O que fodeu a as contas todas foi um conjunto de fatores e não um de forma isolada. Foram práticas que já eram anteriores ao período Lopetegui e que culminaram na saída do Dr. Angelino Ferreira por não concordar com o caminho que a SAD queria seguir. No ano do Lopetegui nem se gastou por aí além e acabamos por fazer imensas vendas no verão seguinte. Depois o que acabou por fazer que não cumpríssemos fair-play financeiro foi não vendermos nenhum jogador no ano em que o NES foi contratado, risco assumido pela SAD, assim como a contratação do Oliver Torres por 20M€ que apenas entrou nas contas no ano seguinte. A partir daí foi uma gestão de tentar empurrar erros sucessivos com a barriga para compensar sucessivas asneiras que foram feitas.
Existem vários factores.
Quando Angelino sai estávamos ainda na mentalidade anterior, a do entreposto, quando devíamos estar a avançar para a de scouting apurado e formação.
Quando o Antero aparece a dar entrevistas a dizer que a formação era para as calendas eu já torcia o nariz, porque o filão já estava a acabar e a ficar caro, só não percebia quem não queria e estava encantado com os nossos anos de sucesso, onde o sucesso também escondeu muita "paga de favores a empresários" no meio. Depois foi trocar a figura de um mamão competente com bons contactos por figuras de mamões cujas competências eram apenas mamar e ainda piorou.
Existiram apostas más, como a do Oliver sem dúvida, num ano onde vendemos em baixa. A falta de títulos do período 2013/2014 a 2016/2017 também ajudou pois não houve a valorização de ativos devida, o mercado encolheu para nós, desconfiou, o Mendes aliou-se quase em exclusivo nesse período ao trafica porque foi onde lhe cheirou a dinheiro, é um homem que opera no "sistema" conforme o favorece. Só cá voltou anos mais tarde para fazer o "favor" do Fábio silva.
A partir daí fomos empurrando com a barriga os problemas.
Também foram feitas asneiras com timing de venda de jogadores no período de recuperação desportiva a partir de 2017, sobretudo isso.