Pedro Chagas Freitas
16 h ·
O Vitória tem o melhor treinador de Portugal. Não preciso de falinhas mansas, de meias-palavras, para escrevê-lo com clareza: Rui Borges é o melhor treinador do campeonato português. Tem carisma, qualidade, tacticamente é fortíssimo, mentalmente não é menos; tem uma ideia, uma visão, uma forma de lidar com o grupo de jogadores que dirige que lhes oferece a maior das metamorfoses: transforma-os numa identidade, numa máquina feita de alma, de competência, de uma pitada, arrisco, de génio.
Rui Borges não chegou aqui por acaso, nem por cunhas ou favores. Chegou porque trabalhou, porque acreditou, porque teve coragem de ir pelos caminhos difíceis, os que exigem mais suor do que holofotes. O seu percurso é uma lição para todos: talento sem trabalho não passa de potencial desperdiçado; trabalho sem mérito não se sustenta.
Num mundo tantas vezes dominado pelos mesmos nomes, pelas mesmas narrativas, Rui Borges ergue-se como um exemplo de que o mérito ainda pode vencer. E isso, mais do que os títulos, é a verdadeira grandeza.
Rui Borges é o melhor treinador de Portugal. Há quanto tempo os vitorianos não podiam, com propriedade, dizer algo assim? É tempo de aproveitar. Pode não ser por muito tempo, mas já valeu a pena. Obrigado, Rui, por lembrares ao país que grandeza não é ter mais dinheiro, mais capas de jornais. Que se lixem os números; o que conta são os olhos a brilhar nas bancadas.
16 h ·
O Vitória tem o melhor treinador de Portugal. Não preciso de falinhas mansas, de meias-palavras, para escrevê-lo com clareza: Rui Borges é o melhor treinador do campeonato português. Tem carisma, qualidade, tacticamente é fortíssimo, mentalmente não é menos; tem uma ideia, uma visão, uma forma de lidar com o grupo de jogadores que dirige que lhes oferece a maior das metamorfoses: transforma-os numa identidade, numa máquina feita de alma, de competência, de uma pitada, arrisco, de génio.
Rui Borges não chegou aqui por acaso, nem por cunhas ou favores. Chegou porque trabalhou, porque acreditou, porque teve coragem de ir pelos caminhos difíceis, os que exigem mais suor do que holofotes. O seu percurso é uma lição para todos: talento sem trabalho não passa de potencial desperdiçado; trabalho sem mérito não se sustenta.
Num mundo tantas vezes dominado pelos mesmos nomes, pelas mesmas narrativas, Rui Borges ergue-se como um exemplo de que o mérito ainda pode vencer. E isso, mais do que os títulos, é a verdadeira grandeza.
Rui Borges é o melhor treinador de Portugal. Há quanto tempo os vitorianos não podiam, com propriedade, dizer algo assim? É tempo de aproveitar. Pode não ser por muito tempo, mas já valeu a pena. Obrigado, Rui, por lembrares ao país que grandeza não é ter mais dinheiro, mais capas de jornais. Que se lixem os números; o que conta são os olhos a brilhar nas bancadas.