preferia-o de longe a Bruno Alves, Fernando Couto e outros já apontados.
Ele é óbvio para essas funções. No entanto ele tem o sonho de ser treinador do Porto. Este estágio com Farioli é essencial para isso.
Os melhores líderes que já tive foram os que deixaram os objetivos pessoais de lado quando houve necessidade de alguém se chegar à frente para ajudar a liderar um conjunto de pessoas. Circunstâncias diferentes, é certo, mas seria um sinal forte de compromisso para com um grupo.
Uma coisa é certa daqui a 20 anos não há mesmo ninguém que tenha mística para ocupar um cargo destes. Tanto os jogadores como adeptos, ao mínimo deslumbre de qualidade, estão a pensar em vendas.
Fazia um intervalo no sonho e adquiria experiência noutras funções também bastante relevantes.
Quem podia ocupar o lugar dele como adjunto do Farioli era o Bruno Alves. Aí sim, acho que estaria bem melhor que como director desportivo ou do futebol.
O Lucho obviamente é a escolha óbvia. Se o desafio lhe for feito, é ele aceitar, seria uma escolha aprovada por Jorge Costa.
Vamos lá pensar um pouco. O lucho foi contratado para ser adjunto de farioli. As coisas já começaram , já está tudo a trabalhar na equipa técnica e bem ao que me parece. Acham mesmo que o lucho ia agora passar para DD? Desculpem lá , mas acho que as vezes muita gente não pensa e acha que isto é FM.
Faz-me lembrar quando o VB foi embora e diziam que o bicho devia assumir. Completamente errado. O bicho era , e bem , DD. Cada macaco no seu galho. As coisas não funcionam assim de uma maneira tão simples.
E acho que agora nem vale a pena falar deste assunto. É o menos. Na altura certa , o Presidente vai escolher um outro DD e de certeza absoluta e obviamente que não será o Lucho.
Faz-me lembrar quando o VB foi embora e diziam que o bicho devia assumir. Completamente errado. O bicho era , e bem , DD. Cada macaco no seu galho. As coisas não funcionam assim de uma maneira tão simples.
E acho que agora nem vale a pena falar deste assunto. É o menos. Na altura certa , o Presidente vai escolher um outro DD e de certeza absoluta e obviamente que não será o Lucho.
Acabei de chegar do Dragão, onde fui prestar a minha homenagem ao nosso Capitão.
No velório, de um lado da urna, estavam familiares e amigos mais próximos. Do outro, penso que alguns dirigentes do FC Porto. Na fileira da frente, André Vilas Boas, visivelmente abalado.
E eu só consigo pensar no que este homem já passou nestes dois últimos anos, por amor ao nosso clube. Às ameaças a ele e à família, às agressões à porta da casa, às múltiplas tentativas de assassinato do seu carácter, AVB respondeu com a campanha eleitoral mais bem estruturada de que há memória em Portugal, apresentando aos sócios do FC Porto um projeto tão ambicioso quanto indispensável. Combatendo uma máquina que se perpetuava no poder, com todos os vícios, manhas, jogos sujos, mentiras e ameaças veladas, vence umas eleições históricas com mais de 80% dos votos.
Encontra um clube delapidado, com funcionários descrentes e com salários em atraso. Nos primeiros meses, nem sequer tem autorização de gerir os destinos da SAD em resultado de desfazamentos processuais entre clube e SAD. Foi boicotado por dentro, principalmente, e também por fora. Não se desviou um milímetro do seu principal objetivo: salvar o clube.
Lidou com a morte física do maior dirigente da história do clube, do Presidente dos Presidentes, com um cavalherismo, com uma sabedoria diplomática, com um jogo de cintura que muitos poucos terão. Teve que lidar com uma turma bem identificada que tomou de assalto o velório de Pinto da Costa e voltou a responder com diplomacia, paciência e sabedoria, conseguindo que se realizasse uma cerimónia dentro do Estádio do Dragão. Além do sofrimento pessoal pela morte de alguém que sempre amou, admirou e respeitou, mormente ter sido o principal responsável pela sua queda do poder.
No campo desportivo lidou com alguma inexperiência, com um mercado ambíguo que mostrou alguma da sua eficácia nessa área - plenamente confirmada esta época - mas as apostas erradas na escolha dos treinadores ditaram uma época horrenda. Não haveria certamente portista que mais quisesse vencer do que ele, assim como não houve portista que sofresse tanto pelas derrotas - algumas delas vergonhosas - do que ele.
Ainda assim trouxe de volta o orgulho dos sócios, aumentou exponencialmente o seu número, melhorou de forma visível e significativa todo o ambiente à volta dos jogos, fundou uma equipa de futebol feminino, batendo o record nacional de assistência na categoria ao abrir o Estádio do Dragão para o jogo de apresentação, e foi conseguindo pequenas - grandes vitórias em outras áreas e / ou modalidades.
Percebe-se que esta época - aliada a uma gestão financeira extraordinária - estava no seu foco dar a volta à situação e colocar a equipa principal na senda das vitórias. Não sabemos se irá resultar ou não. Mas o esforço titânico que está a fazer esbarra agora nesta bomba que lhe cai em cima, de forma inesperada e trágica, com a morte do nosso grande capitão, pilar do seu projeto desportivo para o clube.
