Última atividade de liebe_fcp

Panda Azul e Branco disse:

O estado português não pode dar dinheiro só aos pobres, velhinhos, ciganos, jovens, etc., também tem o direito de dar algum aos bancos. E normalmente aos bancos da muito mais, porque são os mais necessitados, coitadinhos...

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Ou seja, vivemos num país de merda que dá dinheiro a quem não deve dar. Criminosos incluídos.
No final estamos todos de acordo.

MiguelDeco disse:

Chamar filho da puta é agressão verbal mas chamar macaco e pretos não.. atirar cascas de banana, nada.. está bem então..
Devias seguir os conselhos que dás e ignorar também..

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A sério, não vale a pena.
Nunca vamos chegar a meio termo.

Manageiro de futból disse:

Pressinto qualquer coisa de errado quando há, sei lá, 500 pessoas a fazer "uhuhuhu" num estádio sempre que um jogador toca na bola e a culpa é do jogador que se revolta e não das 500 pessoas que se divertem a fazer "uhuhuhuhu" como se estivessem num zoo.

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E tu achas genuinamente que esses 500 grunhos são racistas? Não achas que o fazem porque vêm que estão a mexer com a cabeça do adversário, a provocar porque sabem que se vai sentir ofendido? Da mesma forma que noutros estádios sabem que chamar pelo Messi vai incomodar o Ronaldo.

MiguelDeco disse:

Imaginemos que eras jogador. Mal entrasses em campo chamavam-te filho da puta a cada momento que tocasses na bola. A meio do jogo exibiam uma tarja com a foto da tua mãe e o título "a maior puta de portugal". Depois seria isto todos os jogos em que jogasses. Gostaria de ver depois a "pureza" desse teu argumento.. certamente ignoravas esses atrasados mentais eternamente.. vamos fingir que sim.. e nem falo do absurdo de comparar racismo com a dicotomia messi Ronaldo..

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Pois, mas chamar puta à mãe de alguém é efetivamente um insulto em qualquer parte do mundo, essa é a diferença. É uma agressão verbal.

Chamar preto a um preto só me parece o constatar de um facto. A maldade está na forma como é dito, na cabeça de quem é dito e na cabeça de quem o recebe. E é a forma como é percebida pelo "agredido" que torna a expressão uma ofensa ou não.
Se no meio de toda esta conversa há casos de racismo? Claro que sim. Mas continuo a dizer que são a minoria e a vitimização é que empola o resto.

Mas lá está, não me parece que algum dia iremos concordar... Simplesmente concordemos em discordar!

Cheue disse:

e onde é que chamar preto de merda dói?

só para quem acha que ser preto é um problema.

ao preto não dói que lhe chamem preto pelo facto de ser preto, pode é meter nojo que a outra pessoa seja...racista.

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Concordemos em discordar.
Seguindo a lógica do gordo, incomoda alguém um terceiro ser gordo ou magro? Mas é usado porque é evidente que a pessoa fica ofendida.

Enquanto as pessoas não meterem na cabeça que a cor da pele é apenas e só um detalhe, incluindo e principalmente os próprios, vai ser sempre um problema.

Lembraste por exemplo do Marega em Guimarães (acho eu que foi lá)? Eu critiquei na hora e mantenho a opinião. Se ele ignorasse os anormais, deixava de ser um insulto porque ele simplesmente não ligava.
Podemos traçar um paralelismo com um estádio a clamar Messi quando é o Ronaldo quem está em campo. Só o fazem porque sabem que o vai incomodar. Mas na cabeça do público de certeza que continuavam a ser os dois melhores do mundo.

Vlk disse:

Não há dúvida nenhuma. É simplesmente racismo quando achas que a etnia de alguém é onde dói mais.
Se for um maneta é bodyshaming ou o que quer que se chame a esse tipo de ofensas (devia haver um termo específico para isso).

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Eu vejo o cenário do outro lado da sala. Aos meus olhos é igual ser preto, branco, castanho, vermelho ou amarelo. Mas toda a genta sabe que é um assunto incómodo para a sociedade, obviamente serve como arma de arremesso nessas situações.

E desculpem a franqueza, mas o assunto racismo só tem a importância que tem porque lhe dão valor. Se eu for a África e me chamarem branco em tom pejurativo, só tenho que esboçar um sorriso e ignorar.
Sim, sou branco, qual o problema? Deveria ser o pensamento em ambas as direções.

Vlk disse:

Um bocadinho.
Não chamas "loiro de merda" a ninguém pois não. Quando a usas nessa frase, a própria palavra "preto" tem um sentido pejorativo.

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O objetivo de um insulto é atingir onde dói mais. Se o gajo tiver uma deficiência numa mão, há-de ser "maneta de merda". Qual é a dúvida aqui?

Dragon Lonis disse:

Eh pá, mas e se for “bifes de merda” para ingleses ou “cenourinhas de merda” para ruivos?
O meu ponto é um insulto é um insulto, não é necessariamente racismo, agora parece que tudo se resume a racismo…

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Haja alguém que compreende o ponto onde quero chegar. Um bem haja!

Manageiro de futból disse:

Depende, se eu violar uma pessoa isso faz de mim um violador?

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Portanto, se eu gosto de chocolate negro, obviamente adoro sopa de pedra. Genial.

Manageiro de futból disse:

E "preta", chamas? "preta do caralho"?

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Num cenário de fúria extrema sim, certamente.
Isso faz de mim racista?

Conheço pessoas manifestamente afetas ao Chega, mas também as manifestamente afetas ao anti Chega.
Não conheço uma única pessoa que apoie a barbárie das agressões recentes de grupos da extrema direita.
Não comprem o livro pela capa.

Até diria mais: infelizmente ainda existe racismo, mas pelo que observo na população mais velha. Acredito que a tendência será o decréscimo pela renovação natural da espécie humana.
Nesta malta dos 80's para cá não dou para o peditório do racismo, salvo raras exceções que como em tudo na vida as haverá.

Vlk disse:

Ok. Tenho que acreditar no que dizes e que farias exatamente o mesmo trocando as "cores".

De qualquer forma o teu argumento não faz muito sentido, serve para tudo. Mesmo que gajo dê uma tareia noutro e o chame preto ou branco de merd@ tb pode não ser racismo. Até os gajos que queimaram o motorista da Carris em Loures, pode não ter sido racismo.

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Subscrevo.

É a mesma coisa que haver uma chatice com algum homossexual que acaba em agressões. Mesmo antes de se saberem motivações, a palavra homofobia vem à tona.

Manageiro de futból disse:

E se for uma mulher? Chamas-lhe "puta gorda do caralho?"

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O que te posso assegurar é que a má educação não parte de mim, nunca. Abomino, desprezo atos do género. Assim como sou o tipo mais tranquilo do planeta e violência não faz parte de mim.

Agora, se me levarem ao meu limite, sou um ser humano como qualquer outro. E se tiver de chamar "puta gorda do caralho" a uma mulher que previamente me disse que a minha mãe é "uma puta" (por exemplo), chamo sem qualquer peso na consciência.