“Há qualquer coisa diferente no FC Porto”
João Pinto e Rui Barros estiveram entre os antigos jogadores que visitaram a exposição temporária do Museu sobre os 25 anos do Penta
A poucos dias de o FC Porto celebrar o 131.º aniversário e o Museu festejar o 11. º, João Pinto e Rui Barros juntaram-se a Semedo e a Bandeirinha na visita à exposição temporária sobre os 25 anos do Penta, que termina no final de outubro.
Rodeado de elementos pertencentes a um período inédito do futebol português, o Eterno Capitão começou por esclarecer que “num clube como o FC Porto, sabe sempre bem ganhar”, “ainda para mais contribuir para um feito que, em Portugal, só este clube conseguiu como foi a conquista do Penta”. Para o lateral direito, tudo se resumiu a “trabalhar muito, ter grandes equipas e grandes treinadores”. Este será o segredo para no futuro as vitrines azuis e brancas continuarem a arrecadar troféus: “Para vencer ao longo dos anos, o FC Porto terá que ter boas equipas, bem orientadas, não só no banco como também à frente do clube”.
Rever as memórias de um sucesso sem igual é “um momento de orgulho e de satisfação” para Rui Barros, que participou nos cinco títulos conquistados entre 1994 e 1999. “Mais alegria” dá ainda que “nenhum clube em Portugal tenha ganho o Penta” depois desse período.A chave para este êxito e para os que se avizinham, na ótica do antigo craque, está intimamente ligada ao ADN do clube, que tem “qualquer coisa diferente”: “Só mesmo quem está cá e quem passa nas ruas vê a paixão que as pessoas têm por este clube. Os jogadores, quando chegam cá, já sabem o que é o FC Porto e por isso não adormecem, lutam por aquilo que sabem que as pessoas lá fora também vão exigir. Por isso é um clube ganhador e vai continuar a ser”.
João Pinto
“Num clube como o FC Porto, sabe sempre bem ganhar. Ainda para mais contribuir para um feito que, em Portugal, só este clube conseguiu como foi a conquista do Penta. Sabíamos que para ganhar teríamos que trabalhar muito, ter grandes equipas e grandes treinadores. Será sempre assim. Para vencer ao longo dos anos, o FC Porto terá que ter boas equipas, bem orientadas, não só no banco como também à frente do clube. Só a pensar dessa forma é que poderá continuar na conquista de êxitos e de muitos títulos. Lembro-me de um episódio em que o Zorbi, quando chegou aqui, foi buscar o equipamento para treinar e vinha com pitões de borracha e sem caneleiras. Eu virei-me para ele e disse: ‘olha que isto aqui não é assim, espera aí um bocadinho e vais ver como eu vou levar’. Quando ele viu as minhas botas com pitões enormes de alumínio e as caneleiras quase até ao joelho também foi mudar. São coisas como essas que fizeram com que o FC Porto lutasse de igual para igual com os mais diretos adversários.”
Rui Barros
“É um momento de orgulho e de satisfação. Quando se gosta do clube e se nasceu para isto, quando se nasceu azul e branco, dá realmente ainda mais alegria que ao fim destes anos nenhum clube em Portugal tenha ganho o Penta e isso deve ser uma satisfação para todos, não só para mim que ganhei os cinco anos. Mesmo quando eu saí para o estrangeiro falavam do FC Porto, da maneira como vivemos o futebol, não só os jogadores, mas em termos de massa associativa. As pessoas ficam admiradas como um clube como o FC Porto conseguiu ganhar os títulos que conquistou, a nível internacional, nacional, tudo. Por isso há qualquer coisa diferente. Só mesmo quem está cá e quem passa nas ruas vê a paixão que as pessoas têm por este clube. Os jogadores, quando chegam cá, já sabem o que é o FC Porto e por isso não adormecem, lutam por aquilo que sabem que as pessoas lá fora também vão exigir. Por isso é um clube ganhador e vai continuar a ser, espero por muitos e muitos anos.”
