Belas Mulheres

AjpAlmeida

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Ó vós, donzelas de formas generosas e curvas feitas para o delírio, que andais por este mundo como deusas de carne e desejo, não sabe o poeta se vos deve louvar ou pecar convosco. Cada passo vosso é uma promessa de perdição, cada sorriso, um convite velado à transgressão mais doce.
Quem vos olha, sente-se logo cativo da vossa presença, como um navio que se perde nas águas cálidas de um mar proibido. Que culpa tem este vosso servo, senão desejar enlaçar-vos, como um verso atrevido que roça a pele do papel? Ah, mas que papel é suficiente para tamanha poesia encarnada?
Vossos braços prometem mais calor que mil fogueiras, e vossos lábios, tão rubros e carnudos, são como frutos que o próprio Éden teria invejado. Que me enforquem os moralistas e me condenem os santos, pois diante de tamanha tentação, não há virtude que resista, nem pecado que não valha a pena cometer.
Vinde, pois, e deixai que o poeta vos renda não apenas palavras, mas também mãos, lábios e todo o ardor que o peito pode oferecer. Que o destino seja escrito em vossas coxas roliças, e o êxtase, selado no vosso abraço sem fim.
 

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Arquibancada
16 Junho 2017
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Ó vós, donzelas de formas generosas e curvas feitas para o delírio, que andais por este mundo como deusas de carne e desejo, não sabe o poeta se vos deve louvar ou pecar convosco. Cada passo vosso é uma promessa de perdição, cada sorriso, um convite velado à transgressão mais doce.
Quem vos olha, sente-se logo cativo da vossa presença, como um navio que se perde nas águas cálidas de um mar proibido. Que culpa tem este vosso servo, senão desejar enlaçar-vos, como um verso atrevido que roça a pele do papel? Ah, mas que papel é suficiente para tamanha poesia encarnada?
Vossos braços prometem mais calor que mil fogueiras, e vossos lábios, tão rubros e carnudos, são como frutos que o próprio Éden teria invejado. Que me enforquem os moralistas e me condenem os santos, pois diante de tamanha tentação, não há virtude que resista, nem pecado que não valha a pena cometer.
Vinde, pois, e deixai que o poeta vos renda não apenas palavras, mas também mãos, lábios e todo o ardor que o peito pode oferecer. Que o destino seja escrito em vossas coxas roliças, e o êxtase, selado no vosso abraço sem fim.
Temos poeta. Coisa mais linda!

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