“No FC Porto, a obrigação de ganhar está sempre presente”
João Brandão anteviu o FC Porto B-União de Leiria, da 4.ª jornada da segunda liga (domingo, 18h00)
Saídos de Viseu com uma derrota em que a “falta de eficácia foi penalizadora”, os bês portistas vão agora tentar mudar o chip frente à União de Leiria (domingo, 18h00, Porto Canal), “uma equipa extremamente competitiva que tem uma estrutura defensiva bastante forte e um volume ofensivo interessante”.
“A obrigação de ganhar está sempre presente” no clube e “nada melhor que ganhar muitas vezes” para cultivar “esse hábito”, explica João Brandão, treinador que pretende aliar “a qualidade de jogo à eficácia” para somar o primeiro triunfo no campeonato.
Há caras novas na “equipa extremamente jovem” que orienta, a mais recente Ángel Alárcon, que assinou contrato esta sexta-feira e é avaliado pelo técnico como um atleta “extremamente útil para a equipa por trazer qualidades e competências diferentes para o jogo coletivo”: “É um jogador extremamente rápido, potente, consegue ter um envolvimento bom naquilo que é o drible mas também na finalização e na eficácia do remate, por isso é um jogador que no último terço pode ser diferenciador”.
A análise à derrota em Viseu
“A nossa entrada em jogo foi bastante positiva, impusemos as nossas ideias de jogo e conseguimos controlar e dominar um adversário com enorme qualidade como é o Académico de Viseu. Os golos adversários acabaram depois por surgir em momentos decisivos para nós porque estávamos muito fortes no jogo. Sofremos o primeiro golo e quando estávamos a tentar reentrar no jogo acabamos por sofrer o segundo. Na segunda parte, a falta de eficácia foi penalizadora para nós e é algo que temos de melhorar e de refletir. Temos de trazer para o próximo jogo aquilo que não conseguimos fazer de forma eficiente no jogo na anterior e tentar potenciar e operacionalizar da melhor forma aquilo que conseguimos já fazer de bem.”
Vencer é palavra de ordem
“No FC Porto, a obrigação de ganhar está sempre presente independente de ser equipa B ou equipa A ou um projeto de formação. Queremos trazer essa exigência, que esse culto de vitórias esteja presente na nossa equipa. Para isso, nada melhor do que ganhar muitas vezes para que se cultive essa ideia e esse hábito. A qualidade de jogo associada à eficácia será certamente o segredo para conseguirmos levar de vencido um adversário de grande qualidade como é o Leiria.”
A União de Leiria
“A vitória que eles tiveram em Portimão e pelos números que foram são o melhor cartão de visita que podiam ter. É uma equipa extremamente competitiva, que tem uma estrutura defensiva bastante forte e um volume ofensivo interessante, quer a nível dos números da posse de bola, percentagem de possa de bola, número de oportunidades que cria por jogo, o número de golos marcados também.”
O desenvolvimento dos mais novos
“Nós somos uma equipa extremamente jovem, no último jogo alinhamos com sete juniores, jogamos com 4 jogadores com 17 anos, isso diz bem da juventude desta equipa. Agora o processo é nesse sentido e temos que fazer crescer estes jogadores, trazê-los para uma dimensão coletiva que seja o contexto ideal para potenciar o talento que eles têm.”
Os reforços
“São jogadores que vem com um estado diferente de prontidão para ajudarem a equipa e poderem ter um espaço competitivo, há jogadores que vem com um processo mais a medio/longo prazo, que precisam de ter ainda um entendimento daquilo que é a exigência e a dimensão de jogar na europa, de jogar no FC Porto, num campeonato competitivo como é a segunda liga. No caso do Ángel é um jogador mais pronto e que é muito diferente do perfil daquilo que são os jogadores que nós já tínhamos para a posição.”
Ángel Alarcón
“É um jogador que apresentou a determinada altura do seu processo de formação um potencial enorme, depois teve ali um percalço com algumas lesões que impediram um processo de afirmação mais imediato no futebol profissional, agora tem a nível das suas valências, coisas que os nossos jogadores para aquela posição não tinham e é diferenciado nesse ponto e acho que pode ser extremamente útil para a equipa, por isso mesmo, por trazer qualidades e competências diferentes para o jogo coletivo. É um jogador extremamente rápido, potente, consegue ter um envolvimento bom naquilo que é o drible, mas também na finalização e na eficácia do remate, por isso é um jogador que no último terço pode ser diferenciador.”
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