Parece que foi ontem. 8 de junho de 2025. Cristiano Ronaldo erguia a taça da Liga das Nações. Feliz. Como um menino que acabava de receber um presente. E com todos os colegas de seleção a observarem-no, entre os quais Diogo Jota.
Esta semana, a turma das Quinas reencontrou-se pela primeira vez desde esse acontecimento. E o momento devia ser de festa, depois daquela difícil conquista, nas grandes penalidades, frente à Espanha.
Contudo, se há três meses Cristiano Ronaldo se mostrou radiante, desta vez, na Cidade do Futebol, estava notoriamente abatido. Ele e toda a seleção. Afinal, faltava ali – pelo menos fisicamente – um dos obreiros dessa vitória. Alguém insubstituível: Diogo Jota, que morreu nem um mês depois desse jogo, na noite de 2 para 3 de julho, juntamente com o irmão André Silva, num trágico acidente de viação.
A Federação Portuguesa de Futebol homenageou-o. A ele e a Jorge Costa, outro eterno da seleção nacional, que morreu no dia 5 de agosto, aos 53 anos.
Desde esta terça-feira, figuram ambos, através de duas estátuas, na Praça dos Heróis, na Cidade do Futebol. Estão lá os seus nomes e os seus números: o 21 de Diogo Jota e o 2 de Jorge Costa.
“Este será um espaço em que iremos homenagear todos aqueles que, pelos seus desempenhos, dentro de campo ou fora dele, contribuíram para o engrandecimento do futebol português. Um espaço que será aberto ao público para que todos possam, também, passar a prestar-lhes homenagem. Porque heróis como o Diogo e como o Jorge não são só nossos. São de todos“, afirmou Pedro Proença, presidente da FPF.
A Praça dos Heróis pode ser visitada gratuitamente a partir desta quarta-feira, entre as 14:00 e as 17:00 horas.