Está relacionado com o último jogo (e termos perdido o título)..
AA: Sim, é verdade. Muito inglório. Não gosto de dizer que merecíamos ou não, pois o merecer no desporto é um pouco subjetivo. Mereceu quem ganhou, jogando melhor ou pior. Mas sim, não era a forma como me queria despedir do FC Porto. Conquistei muitos títulos e queria sair, pelo menos, com um troféu conquistado. Não foi possível.
Estou a referir-me a esta parte da entrevista:
ZZ: Assim sendo, nunca achou que seria uma decisão tomada de ânimo leve. Era fácil para um jogador deste calibre pensar: 'Já conquistei tudo, sou presença regular na seleção nacional e vou encerrar esta etapa de consciência tranquila'.
AA: Sim, podia ser um dos cenários, mas comigo nunca aconteceu dessa forma. A saída e deliberação revelaram-se muito complicadas, pois foram em circunstâncias... Não é que me obrigaram. Uma pessoa não é obrigada a nada e toma as decisões que quer, mas foram em circunstâncias que me levaram a tal e que tu não podes controlar. Acima de tudo, coloquei a consciência em primeiro lugar.
Texto retirado do zerozero.pt
António Areia é um dos nomes mais importantes da história recente do FC Porto. O ponta direita, atualmente com 34 anos, tornou-se peça fundamental para todos os treinadores que passaram no banco de suplentes portista, clube que representou entre 2015 e 2024, depois de abandonar o Benfica.
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