Um dia, lá mais para a frente, estarei sentado a contar histórias aos meus futuros netos, e sabes Max nessas histórias é óbvio que o meu foco vai estar nas tardes e noites de glória vividas no nosso pavilhão e prometo que mesmo de lágrimas nos olhos uma delas será sobre a tua despedida, porque sempre gostei de ti, desde o primeiro dia, empatia total. As tuas conquistas, os teus triplos vivia-os como se dependesse do meu olhar, da minha ajuda, tal como ontem, senti que não estive nos meus dias mesmo não estando dentro da quadra. Falarei aos miúdos de heróis, de guerreiros azuis e brancos, falarei do Rui Rocha, do Vítor Hugo, do Miller, do Quintana e de tantos outros e não me esquecerei de ti. Merecias ter sido campeão, mas no fundo sei que o foste, que o teu título foi ter jogado com a nossa camisola azul, branca, indomável, imortal. Um dia voltas ao Arena, está combinado?