Mais uma vez, o nosso André vai ter que renascer das cinzas e fazer das fraquezas a sua força. Os adeptos estão com ele. Os sócios estão com ele. Acredito que os funcionários, staff, atletas, estão com ele. Ao vê-lo ali sentado, com o olhar carregado de tristeza perante a urna de um capitão jazido, só pensava "temos que fazer a nossa parte, temos que fazer a nossa parte!"
No que depender de mim, Presidente, pode contar comigo para as futuras batalhas!
No velório, de um lado da urna, estavam familiares e amigos mais próximos. Do outro, penso que alguns dirigentes do FC Porto. Na fileira da frente, André Vilas Boas, visivelmente abalado.
E eu só consigo pensar no que este homem já passou nestes dois últimos anos, por amor ao nosso clube. Às ameaças a ele e à família, às agressões à porta da casa, às múltiplas tentativas de assassinato do seu carácter, AVB respondeu com a campanha eleitoral mais bem estruturada de que há memória em Portugal, apresentando aos sócios do FC Porto um projeto tão ambicioso quanto indispensável. Combatendo uma máquina que se perpetuava no poder, com todos os vícios, manhas, jogos sujos, mentiras e ameaças veladas, vence umas eleições históricas com mais de 80% dos votos.
Encontra um clube delapidado, com funcionários descrentes e com salários em atraso. Nos primeiros meses, nem sequer tem autorização de gerir os destinos da SAD em resultado de desfazamentos processuais entre clube e SAD. Foi boicotado por dentro, principalmente, e também por fora. Não se desviou um milímetro do seu principal objetivo: salvar o clube.
Lidou com a morte física do maior dirigente da história do clube, do Presidente dos Presidentes, com um cavalherismo, com uma sabedoria diplomática, com um jogo de cintura que muitos poucos terão. Teve que lidar com uma turma bem identificada que tomou de assalto o velório de Pinto da Costa e voltou a responder com diplomacia, paciência e sabedoria, conseguindo que se realizasse uma cerimónia dentro do Estádio do Dragão. Além do sofrimento pessoal pela morte de alguém que sempre amou, admirou e respeitou, mormente ter sido o principal responsável pela sua queda do poder.
No campo desportivo lidou com alguma inexperiência, com um mercado ambíguo que mostrou alguma da sua eficácia nessa área - plenamente confirmada esta época - mas as apostas erradas na escolha dos treinadores ditaram uma época horrenda. Não haveria certamente portista que mais quisesse vencer do que ele, assim como não houve portista que sofresse tanto pelas derrotas - algumas delas vergonhosas - do que ele.
Ainda assim trouxe de volta o orgulho dos sócios, aumentou exponencialmente o seu número, melhorou de forma visível e significativa todo o ambiente à volta dos jogos, fundou uma equipa de futebol feminino, batendo o record nacional de assistência na categoria ao abrir o Estádio do Dragão para o jogo de apresentação, e foi conseguindo pequenas - grandes vitórias em outras áreas e / ou modalidades.
Percebe-se que esta época - aliada a uma gestão financeira extraordinária - estava no seu foco dar a volta à situação e colocar a equipa principal na senda das vitórias. Não sabemos se irá resultar ou não. Mas o esforço titânico que está a fazer esbarra agora nesta bomba que lhe cai em cima, de forma inesperada e trágica, com a morte do nosso grande capitão, pilar do seu projeto desportivo para o clube.
Mais uma vez, o nosso André vai ter que renascer das cinzas e fazer das fraquezas a sua força. Os adeptos estão com ele. Os sócios estão com ele. Acredito que os funcionários, staff, atletas, estão com ele. Ao vê-lo ali sentado, com o olhar carregado de tristeza perante a urna de um capitão jazido, só pensava "temos que fazer a nossa parte, temos que fazer a nossa parte!"
No que depender de mim, Presidente, pode contar comigo para as futuras batalhas!
Última edição:
Foi efectivamente estranho o seu apoio ao NL.
Mas ainda assim também acho que possa ser um dos principais candidatos ao lugar, tendo em conta o perfil e a capacidade de liderança.
Ele ou regresso do Antero, pela ligaçao forte que tem com o André, acho que sejam as opções mais prováveis.
Mas agora não é o momento certo para pensar nisso.
De todas as maneiras creio que estamos a misturar conceitos.
Para o cargo que era ocupado pelo Zubizarreta, o de director desportivo, há outra gente na estrutura que passou a ocupar essas funçoes.
Estamos a falar do cargo de director de futebol, que na minha visao, tem mais a ver com um cargo de conexao entre plantel, equipa tecnica e administraçao.
Por isso creio que é um trabalho de campo, mais ao nível de um agregador, uma voz forte, um líder, mais para um ex-jogador. O cargo de director desportivo é outra coisa distinta.
As coisas não são sempre assim tão estanques e definitivas.
Acontece às vezes funcionários dos clubes passarem da parte directiva para a parte técnica e vice versa.
E às vezes descobrem que afinal andavam pelas funções erradas e que a mudança foi melhor para eles e para o clube.
Se o AVB chegasse à conclusão de que o Lucho era a melhor opção disponível para DF, porque não convidá-lo para o cargo?
Acho que o Pedro Emanuel encaixava bem, de resto foi chamado para a equipa técnica do AVB para fazer algo desse género na altura.