Em retrospectiva, sim, esse caminho surge agora a uma outra luz. E até mesmo outras posições poderão ser revisitadas, as que não se limitavam à censura da Rússia e as que foram apontando a necessidade da paz. Incorreu-se em inúmeros erros. Julgou-se que o Ocidente, unido, seria mais forte que a Rússia. Pensou-se que o tempo correria a favor da Ucrânia. ... conjecturou-se muita coisa, mas negligenciou-se um plano real para o desenvolvimento e o desfecho da guerra. A mudança de regime chegou mais depressa à Casa Branca do que ao Kremlin. A resposta conjunta revelou-se hesitante e insuficiente. E a União Europeia acha-se infectada com os seus cavalos de Tróia. Teria sido fundamental compreender o que seria e o que significaria derrotar a Rússia.
... o outro colega aqui do tópico, que tem escrito algumas coisa polémicas, tem alguma razão. Em teoria, os países são livres de escolher as suas alianças. Na prática, conta a força e a geografia. Tem sido assim. Quantos golpes e invasões empreenderam os Estados Unidos?... levando mesmo alguns aliados para as suas coboiadas. Seria expectável que o russos torcessem o nariz às expansões da NATO. Faltou um plano de acção para um cenários destes. Ah, mas não é legítimo, não funciona assim, regras internacionais... pois, pois.