Final como esperada.
Mérito ao vigor e ímpeto incutidos e demonstrados.
Aquele 1-0 dá o jogo que Freitas quer e precisa.
Jogadores a irem no guião de fecho em junção central, marcações atentas a condicionar, ainda que por vezes a encolherem demais.
1-2-1 pedido por Freitas a alargar pista e a fazer França patinar ao desgaste. Períodos em 3x1 com circulações a meia pista e gestão passiva mas firme com bola. Sporting dele chapado ali.
França com Lopes não tem o magnete de maior paciência defensiva para esperar e tirar mais da transição como antes com Savreux.
Quer e vai a atacar mais mas o perfil dos seus melhores individuais, não dá para ataque organizado mais elaborado. Descarregaram muita meia e longa distância inofensiva. Faltou explorarem melhor o interior, ainda que estivesse bem fechado. Faltas excessivas. Não houve mais força nem organização para outro tipo de pressão.
Gonçalo, para além de mais uma bola parada concretizada no poder de toda a intenção, a magia plástica de um predestinado. 2ª parte, como executa a toda a energia. A leveza venenosa no manejo do stick e como acaricia bola torcendo adversários em domínio absoluto de espaço, tempo e contra-movimentos.
Na festa vibrante e patriótica de Paredes, em grande ambiente, o desconsolo conformado de Carlo e os seus. 29 anos...para ele ainda haverá tempo para finalmente lá chegar. Mas olhando ao redor, ao que falta, parece haver sempre algo de fatal irremediável ali.