Espanha, 7 anos depois, de volta ao teto do mundo em Novara.
Cabestany, finalmente a vencer um Mundial. Na sua despedida.
Espanha aproveitou mais uma entrada a frio de Conti e a repetida desorganização defensiva argentina. 0-2 após 3 min com Carballeira e obviamente, Pau Bargalló. Depois foi mais coletiva e granítica e dominou taticamente pelo método de Cabestany.
Argentina pagou demais mais um mau arranque. Desatentos e esquecidos nas marcações, "facilmente" atraídos ao portador. Não de hoje.
Dispersos ofensivamente, insistindo na garra de magia individual. Ordoñez ainda fascinou com aquele soberbo 1-2 a amortecer e dar tacada, tudo no ar, em plena área, reacendendo a esperança mesmo a fechar a 1ª parte.
Mas faltou depois mais transcendência e clareza em momentos chave. Nolito longe do seu melhor. E já não há Nicolía nem Pablito...Nesta dimensão e pressão máximas, Navarro, Bridge, Mena, Rampulla, ainda estão "verdes" no cravo do seu enorme requinte. Mena quis tanto, jogou tanto, impressionante como vira e revira em super ritmo, naquele baixo centro de gravidade.
Na soberania de Páez, sobrou sempre o nervo e caráter para nunca deixar morrer a ilusão. Mas não foi possível. Final triste para Nalo no seu mais que provável adeus.
Fim de festa na histórica Novara, capital do hóquei mundial durante as últimas semanas. Passou tudo demasiado rápido...