Vamos lá falar de futebol com assertividade.
1) Comecou logo tudo errado com a escolha do treinador, na forma como foi efetuada;
2) Perdemos liderança no balneário, com a saida de Pepe, faltam referência fortes no balneário;
3) Modelo de jogo diferente, face ao modelo já enraizado por SC. Esta época a nossa forma de jogar é completamente diferente, na minha otica, muito menos objectiva;
4) Jogadores sem uma orientação. Espero que o novo treinador, tenha o carisma necessário para incutir uma orientação vencedora;
5) Os problemas financeiros do clube que em nada abonam a favor da estabilidade.
6) Adeptos completamente divididos;
Parabéns pelo post.
Permite-me argumentar:
1 - Verdade. Ficamos até muito tarde reféns de um ex-treinador que tinha a faca e o queijo na mão. Pré-epoca por água abaixo. Solução de treinador, acredito, de recurso porque teria de aceitar certos compromissos (jogadores a jogarem por decreto etc...) que outros não aceitariam.
2 - Pepe foi líder o ano passado. Mas na seleção. Aqui começou de cabeça perdida na Supertaça e depois foi um somatório de erros e más decisões, a culminar com um "estagio" pré final da Taça. Líder?
3 - No início jogamos diferentes de SC e para melhor a meu ver: equipa com mais posse de bola, 3 médios marcados etc... Depois caímos no mesmo estilo de equipa. Hoje tivemos um jogo que foi fotocópia tactica do SC. Claro está, que sem bombo na frente porque já há muito que as equipas aprenderam a defender atrás. E as bolas paradas também VB não resolveu o problema.
4 - Obvio. Treinador VB sem mão. Provavelmente ferida a liderança pela titularidade sem mérito que foi dando. Ao primeiro desaire, lagartos, perdeu a mão, recuou, e voltou aos "meninos" do passado. Perdeu a face com os novos e com os velhos. Direção a assobiar.
5 - Mas que parece que por vezes nos esquecemos. Na Liga há centrais avaliados em 1 milhao que faziam igual ou melhor que Djaló. Não temos um "trinco", mas há um moço por aí, Holgrove, que deve custar 1 milhão? Que daria um jeitasso.
6 - Sim. Mas não se percebe que o passado a que alguns queriam regressar implicava não ter futuro.