Os suspeitos do costume
Iván Jaime e Galeno marcaram os golos da vitória do FC Porto nos Açores (2-0)
Duas jornadas, duas vitórias, cinco golos marcados e zero sofridos: assim se resume o arranque de campeonato do FC Porto. Em estreia fora de portas após o triunfo caseiro sobre o Gil Vicente (3-0), os portistas foram a Ponta Delgada bater o Santa Clara por 2-0 e mantiveram o registo imaculado na temporada 2024/25. Os golos que valeram os três pontos e a continuidade na liderança tiveram a assinatura de Iván Jaime, pela terceira vez esta época, e de Galeno, pela quarta.
Vítor Bruno voltou a mexer no onze, lançando Vasco Sousa e Fran Navarro nas vagas de Eustáquio e Gonçalo Borges, e a primeira ocasião pertenceu aos insulares, mas Diogo Costa apareceu em resgate da defesa e manteve a baliza fechada com uma intervenção providencial. O susto fez bem aos Dragões, que reagiram da melhor forma possível: com um golo.
O cronómetro já passava do quarto de hora quando um alívio de Galeno terminou nos pés de Nico González, que galgou metros pelo corredor central e entregou em Iván Jaime. Endiabrado como tem sido hábito, o malaguenho disparou forte, cruzado e rasteiro para o fundo das redes de Gabriel Batista, inaugurando o marcador do Estádio de São Miguel (1-0).
Oito minutos volvidos, aos 24, Iván Jaime descobriu Fran Navarro com um passe açucarado que o avançado recebeu e só perdeu em falta no duelo dentro da área com Alysson. Encarregue de cobrar o respetivo castigo máximo, Galeno bateu o penálti clássico e dilatou a vantagem (2-0) que fez questão de conservar à passagem da meia-hora, quando emendou uma saída em falso de Diogo Costa com um corte em cima da linha de golo. Já dentro do tempo de compensação, Jaime, Nico e Martim desenharam um ataque à futebol de praia que por pouco não resultou no bis do número 17.
Das cabines regressaram os mesmos 22, que passaram a 21 após uma entrada de Adriano Firmino, com a sola da bota sobre o tornozelo de Alan Varela, punida com o cartão vermelho direto por intervenção do VAR Rui Oliveira. Eustáquio rendeu o amarelado Nico González, Pepê entrou para o lugar de Fran Navarro, André Franco e Gonçalo Borges substituíram Vasco Sousa e Iván Jaime e o internacional canadiano obrigou o guarda-redes adversário a sujar o equipamento na primeira chance de que dispôs.
Gonçalo Borges apontou ao ângulo superior já dentro da reta final, porém Gabriel Batista tornou a dizer “presente” e manteve a diferença de dois golos, antes de Rodrigo Venâncio ficar a centímetros de impedir a folha limpa de Diogo Costa e de Vítor Bruno promover a estreia de Toni Martínez. O apito final de Fábio Veríssimo confirmou o desfecho em vigor desde o minuto 25.
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