João Pinto e Rui Barros estiveram entre os antigos jogadores que visitaram a exposição temporária do Museu sobre os 25 anos do Penta
A poucos dias de o FC Porto celebrar o 131.º aniversário e o Museu festejar o 11. º, João Pinto e Rui Barros juntaram-se a Semedo e a Bandeirinha na visita à exposição temporária sobre os 25 anos do Penta, que termina no final de outubro.
Rodeado de elementos pertencentes a um período inédito do futebol português, o Eterno Capitão começou por esclarecer que “num clube como o FC Porto, sabe sempre bem ganhar”, “ainda para mais contribuir para um feito que, em Portugal, só este clube conseguiu como foi a conquista do Penta”. Para o lateral direito, tudo se resumiu a “trabalhar muito, ter grandes equipas e grandes treinadores”. Este será o segredo para no futuro as vitrines azuis e brancas continuarem a arrecadar troféus: “Para vencer ao longo dos anos, o FC Porto terá que ter boas equipas, bem orientadas, não só no banco como também à frente do clube”.
Rever as memórias de um sucesso sem igual é “um momento de orgulho e de satisfação” para Rui Barros, que participou nos cinco títulos conquistados entre 1994 e 1999. “Mais alegria” dá ainda que “nenhum clube em Portugal tenha ganho o Penta” depois desse período.A chave para este êxito e para os que se avizinham, na ótica do antigo craque, está intimamente ligada ao ADN do clube, que tem “qualquer coisa diferente”: “Só mesmo quem está cá e quem passa nas ruas vê a paixão que as pessoas têm por este clube. Os jogadores, quando chegam cá, já sabem o que é o FC Porto e por isso não adormecem, lutam por aquilo que sabem que as pessoas lá fora também vão exigir. Por isso é um clube ganhador e vai continuar a ser”.
João Pinto
“Num clube como o FC Porto, sabe sempre bem ganhar. Ainda para mais contribuir para um feito que, em Portugal, só este clube conseguiu como foi a conquista do Penta. Sabíamos que para ganhar teríamos que trabalhar muito, ter grandes equipas e grandes treinadores. Será sempre assim. Para vencer ao longo dos anos, o FC Porto terá que ter boas equipas, bem orientadas, não só no banco como também à frente do clube. Só a pensar dessa forma é que poderá continuar na conquista de êxitos e de muitos títulos. Lembro-me de um episódio em que o Zorbi, quando chegou aqui, foi buscar o equipamento para treinar e vinha com pitões de borracha e sem caneleiras. Eu virei-me para ele e disse: ‘olha que isto aqui não é assim, espera aí um bocadinho e vais ver como eu vou levar’. Quando ele viu as minhas botas com pitões enormes de alumínio e as caneleiras quase até ao joelho também foi mudar. São coisas como essas que fizeram com que o FC Porto lutasse de igual para igual com os mais diretos adversários.”
Rui Barros
“É um momento de orgulho e de satisfação. Quando se gosta do clube e se nasceu para isto, quando se nasceu azul e branco, dá realmente ainda mais alegria que ao fim destes anos nenhum clube em Portugal tenha ganho o Penta e isso deve ser uma satisfação para todos, não só para mim que ganhei os cinco anos. Mesmo quando eu saí para o estrangeiro falavam do FC Porto, da maneira como vivemos o futebol, não só os jogadores, mas em termos de massa associativa. As pessoas ficam admiradas como um clube como o FC Porto conseguiu ganhar os títulos que conquistou, a nível internacional, nacional, tudo. Por isso há qualquer coisa diferente. Só mesmo quem está cá e quem passa nas ruas vê a paixão que as pessoas têm por este clube. Os jogadores, quando chegam cá, já sabem o que é o FC Porto e por isso não adormecem, lutam por aquilo que sabem que as pessoas lá fora também vão exigir. Por isso é um clube ganhador e vai continuar a ser, espero por muitos e muitos anos.”
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